Mostrando postagens com marcador Homens que devemos conhecer. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Homens que devemos conhecer. Mostrar todas as postagens

domingo, 22 de setembro de 2013

Homens que devemos conhecer: Hiroshi Yamauchi

Quem quer que leia este artigo não poderá passar incólume às lembranças de personagens como os Mário e seu irmão Luigi, Donkey Kong, Link e a princesa Zelda, Mega Man, e tantos outros.

O homenageado de hoje faleceu no último dia 19. Tendo comandado durante 53 anos a empresa criada por seu avô, transformou uma então pequena empresa fabricante de cartas de jogo em uma poderosa corporação dos jogos eletrônicos.

Desde 1949 quando assumiu a companhia até os anos 60 estava à procura de novos negócios para investir. Chegara à conclusão que o mercado para suas cartas era limitado. Criou então negócios de táxis, hotéis, alimentos pré-prontos, etc... Em 1966, após as Olimpíadas de Tokyo, a venda de baralhos teve uma súbita queda afetando o valor de mercado da Nintendo. Assim, ele se aventurou no ramo de brinquedos, como a Ultra Hand - desenvolvida no tempo livre do engenheiro Gunpei Yokoi -, entre outras, com sucesso moderado, mas sem conseguir crescer com velocidade necessária.



Em 1974 ele fechou sua primeira parceria no ramo de consoles, para a fabricação e distribuição do Magnavox Odissey no Japão. Em 77 lança seu primeiro console próprio, o Color TV Game, que teve seis versões diferentes. No mesmo ano contratou o desenvolvedor Shigeru Miyamoto, que formaria junto com o próprio Yammauchi e o engenheiro Yokoi a tríade que mudaria a história da indústria de jogos.




Ainda em 77 a Atari lançava seu 2600, entre os mais bem sucedidos consoles da história. Mas sua versão japonesa só estrearia em 1983, mesmo ano em que a Nintendo lançava seu Famicom, abreviação de Family Computer, na época já muito mais avançado do que o concorrente americano. No ano anterior a Atari lançava o sucessor do 2600 nos EUA, tratava-se do Atari 5200, que ainda não era um console de terceira geração. Estava decretada a derrocada da Atari no mundo dos consoles.


Famicom



O Famicom parecia estranhíssimo do ponto de vista do desing e das cores utilizadas. Mas dois anos depois ele seria lançado nos EUA, com um padrão de cores e desing diferente, e outro nome: Nintendo Entertainment System. Ou NES. Ou Nintendinho para os brasileiros.


O Nintendo Entertainment System

O Nintendo era lançado com o jogo Super Mario Bros., e contou ainda com grandes nomes dos jogos e que o tornaram um sucesso: a franquia Donkey Kong, Final Fantasy, Metal Gear, entre outros. O NES/Famicom vendeu mais de 61 milhões de unidades ao redor do mundo, excluindo-se daí as mais de 300 versões clone que surgiram por toda a parte.

Já um pouco cansado, e sentindo a concorrência lhe apertar, a Nintendo deu outra grande tacada: lançou um novo console, o Super Nintendo Entertainment System, ou Super NES. Mais conhecido entre nós brazucas como "Super Nintendo". Um console de quarta geração 16 bits que novamente tinha em seus jogos a maior força para bater a concorrência. Continuava a saga dos irmãos Mário, de Donkey Kong, do guerreiro Link, e com a adição de fortalezas como Top Gear, Street Fighter, F-Zero, Sunset Riders, entre outros. Com 49 milhões de unidades vendidas, o Super Nintendo lograva êxito em seu intento de manter a hegemonia dos consoles, dominando o mercado por mais de 20 anos, até o surgimento do PlayStation em 1994.


O Super Nintendo Entertainment System

Yamauchi ainda dirigiu a empresa nos lançamentos do Nntendo 64 e do Nintendo GameCube, que consolidaram a empresa na segunda posição da indústria de consoles. Porém seu grande trunfo ainda é o legado do Nintendo/Super Nintendo, transformando uma pequena indústria de baralhos em uma fabricante de sonhos. No dia 20 a página da Nintendo apareceu de luto.




Obs.: Por conta disso, este post será inscrito também na seção "Games do Passado". Confira outros posts dessa seção clicando aqui.

Gostou? Compartilhe. Discordou? Comente.

domingo, 26 de agosto de 2012

Homens Que Devemos Conhecer: Um Grande Salto Para a Eternidade!

Ontem, aos 82 anos, faleceu o homem que primeiro pôs os pés na Lua, um dos maiores desejos da humanidade desde priscas eras.


Neil Armstrong, ao lado de Yuri Gagarin, foi um dos grandes pioneiros da exploração tripulada do espaço. Em 20 de Julho de 1965, juntamente com Buzz Aldrin, lideraria a expedição que concluiria o ambicioso plano do Presidente Kennedy, de chegar à Lua antes dos soviéticos. Veterano da Guerra da Coréia, onde se tornaria um condecorado piloto, ele já havia feito história à se tornar um dos pilotos da aeronave experimental X-15, que bateu os recordes de altitude e velocidade.


