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terça-feira, 18 de março de 2014

Genesis: Casa à Beira-Mar

No domingo estava lá eu, fazendo um almoço às 15hs da tarde, e pra embalar todo o esquema, Genesis.

É uma banda de Rock Progressivo, mas à partir da entrada de Phil Collins como vocalista buscou um som um pouco mais pop. Um som que acompanhou a carreira do Collins depois que ele deixou a banda.


Uma das músicas que eu mais gosto está presente na Bacobens Top 500, "Home by the sea". Segundo o próprio Phil, é uma música sobre um ladrão que arromba uma casa, descobrindo depois ser uma prisão assombrada, dentro da qual é capturado e condenado à ouvir suas histórias para o resto da vida.

Curte o som:



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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Filmes Recomendados: Destino em dose dupla.

Alguma vez tu esteve tão insatisfeito com a tua vida que se pôs a pensar em como tudo poderia ter sido diferente? A indagar como alguns pequenos fatos podem ter mudado completamente o rumo da tua vida e em quão impotente parecemos ser diante das "forças do destino"?

Foi assim que Larry Burrows se sentiu quando parecia estar vivendo o que seria o pior dia da sua vida. Em suas próprias palavras "o dia mais estranho da minha vida".


Poster do Filme

O que me fez escrever sobre esse filme foi uma música que escutei, outro dia, na rua. "Only you", dos Platters. A música encerra o filme com um garoto, caminhando derrotado para fora de um campo de baseball após ter errado o home run que daria a vitória para seu time. Na saída um velho lhe diz:


"Não se preocupe tanto com isso. Lembre-se: tu tens a vida toda pela frente. As coisas vão dar certo. Confie em mim."



Larry tinha uma vida pacata: um emprego razoável, uma casa própria, uma esposa que amava, um cachorro companheiro e um grande amigo de infância. Ele só achava a vida dele... pacata demais. De uma forma divertida, o destino dá um jeito num erro de infância que persegue Larry desde e então e ao que ele responsabiliza por sua vida suburbana.

De uma hora para a outra sua vida muda e ele alcança tudo o que desejava. Só que de um jeito indesejado, numa realidade paralela. É a partir daí que a trama se desenrola.

Nos embalos do sempre engraçado James Belushi (K-9, um policial bom pra cachorro, Inferno Vermelho), como Larry, em ótima atuação, com seus diálogos recheados de humor fino e tendo como coadjuvante ninguém menos que Michael Caine (Escape to Victory e a Trilogia Batman Begins), como Mike, em espetacular forma, ainda ao lado de Linda Hamilton (O Exterminador do Futuro), Jon Lovitz (Máquina quase Mortífera, Quero ser grande e 3.000 milhas para o inferno), Rene Russo (Tin Cup, Máquina Mortífera 3 e 4 e The Thomas Crown Affair) e Courtney Cox (Friends), o filme de quase duas horas prende o espectador alternando cenas cômicas misturadas com drama que nos faz refletir.

O que é que queremos da nossa vida? O que é realmente importante? Qualquer que seja a resposta, lembre-se: as coisas vão dar certo.

Assista ao filme abaixo ou clicando no link direto para o Youtube aqui.



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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Tire as costas da parede: aprendendo o que é Funk

Sabe aquela música que te faz querer dançar? Só no groove? Aquela sensação oitentista?

Quem ouvir isso e não tiver uma louca vontade de sair dançando bom sujeito não é. Até eu, com minha ginga só equiparada à de um poste, escrevi esse post me remexendo.

Gênero tipicamente negro, o Funk evoluiu do Soul e do Rhythm and Blues, com influências também do Jazz, incluindo os metais que se ouvem nessa faixa também. Apostando também na psicodelia da guitarra, na batida hipnotizante e no baixo sincopado, receita certa de sucesso, "Get Down on It" levou Kool and the Gang para o Top 10 da Billboard em 1981.

A letra é curta, grossa e repetitiva: tira a bunda da cadeira, tira as costas da parede e te atira. Afinal de contas, é preciso pedir ou mandar? A vontade é maior, com certeza...

Funk, é DISSO que eu tô falando.


Você tem que ficar no groove,
se você quiser que o seu corpo se mexa - me diga babe...



Get Down on It


Oh, what you gonna do ? Do you wanna get down? X4

Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and
Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it

How are you gonna do it if you really don't wanna dance
by standing on the wall - Get your back up off the wall! Tell me
How are you gonna do it if you really don't wanna dance
by standing on the wall - Get your back up off the wall!
'Cause I heard all the people sayin'

Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and - if you really want it - you gotta feel it - get down on it
Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and - baby baby - get on it

I said people, What? What you gonna do?
You gotta get on the groove
If you want your body to move - tell me baby

How are you gonna do it if you really don't wanna dance
by standing on the wall - Get your back up off the wall! Tell me
How are you gonna do it if you really won't take a chance
by standing on the wall - Get your back up off the wall!
'Cause I heard all the people sayin'

Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
When you're dancin'
Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Shadabadabadabadu

Oh, what you gonna do ? Do you wanna get down? What you gonna do?
Get your back up off the wall! Dance! Come on!
Get your back up off the wall! Dance! Come on!

Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and - if you really want it - you gotta feel it - get down on it
Get down on it, (get down on it), get down on it,
Come on and - baby baby .
Get down on it (get down on it) get down on it
Get on it

How are you gonna do if you really don't wanna dance
by standing on the wall - Get your back up off the wall! Tell me, baby
How are you gonna do if you really don't wanna take a chance
by standing on the wall - Get your back up off the wall!
Listen baby

You know it, when you're dancin' yeah!
You show it, oh when you move move move
You know it, oh when you're dancin' yeah!
You show it, as you move across the floor

Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and - if you really want it - you gotta feel it - get down on it
Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and - baby baby - get on it - Shadabadabadabadu

Oh, what you gonna do ? Do you wanna get down? What you gonna do?
Get your back up off the wall! Dance! Come on!
Get your back up off the wall! Dance! Come on!

Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and - if you really want it - you gotta feel it - get down on it
Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and - get down on it - while you're dancin'- get down on it

Get down on it, (Get down on it) get down on it
Oh wow hoh yeah
Get down on it,(Get down on it) get down on it
You move me baby when you move x2
Get your back up off the wall!


Veja aqui a tradução. Agradecimentos especiais à "tradutora" Marina Machado.


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domingo, 13 de outubro de 2013

As eternas propagandas do Universitário

De tempos em tempos aparece na TV (ou até na Internet) um comercial que pela genialidade marca época. Acho que o último grande caso foram as propagandas do Head & Shoulders com o Tio Janjão, que encarou sem vergonha a tarefa.

Mas para nós que vivemos os anos 90 uma série em particular marcou época. Ao misturar questões de múltipla escolha com situações improváveis ou inusitadas da vida o Universitário criou comerciais muito engraçados.

Ainda na época pré-Orkut eu tinha todos salvos num PC antigo do qual perdi todos os arquivos. Graças à Internet, tudo se acha no mundo virtual. Quem me lembrou, postando, foi o amigo Rodrigo Dias. Confira o blog dele clicando aqui. Enfim, seguem abaixo os esquetes.

1 - O Gato:



2 - A namorada do amigo:



3 - Pego no flagra:



4 - Notícia inesperada:



5 - Ato Falho:



6 - Relax no carro do pai:



7 - Muito cedo, porra:



E aí, qual seria a grade de resposta de vocês?!

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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Quem é Sir, nunca perde a Cavalaria.

O que faz de um artista grande é a história indelével que ele escreve. Pode bem ser que muito material desses grandes artistas não cheguem à posteridade, e com certeza muita coisa ruim não vai ter chegado.

Mas ao ouvir "New", single homônimo do novo álbum de Paul McCartney, estou certo de que fã algum do Macca e dos Beatles vai se sentir frustrado.

O álbum, o primeiro de inéditas em seis anos, foi produzido mais de improviso do que de letras escritas, segundo Paul. A música que dá nome ao álbum parece ser uma pista de que tipo de som vai aparecer nas outras onze faixas. A batida lembra muito os Beach Boys e a guitarra lembra muito os Beatles.

Mais uma vez, o véio Macca mostrou que não perdeu a mão. Acertou em cheio. Agora é aguardar o álbum pra conferir se a amostra confere com o restante.

Ouça, abaixo, a faixa "New".



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sábado, 11 de maio de 2013

7 Dicas para ter boas idéias.

Quem nunca precisou de boas idéias? Criatividade às vezes é produto escasso.

O site Jacaré Banguela elencou sete dicas para te ajudar à ter boas idéias. E eles têm know how para isso. Dá uma olhada.


Fonte: Jacaré Banguela


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domingo, 30 de setembro de 2012

Even Worst: A fina flor da Paródia

O dicionário define paródia como uma "reprodução burlesca de qualquer coisa" ou ainda "imitação humorística de música ou obra literária". É claro que fazer paródia de obras desconhecidas não é nada produtivo. A paródia funciona com material de grande popularidade.

É isso que fez o músico Weird Al. Na esteira do espetacular sucesso de Bad, álbum do Michael Jackson, sucesso de público e fracasso de crítica, que vendeu cerca de 45 milhões de cópias, Yankovic foi mais além: lançou o álbum Even Worst (tradução literal, "ainda pior").

Ele ainda caprichou na capa. Veja abaixo a lata da criança.


Um misturado de paródias e músicas originais. E não foi só do Michael Jackson que se alimentou o Yankovic. Billy Idol, George Harrison e Ritchie Valens, dentre outros, não foram poupados. A música "Fat" é a mais conhecida, pelo refrão "I'm Fat, I'm Fat"... Genial...

Veja a lista de faixas:

Lado A:

1. Fat (paródia de "Bad", de Jackson);
2. Stuck in a Closet with Vanna White (faixa inédita);
3. (This Song's Just) Six Words Long (paródia de "Got my mind set on you", de Harrison);
4. You Make Me (original, imitando o estilo de Oingo Boingo);
5. I Thing I'm a Clone Now (paródia de "I Think We're Alone Now", de Tiffany).