Com a Missão Apolo 11, escreveu indelévelmente seu nome na história da humanidade. Resta aqui nossa homenagem à um dos grandes personagens do Séc. XX.

É de sua autoria uma das frases mais conhecidas e marcantes de sua geração, ao lado de expressões icônicas como "Paz e Amor" e "Sexo, Drogas e Rock 'n Roll":


Abaixo, algumas charges do site 9GAG.














Gostou? Compartilhe. Discordou? Comente.

domingo, 24 de junho de 2012

O Último dos Grandes Beques

Houve tempo em que a Grande Área era um lugar sacralizado pelos grandes nomes que ali mandavam, que dentro daquele espaço demarcado pela cal, eram Delegado, Promotor, Juiz, Carcereiro e XXX.

Naqueles tempos, quem nascia com o sobrenome Pontes tinha um nome à zelar. Eram três os irmãos, João Pontes, Daison Pontes e Bibiano Pontes, este último jogando no Internacional. João e Daison, mais Pedro e Bebeto, o Canhão da Serra, formaram um formidável escrete, e temível, do Gaúcho de Passo Fundo, ora em pleno renascimento.


João já era falecido há algum tempo, Bibiano ainda reside em Porto Alegre. Daison faleceu neste Sábado, dia 23, vítima de AVC, o último dos grandes becões formados pela escola gaúcha. Mas não sem deixar, assim como seu irmão, João, uma extensa ficha corrida de dar inveja à qualquer zagueiro e frio na espinha de qualquer adversário. É a ficha mais suja do futebol brasileiro. Foi o jogador mais vezes expulso na carreira, no futebol brasileiro. Uma verdadeira legenda do nosso futebol gaúcho.


Entre as lendas futebolísticas, confirmada por vários veículos e profissionais da imprensa, se encontra o episódio de Daison Pontes com o juiz José Luis Barreto, atualmente aposentado e que cuida da direção de arbitragem no RS.
Daison Pontes jogava pelo Gaúcho de Passo Fundo, e em 1974 Barreto apitava uma partida por lá.
Pênalti contra o Gaúcho. Daison Pontes xinga José Barreto.
Barreto o sentencia: - Se eu te pegar fora de Passo Fundo, te expulso.
Daison Pontes responde: - Se tu me expulsar eu te quebro.

Barreto o "pegou" num jogo em Santa Maria (RS), Daison Pontes foi expulso.
Daison Pontes cumpriu a promessa também.

Ficha de Daison Pontes:

1959 - agressão a adversário
1962 - invasão de campo
1963 - ofensa ao juiz
1963 - agressão ao adversário
1964 - ofensa ao juiz
1964 - ofensa ao juiz
1964 - ofensa ao juiz
1966 - agressão ao adversário
1968 - ofensa ao juiz
1969 - agressão ao adversário
1969 - atitude inconveniente
1970 - agressão ao adversário
1971 - atitude inconveniente
1972 - agressão ao adversário
1973 - agressão ao adversário
1974 - ofensa ao juiz
1974 - agressão ao juiz*

* Foi suspenso por 18 meses e voltou em 1976 apenas para encerrar a carreira.

Daison formava dupla de zaga com seu irmão, João, que também exibia uma ficha digna de orgulho e inveja.

1964 - agressão a adversário
1965 - agressão a adversário
1966 - ofensa ao juiz
1966 - agressão a adversário
1967 - ofensa ao juiz
1969 - atitude inconveniente
1970 - agressão a adversário
1970 - agressão a adversário
1972 - ofensa ao juiz
1973 - agressão a adversário
1974 - ofensa ao juiz
1978 - ofensa ao juiz

Que avante encara essa zaga?

Em homenagem ao último dos grandes beques, este post ficará incluído também na categoria "Homens que devemos conhecer".

Fonte: Puro Futebol

Gostou? Compartilhe. Discordou? Comente.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Homens que devemos conhecer: Tommy Jordan

Ser Pai: você está fazendo isso incrívelmente certo.

A revista Exame, no seu site, publicou na área de tecnologia um vídeo postado por Tommy Jordan, sobre um texto postado no Mural do Facebook da filha, reclamando da vida, e, por assim dizer, tomando uma providência enérgica.

OK, Jordan não é uma pessoa famosa, e o fato é recente, mas acho todos concordam que ele merece entrar nessa digníssima lista de Homens que devemos conhecer.

Quando eu digo que o mundo está cada vez mais abichornado, eu falo sério. A nossa geração está perdida, e as próximas seguem o mesmo caminho. A miguxização está em marcha acelerada.

Tommy Jordan tomou uma atitude radical. Postou o vídeo, leu a carta da filha em voz alta, na qual reclama de tarefas domésticas, pede para ser PAGA pelo que faz, e é ironizada por Jordan, aparentemente um americano médio, com sua camisa xadrez para dentro das calças, cingida por um cinto, e portando sua fiel amiga, no caso uma .45.