Lado B

1. Lasagna (paródia de "La Bamba", de Los Lobos);
2. Melanie (faixa inédita);
3. Alimony (paródia de "Mony Mony", de Idol);
4. Velvet Elvis (original, imitando o estilo de The Police);
5. Twister (original, imitando o estilo de Beastie Boys);
6. Good Old Days (original, imitando o estilo de James Taylor).

Não perca abaixo o álbum completo direto do Youtube.



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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Dia Mundial do Gaúcho: Gritos de Liberdade

Quero celebrar com todos o nosso glorioso 20 de Setembro, o Dia Mundial do Gaúcho!

Quase dois céculos atrás, gente de fibra e raça insurgiu contra a tirania e o centralismo. Com recursos muito aquém daqueles do império, sustentou uma luta por uma década inteira, com vitórias e reveses. Não como uma "Guerra Perdida", mas vencida, porque se aqueles ideais permanecem até hoje, se o gaúcho pode se orgulhar das suas tradições, aquelas lutas transformam-se em pedra angular de nossa história, e porque foi a única oportunidade em que o Império Brazileiro foi obrigado à sentar-se à mesa de negociações.

Uma das marcas da nossas tradições é a Semana Farroupilha, comemorada quase que durante um mês inteiro. Onde os gaúchos confraternizam nos piquetes, com o chimarrão, o churrasco, e também o trago, oras... Ali aflora o que o estado têm de melhor. Neste 15 de Setembro, no Acampamento Farroupilha de Sapucaia do Sul, tive a oportunidade de conhecer um desses pequeninos casos, uma daquelas histórias que fazem arrepiar o pêlo de qualquer queixo duro.

Me acupinchava com um piquete na frente de onde eu estava, e em determinada oportunidade, vi um senhor cabeludo, cabelos negros, bombacha, alpargata, lenço e camisa, e a boina, ajoelhado conversando e brincando com um gurizinho, bem careca e com síndrome de down. E o sorriso denunciava a faceirice do guri.

Curte a carne que os caras assavam.

Na seqüência, prosseguindo com meus planos de comer um churrasco de graça, rsrs, fui falar com este senhor, que nem tão senhor é, estava mais para um moço feito. Bom, desde que eu chegara até quando finalmente saí o cidadão estava se encharcando. Aí conversamos algumas banalidades, e vi que o cupincha segurava o choro. Não demorou à me contar. Naquele da fazia exatamente um ano que perdera sua filha, de seis meses, também portadora de síndrome de down, para a meningite. Contou-me que o piazito chegou, e pediu emprestada a boina. A boina que segundo ele fôra presente do avô. Ao que respondeu a criança (e a razão de tamanha felicidade): "Não vou te emprestar, vou te DAR".

Emocionado fiquei EU, naquele momento e agora. São situações assim que fazem valer à pena manter as tradições e celebrar o 20 de Setembro.

Fiquem com a lindíssima música "Gritos de Liberdade", do Grupo Tradição.



Gritos de Liberdade
Grupo Rodeio


Minuano tironeando a venta dos tauras
Relincho de baguais faíscas ao vento
O brado terrunho do punho farrapo
Num bate cascos medonho ao relento

REFRÃO:
Peleando em favor da pampa a pilcha sovada em tiras
Marcando fronteira provou lealdade
Livrando os trastes da campa na ventania rusguenta
Pranchando adaga a gritos de liberdade
Vento, cavalo, peão (marca de cascos no chão),
Fronteira sem marcação (nosso ideal meu rincão)

Em noites em que o minuano assusta os cavalos
Escuto o tropel dos centauros posteiros
Almas charruas cavalgam coxilhas
Guardando as fronteiras do sul brasileiro

REFRÃO
Peleando em favor da pampa a pilcha sovada em tiras
Marcando fronteira provou lealdade
Livrando os trastes da campa na ventania rusguenta
Pranchando adaga a gritos de liberdade
Vento, cavalo, peão (marca de cascos no chão)
Fronteira sem marcação, (nosso ideal meu rincão)
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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Um Estranho Perfeito e a Vítima da Noite

Essa música têm embalado meus dias, com uma guitarra poderosa, e uma letra que realmente diz alguma coisa...



Uma história de amor. Platônico, talvez. Uma história mágica de um cara que encontra seu auge entre as músicas e os copos - meio cheios meio vazios - de um bar qualquer, e que conhece uma garota como ele.

"Getting crazy on the waltzers but it's the life that i choose
(...)
In a screaming ring of faces i seen her standing in the light
She had a ticket for the races just like me she was a victim of the night
I put a hand upon the lever said let it rock and let it roll"
Eles se divertem, e passam a noite juntos. Mas ela só quer o anonimato e a diversão.

"It's just the danger when you're riding at your own risk
She said you are the perfect stranger she said baby let's keep it like this"
Quando vai embora, algo o impede de impedí-la.
"She took off a silver locket she said remember me by this
She put her hand in my pocket i got a keepsake and a kiss
And in the roar of the dust and diesel i stood and watched her walk away
I could have caught up with her easy enough but something must have made me
Stay"
Mas, ainda que tardiamente, seu coração se rebela, e ele a irá procurar.
"And now i'm searching through these carousels and the carnivalarcades
Searching everywhere from steeplechase to palisades
In any shooting gallery where promises are made
To rock away rock away from cullercoats and whitley bay out to rock away"

Alguns especulam que a música é apenas uma história passageira entre duas pessoas, mas alguns trechos parecem evidenciar o contrário.

"And the big wheel keep on turning neon burning up above
And i'm just high on the world
Come on and take a low ride with me girl
On the tunnel of love
(...)
And girl it looks so pretty to me like it always did
Like the spanish city to me when we were kids"
A roda que continua girando, com a vida que passa, independente de qualquer coisa, de qualquer decisão, erro ou acaso, ela irá girar! E ele, ainda pedindo que ela "dê um rasante (comigo) no Túnel do Amor". Ainda, o início da música faz um sample de "Carousel Waltz", ou Valsa do Carrossel... E ele ainda diz, que tudo ainda parece lindo, como sempre foi...

A guitarra no fim parece dar fim. Na verdade, otimismo!

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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Blog do fotógrafo Gustavo Vara

Uma dica simplória: um blog com fotos em geral tematizadas no Rio Grande do Sul. Simples, mas ótimo. É este o blog do fotógrafo Gustavo Vara.

Veja algumas fotos, abaixo, e acesse clicando aqui.





 



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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Dica da Semana: 1001 Discos Para Ouvir Antes De Morrer

O objetivo deste post não é exatamente falar do livro, mas dada sua extenção, a obra mostrou-se uma obra de referência. São 1001 discos, dos mais diversos ritmos, com lista puxada pelo Rock, Jazz e Blues.


O mais importante de tudo é: o site Radio 3 Net lançou para ouvir online TODOS os álbuns. São 49 páginas, organizadas cronologicamente, à começar com "In the wee small hours", do Sinatra, lançado em 1955. A seleta (ou talvez nem tanto, considerando a mais enxuta "500 álbuns definitivos do Rock 'n Roll", da revista Rolling Stone) e variada lista ainda conta com álbuns brasileiros de artistas como Tom Jobim e Caetano Veloso.

Para acessar a lista, clique aqui.

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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Dica: 5 aplicações Android REALMENTE úteis

Dica de hoje é artigo sobre aplicativos para Android do Blog do Luciano Lessa.

Uma realidade muito bem-vinda em nosso mundo são os smartphones.

Mas, toda tecnologia tem que vir para realizar mudanças positivas, e nos fazer ganhar tempo e produtividade, não?

Leia o artigo completo clicando aqui.

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sábado, 4 de agosto de 2012

Homem de Ferro, Disco de Ouro!

É muito fácil saber quando se têm uma Obra Prima nas mãos. Não é necessário maiores compreensões, basta sentir. É assim com o álbum Paranoid, do Black Sabbath. O mais vendido da banda, uma preciosa Obra Prima que tornou-se referência no estilo da banda, e para muitas outras bandas.

Um dos singles do álbum também tornou-se legendário. O riff da música é um dos mais conhecidos da banda e do Rock em geral. Trata-se de "Iron Man". A voz marcante de Ozzy também ajuda à moldar o que se tornou a música. Talvez seja possível afirmar que Iron Man, ao lado de War Pigs e Paranoid são responsáveis por moldar alguma parcela do Heavy Metal.

"Has he lost his mind?
Can he see or is he blind?"


Curiosidades:

- O single foi certificado Disco de Ouro no Canadá;
- O álbum foi certificado Disco de Ouro no Reino Unido, Platina no Canadá e 4x Platina nos Estados Unidos;
- A música venceu o Grammy Awards de Melhor Performance Heavy Metal em 2000 com uma versão Ao Vivo;
- Foi consideradapelo canal VH1 como a Melhor Música de Heavy Metal da história;
- Está entre as 500 Maiores Músicas de Todos os Tempos, da Revista Rolling Stone, com a posição 317;
- Muitos artistas já fizeram covers da música, entre eles The Cardigans, NOFX, Metallica e Marylin Manson.

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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Tolos Companheiros de Combate!

Algumas bandas têm a rara habilidade de criar um som único e reconhecível, algo como um "DNA". Sob a batuta de Mark Knopfler, o Dire Straits conseguiu isso, e a carreira solo do guitarrista seguiu o mesmo estilo.

Embalado pelo Rock clássico, pelo Blues Rock e com uma pitada de Rock Progressivo, assim como uma guitarra e percussão bastante característica e um ritmo vivo que se transforma em cada acorde, a banda inscreveu seu nome na história do Rock!

Em meio à tantos hits, muitas músicas ganham destaque, e a música de hoje veio parar no Blog por conta da lindíssima letra. Em que pese esta música ter sido escrita sobre a Guerra das Malvinas (uu Falkland's War), músicas desta estirpe costumam ser atemporais. Para mim, sempre vai trazer à lembrança os amigos que "não me desertaram", que o "meu lar são as planícies", e aqueles que já "terem se ferido gravemente".

Por um lado, a música mostra que os laços de união entre soldados (ou metafóricamente, entre companheiros em alguma "jornada") são muito fortes, porque quando a batalha se acirra, a sobrevivência de um está na condição de que cada um deles estaria disposto à dar sua própria vida para salvar a de seu irmão de batalha! Neste momento, o narrador dá um passo para trás, talvez para melhor ver a paisagem, e observa que para cada grupo de soldados unidos, há outro, do outro lado, que compartilha o mesmo sentimento de lealdade, desprendimento e coragem, contra os quais vão se bater uns contra os outros.

Me parece que o tema central é a suprema ironia de que alguns dos maiores atos de lealdade, desprendimento, coragem, bravura e até mesmo de amor se passem sob um cenário de guerra. Que a humanidade não consegue repetir, em tempos de paz, estes sentimentos, e que continuamos nos batendo, uns contra os outros, ainda que "esteja escrito nas estrelas" o quanto nossas semelhanças superam nossas diferenças.


Brothers In Arms
Dire Straits

Those mist covered mountains
Are a home now for me
But my home is the lowlands
And always will be
Some day you'll return to
Your valleys and your farms
And you'll no longer burn
To be brothers in arms

Through these fields of destruction
Baptism of fire
I've whittnessed your suffering
As the battles raged higher
And though they did hurt me so bad
In the fear and alarm
You did not desert me
My brothers in arms

There's so many different worlds
So many different suns
And we have just one world
But we live in different ones

Now the sun's gone to hell
And the moon's riding high
Let me bid you farewell
Every man has to die
But it's written in the starlight
And every line on your palm
We're fools to make war
On our brothers in arms
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terça-feira, 15 de maio de 2012

She Drive's Me Crazy: O Ocaso dos anos 80

Os anos 80 foram fortemente influenciados e marcados pelo rock pesado, o Heavy Metal de Iron Maiden, Judas Priest, Mettalica e Slayer e o Hard Rock de Bon Jovi, Van Halen e Whitesnake (representantes legítimos do Metal Faroca), pelo New Wave e Synthpop e a emergente música eletrônica representada pelo A-Ha, Alphaville, Depeche Mode, The Human League e New Order, e pelo Pop de Michael e Madonna. Dessa mistura satânica emergeria a pitoresca música da década de 80.

Na segunda metade da década, o Pop Rock fortemente influenciado pelo New Wave daria as caras naquele que seria o Ocaso dos anos 90, quando o Grunge de Nirvana e Pearl Jam e o Funk Rock de Red Hot Chili Peppers suplantariam o que restava da década que os precederam.

Talvez até esta música seja um fiel retrato de sua época. A introdução remente às músicas de Depeche Mode ou The Human League, e as guitarras oscilam entre New Sensation de INXS e pegadas mais pesadas de Bon Jovi.

Como seus pares, o clipe é recheado de coreografias e filmagens alternativas O fato é que trata-se do maior sucesso da banda, que também alcançaria o topo das paradas mundiais com "Good Things", mas sua música mais lembrada continua sendo "She Drive's Me Crazy". 


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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Dica da Semana: Otimizar o Desempenho do PC

Além da tradicional obsolescência dos computadores (novos programas lançados, exigindo melhor configuração), a coisa mais normal do mundo é que o computador tenha seu rendimento degradado com o tempo.

Para ajudá-los, abaixo vamos listar algumas pequenas dicas e tarefas que deverão otimizar o desempenho do seu computador, à semelhança de um pequeno tutorial que fizemos algum tempo atrás para limpar seu PC. Leia aqui. Com estas dicas, não será necessário formatar seu computador para tê-lo operando com bom desempenho.

Desinstale programas inúteis ou não utilizados

Uma das coisas que mais fazemos é baixar e instalar algum programa inútil, algum joguinho, ou algum de que precisamos somente num momento. Estes aplicativos ocupam espaço no computador e muitas vezes reduzem a capacidade da máquina.

Uma das opções é usar o Painel de Controle/Programas e Recursos, que no Windows 7 é mais fácil de utilizar, porque já lista por data de instalação, tamanho e até versão. Quem prefere um programa mais avançado, pode usar o Revo Uninstaler, disponível no Baixaki.


Limpando o HD

Em virtude de alguns processos internos, o Windows e alguns Programas criam arquivos temporários que algumas vezes nunca são definitivamente eliminados pelo sistema assim que deixam de ser úteis. Isso, claro, deixa um rastro pelo computador, além de usar o HD inutilmente.

Da mesma forma como a desinstalação, o Windows possui um recurso nativo para isso, que pode ser encontrado clicando com o botão direito do mouse sobre o Disco (o C:, por exemplo), depois clicando em Propriedades, e ainda em "Limpeza de Disco".

Alternativamente, um programa bastante prático é o CCleaner, que pode ser encontrado no Baixaki.


Desfragmentando o Disco

Lembra daquela vez em que você foi organizar seus Documentos? Mexeu um pra cá, recortou pra lá, criou uma pasta aqui, deletou outra ali... Pois é, depois disto, e até com o dia-a-dia, é provável que o disco fique fragmentado. Por isso, desfragmentar o Disco é uma tarefa importante, porém relativamente fácil e rápida. O Windows têm um aplicativo nativo chamado "Desfragmentador de Disco", que pode ser encontrado no Menu Iniciar/Todos os Programas/Acessórios/Ferramentas do Sistema/Desfragmentador


Pessoalmente eu acho o Defrag do Windows suficiente, mas quem quiser uma alternativa, pode adotar o AuslogicDisk Defrag, freeware disponível no Baixaki.

Destivando inicializações desnecessárias

Vários programas são inicializados juntamente com o Windows, e cada programa rodando em paralelo à mais degrada o desempenho do sistema. Desativar alguns deles pode dar um pelo up na capacidade da máquina. No menu Iniciar, digite "msconfig" (no caso do Windows 7), ou insira esse comando no menu Iniciar/Executar. Na aba "Inicialização de Programas", desmarque aqueles que você não precisará que sejam iniciados junto com a máquina.


Cuidado com o sobrepeso

Quanto mais um HD é usado, mais demorada fica qualquer busca de arquivos pelo sistema. Por este motivo, o interessante é sempre racionalizar seu uso. Uma alternativa bacana é a compra de um HD Externo. Um bom modelo, Samsung de 500GB, pode ser achado por até R$ 250,00. Para descobrir quais pastas/arquivos mais consomem memória, existe um software bem bacana, o WinDirStat.

Festa de ícones na Área de Trabalho

Análogamente ao HD, uma Área de Trabalho poluida com muitos ícones e arquivos prejudica o rendimento do computador. Procure limitar o número de ícones lá. Uma dica é sempre que instalar um programa, desmarcar a caixa de "Criar ícone na área de trabalho", caso isso não seja necessário.

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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Hocus Pocus: rock instrumental.

Eu juro que tentei escrever alguma coisa que valesse à pena. Mas o cérebro travou...

Portanto, sem muito nhém, nhém, nhém, vai aí uma música demais, da banda Focus, um rock progressivo, pesado e instrumental... Prestem bem atenção ao riff principal, muito tri...


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sábado, 31 de março de 2012

Dica da Semana: "Todos os Corações do Mundo".

A dica dessa semana, emplena Sexta-Feira, é valiossíssima. "Todos os Corações do Mundo", ou "Two Billion Hearts", na versão em inglês, é o vídeo oficial da Copa de 1994, dirigido pelo cineasta Brasileiro Murilo Salles.

A primeira Copa que assisti com interesse, e uma das melhores que houveram nos últimos anos. À começar pelos protagonistas das Seleções Azarão, como Gheorghe Hagi, da Romênia, Valderrama, da Colômbia, Larsson, da Suécia, Salenko, da Rússia, Roger Milla, de Camarões, Okocha, da Nigéria, Stoichkov, da Bulgária, Hugo Sanchéz, do México, Roy Keane, da Irlanda, o goleiro Preud'homme, belga, dentra tantos outros craques que de coadjuvantes muitas vezes fizeram-se protagonistas.

Stoichkov, que ajudou sua seleção à eliminar a Alemanha, então campeã mundial, numa virada digna de filme. Salenko, que tornou-se o maior artilheiro num jogo único da história das Copas, Roger Milla, que bateu seu próprio recorde tornando-se o homem mais velho à marcar um gol em Copa do Mundo.

Sem contar, claro, os grandes protagonistas de uma história inesquecível. O volante Dunga, imagem da derrota em 90, que daria a volta por cima. O artilheiro Romário, convocado quase no apagar das luzes das Eliminatórias para salvar o Brasil do vexame e não classificar-se para a Copa. Pelos vice-campeões, o craque Roberto Baggio, protagonista da derrota, e Gianluca Pagliucca, salvo pela num lance que tornou-se mitológico. Bergkamp e Ronald de Boer, pela Holanda. A Argentina, recheada de craques, eliminada nas Oitavas pela Romênia de Hagi, contando com Batistuta, Caniggia, Redondo e Maradona, o craque indomável, expulso da Copa por Dopping. A Fúria Expanhola, eterna candidata, envergando jogadores do porte de Zubizarreta, Hierro, Guardiola, eliminada nas Quartas. A envelhecida seleção alemã, com sua primeira Copa como país unificado, ostentando ainda o título, e contando com jogadores como Rudi "Tante Käthe" Völler, Jürgen "Golden Bomber" Klinsmann - ambos posteriormente treinadores da Nationalelf -, Lothar Matthäus, e Mathias Sammer, jogador da extinta Seleção de Futebol da República Democrática Alemã.

Na casa-mata, ficaram treinadores como Parreira, campeão, Berti Vogts, da Alemanha, lateral-direito campeão do Mundo em 74, Javier Clemente, pela Fúria, Alfio Basile, pelos hermanos.

Vejam abaixo o vídeo, que é um excelente vídeo, e que à quem tenha visto a Copa de 94, não poderá deixar de arrepiar.














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sábado, 17 de março de 2012

Blackmore, o Mala

Que o Deep Purple é uma das maiores bandas da história, todo mundo sabe. Que eles são Vovôs do Heavy Metal, nem todo mundo sabe. Que eles são fãs do futebol e desfilaram sua "habilidade" em gramados brasileiros, e fardando o tradicional uniforme tricolor, em preto, azul e branco, bom, isso quase ninguém sabe...

Em 1993, eles vieram ao Brasil, para alguns shows, e a história contada abaixo foi retirada de uma edição da Revista Placar.

"Quando o Deep Purple tocou no Brasil pela primeira vez, eu trabalhava na Folha e fiquei todo empolgado para entrevistar os caras. Afinal, Machine Head e Live In London tinham me ajudado a superar o tédio do ginásio, e Blackmore sempre foi um de meus guitarristas prediletos (na minha turma, só de sabbathmaníacos, ele perdia todo ano a eleição dos melhores para Tony Iommi).
Fiquei chateado ao descobrir que Blackmore não daria entrevistas. Ele ficou enfurnado na suíte cinco estrelas enquanto eu conversava com Roger Glover e Ian Paice,  dois dos caras mais legais e simpáticos do planeta. Descobri que eles estavam a fim de armar uma pelada, e me prontifiquei a ajudar. Arrumei um campo num sítio em Embu, e marcamos um jogo para uma manhã de sábado. Foi aí que meus problemas com o Blackmore começaram.

O cara era fanático por futebol, e queria jogar de qualquer maneira. Mas começou a fazer umas exigências bizarras. O empresário da banda me ligou, desesperado:

- O Ritchie perguntou se o lugar tem um vestiário separado onde ele possa se trocar sozinho.
- É lógico – eu disse, mentindo, pois nunca havia posto os pés no lugar.
- Ele quer escolher os times…
- Tudo bem…
- Tem mais uma coisa: ele exige que o time dele jogue com camisas azuis e pretas!

Disse para o empresário que o único time preto e azul do Brasil era o Grêmio. O infeliz rodou a cidade toda até achar um jogo de camisas do Grêmio.

No sábado encontrei os caras no hotel. Havia chamado vários amigos, alguns deles funcionários da Folha. O empresário da banda alugou um microônibus para levar os peladeiros. Só havia um problema: Blackmore queria ir sozinho numa Mercedes dourada (exigência dele), meia hora antes dos outros. Alugaram a tal Mercedes, dei o endereço para o motorista, e lá se foi o baú.

Quando nosso ônibus chegou no Embu, a Mercedes ainda não havia chegado. Esperamos mais uns 45 minutos, e nada. O empresário já estava pensando em ligar pra polícia quando o carro apareceu. O idiota do motorista havia se perdido e foi parar no meio de uma favela. Disse que quase deixou Blackmore por lá mesmo.

Começando o jogo, Blackmore assumiu sua posição na extrema esquerda, banheira avançada, de onde não saiu mais. Ele só dirigia a palavra seu guarda-costas, um sujeito esquisitão que parecia o Ovelha, aquele cantor brega. Quando o guitarrista queria reclamar de alguém que não havia passado a bola, ele falava para o Ovelha e esse retransmitia o recado.

- Ritchie quer que passe a bola pra ele!
- Ritchie quer bater o próximo escanteio!
- Ritchie está reclamando porque ainda não marcou um gol!

Todo mundo logo ficou de saco cheio do mala. Fizemos um pacto pra ninguém lhe dar mais um passe sequer. A fruta ficou aflita, bateu o pezinho, deu chilique e reclamou à beça pro Ovelha. Um motorista da Folha, já no final do jogo, deu uma entrada criminosa – porém merecida – no mala, jogando o cara uns dois metros pra fora do campo. Todo mundo se escangalhou de rir. Depois fomos a um churrasco com Paice, Glover e Jon Lord – que, aliás, nem entrou em campo e ficou de fora comendo lingüiça. Blackmore se enfiou na Mercedes e foi embora. Ainda bem.

(André Barcinski)"


Para finalizar o post, colo uma música do álbum "The Battle Rages On", faixa-título, que em tese é do período da visita do Deep Purple ao Brasil.


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quarta-feira, 14 de março de 2012

Onde a Cerveja Jorra e os Homens Vomitam.

Eu sei que esse mês estou devendo uns posts, mas ouvi essa música no auto e não pude me conter: eu TINHA que escrever sobre ela.

Men At Work explodiu para o mundo no início do verão australiano de 1981, com seu álbum "Business as Usual".

Com esse álbum, e sucessos como "Who can it be now?", "Be good Johnny", a banda chega ao topo das paradas na Austrália e Nova Zelândia, mas duas tentativas falharam em convencer a Columbia, gravadora do grupo, à lançar o álbum nos Estados Unidos. Com a insistência de seu agente, a sorte do grupo mudou, seu som varreu a América após seu lançamento, finalmente, em Abril de 82. Foi arrebatador. "Who can it be now?" e "Down Under" alcançaram, inapelávelmente, o topo das paradas americanas, o álbum permaneceu 15 semanas no topo das vendas nos EUA, e cinco semanas na parada de vendas do Reino Unido.

Com um sucesso tão estrondoso, eles levaram com facilidade o Grammy de Artista Revelação, batendo para isso Asia, banda britânida de Rock Progressivo e Hard Rock (que merecerá, futuramente, um post), Jennifer Holliday, The Human League, renomado grupo de música eletrônica, e uma banda americana chamada Stray Cats. Nesse álbum, o som que mixava o New Wave oitentista, Surf Rock e uma pegada Reggae seria seu cartão de visitas, com uma sonoridade e musicalidade bastante única e peculiar.

Seu segundo álbum não foi tão bem sucedido comercialmente, mas os sucessos de "Overkill" e "It's a Mistake" colocaram a banda definitivamente entre as maiores de seu país, e uma das maiores de sua época.

Mas a banda é definitivamente mais conhecida pela música Down Under. À primeira vista, pensamos que quando a letra foi escrita, os caras estavam chapadões. Mas com uma visão mais crítica e detalhada... bem, aí essa idéia se fortalece, hehe... Vejamos bem, uma "viajando numa Kombi enguiçada, a cabeça cheia de zumbis", chapadões. "Conheci uma mulher estranha, ela me deixou nervoso, me levou para dentro e me deu café da manhã". MEGA chapadões.

De qualquer modo, a música fala sobre australianos, orgulhosos de sua pátria, viajando pelos quatro cantos do mundo, sobre a imposição da cultura estrangeira, e o "saque" do país. Nas palavras do letrista, Colin Hay:
"O refrão é realmente sobre a venda da Austrália, em muitos aspectos, o desenvolvimento ao longo do país Era uma canção sobre a perda do espírito em que país é realmente sobre a pilhagem do país, por pessoas gananciosas. É, em última análise sobre a comemoração do país, mas não de uma forma nacionalista e não em um sentido patriotismo. É muito mais do que isso."
O vídeo nos ajuda à compreender mais o espírito da música, sobre australianos viajando pelo mundo, com sua particular visão do "Down Under" (que representa a Austrália), usando então essas caricaturas, uma Kombi enguiçada, um belga de 1,95m, a "mulher estranha", a ida à Bombaim, mostrando uma certa surpresa, um modo intrigado de ver o resto do mundo, e com isso mostrando o orgulho dos valores e riquezas australianas, como em "Você está me tentando porque eu venho de uma terra de fartura?", ou então em "Onde a cerveja jorra e os homens vomitam", que também pode significar um certo asco com relação aos "homens que saqueiam", representando a política local, e a interação da Austrália com interesses mesquinhos de estrangeiros e a dominação cultural imposta pelas grandes potências.

Sobre a construção da música, Hay escreve:

"É uma música muito importante para mim. Sempre senti como uma canção forte, desde o início. Originalmente, a idéia surgiu a partir de um de riff de baixo que Ron Strykert, o guitarrista de Men at Work, registrou em uma pequena demonstração em casa cassete. Era apenas um pouco riff de baixo com um pouco de percussão que ele tocou em garrafas que foram enchidas com água em diferentes graus para obter notas diferentes. Foi um groove muito intrigante. Eu realmente amei, ele tinha uma verdadeira qualidade de transe. Eu costumava ouvir no carro o tempo todo. Quando eu estava dirigindo ao longo de uma via em Melbourne, os acordes pularam para fora e um par de dias depois, eu escrevi os versos."
A música se tornou um hino local extra-oficialmente. No encerramento das Olimpiadas de Sidney, 2000, ela foi escolhida para musicar o fim dos jogos. Abaixo, segue o vídeo do clipe, com a referência, logo no início, à percussão com as garrafas cheias de água, e algumas passagens da música. Um clipe muito mal feito, o que o torna mais interessante ainda. Com o clipe, o espírito da música parece se tornar mais claro. Mais abaixo, o vídeo da música em performance no encerramento dos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000, provando o valor que a mesma possui para o grande povo australiano.


Down Under
Men At Work


Travelling in a fried-out Kombi
On a hippie trail, head full of zombie
I met a strange lady, she made me nervous
She took me in and gave me breakfast
And she said,

"Do you come from a land down under
Where women glow and men plunder
Can't you hear, can't you hear the thunder
You better run, you better take cover."

Buying bread from a man in Brussels
He was six foot four and full of muscle
I said, "Do you speak-a my language?"
He just smiled and gave me a Vegemite sandwich
And he said,

"I come from a land down under
Where beer does flow and men chunder
Can't you hear, can't you hear the thunder
You better run, you better take cover."

Lying in a den in Bombay
Slack jaw, not much to say
I said to the man, "Are you trying to tempt me
Because I come from the land of plenty?"
And he said, 

"Oh! Do you come from a land down under (oh yeah yeah)
Where women glow and men plunder
Can't you hear, can't you hear the thunder
You better run, you better take cover."


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