Taí um exemplo à ser seguido. Quem sabe ao invés de deixarmos um mundo melhor para nossos filhos, deixemos filhos melhores para nosso mundo, e não esse bando de choramingões, miguxos e fedelhos pederastas.

De qualquer forma, a reportagem da Exame pode ser vista clicando aqui, e o vídeo, abaixo.

Taí um pai bagual véio, que todos sigam seu exemplo.


Gostou? Compartilhe. Discordou? Comente.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Homens que devemos conhecer: Leonid Rogozov

Imagine-se, você, tendo de realizar uma cirurgia para remoção do apêndice num paciente qualquer. Exige de qualquer um confiança, temor, conhecimento, cautela, sangue frio. Pode ser feito. Agora, imagine que você tenha feito medicina, porém não completado a residência, por ter de partir numa longa viagem. Complica, mas ainda pode ser feito.

E agora tu te pergunta: porque raios esse cara está dizendo todas essas coisas? Por que um dos homens que devemos conhecer fez mais que isso. Tendo abortado sua residência, para uma longa viagem como o único cirurgião de uma expedição soviética ao Continente Antártico, teve de removerseu próprio apêndice, numa cirurgia que ele conduziu com apenas anestesia local, e com apoio de um meteorologista e de um engenheiro.

Sua expedição partiu da União Soviética para a Antártica, rumo à estação permanente de Novolazarevskaya em 1960. Durante o 4º mês de inverno, ele apresentou sintomas tensos para quem está há milhas e milhas de qualquer lugar: náuseas, dores abdominais, febre e fraqueza. Em 20 de abril de 1961, ele diagnosticou-se com apendicite aguda. Não sendo mais possível solicitar uma aeronave da União Soviética, e sendo o único médico dentre os 13 expedicionários, não restou alternativa senão realizar ele mesmo o procedimento cirúrgico.

A operação durou cerca de 1h40, na qual Leonid desmaiou por três vezes, e três vezes retomou a consciência e a cirurgia. Com o auxílio do tato e de um espelho, ele fez uma incisão de 12 centímetros próximo ao ilíaco, e removeu o apêndice.




Em sua homenagem, um Museu de São Petersburgo guarda os instrumentos cirúrgicos usados por ele. Gherman Titov, segundo homem à entrar em órbita e Herói Soviético, escreveu sobre Rogozov em seu livro "Meu Planeta Azul":
"Em nosso país uma exploração é a própria vida… temos inveja da coragem do médico soviético Leonid Rogozov que fez uma operação de remoção do apêndice em si mesmo nas condições difíceis da expedição da Antártica. Às vezes eu reflito sobre isso na solidão e me pergunto se eu poderia fazer o mesmo e apenas uma resposta vem à minha mente: 'Eu faria o meu melhor ...'"
Rogozov teve coragem e talento para fazer o improvável. Virou herói em seu país, e é dele o terceiro post da série.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Homens que devemos conhecer: Steve McQueen

Ao mesmo tempo em que ícones do nosso tempo foram deixando nosso mundo com níveis mais elevados de estrogênio, ocorreu a ascenção da geração Emo, Metrossexual, dos Almofadinhas. Claro, não estava lá para lhes dar uma lição o nome de hoje: Steve McQueen.


Nascido e criado numa fazenda, lugar próprio para a criação de um homem, passou dois anos no reformatório, até fugir com 15 anos, para fazer bicos como estivador, frentista, marinheiro e outras coisas. Foi apontado como o sucessor de James Dean, o que dá uma idéia do pedigree que acompanharia McQueen até o fim da sua carreira. Sucederia como machão dos cinemas à lendas como Dean e John Wayne, e transmitiria tal honraria à homens do calibre de Clint Eastwood, Sylvester Stallone, Bruce Willis. Isso já dá uma idéia, mesmo que pálida, da relevância dele para o morderno mundo masculino.

Após estrelar a clássica série de TV "Wanted: Dead or Alive", e mais algumas pontas em filmes do estilo Western, foi escolhido para um dos papéis principais no filme "Sete Homens e Um Destino", filme que mais tarde tornaria-se um dos maiores filmes de Faroeste, e que apontaria mais uma lenda para o futuro: Charles Bronson.

McQueen ficou conhecido por rejeitar sempre o estereótipo do galã, mas provou que um homem pode ser considerado bonito e charmoso sem vender sua alma para o Mundo da Moda... Ele mesmo se definia como um "indomável cínico, rebelde e nada bonito", era meio baixinho, e não sabia interpretar outros personagens que não fossem policiais durões e mau encarados. Ficou mundialmente conhecido pelo seu apelido de "King of the Cool". Mas ele tornou-se um icone e não foi por acaso. McQueen era durão por trás das câmeras também. Além de ter feito de tudo nessa vida, de soldado à lenhador, ele recusavaque fosse substituído em suas cenas perigosas por dublês.

Além de ser durão e implacável com os "bad guys" que, invariávelmente, eram seus inimigos nos filmes, Steve era um rebelde e bon vivant. Colecionou carros e mulheres, e isso não é um exagero. Casou-se três vezes, com três mulheres muito desejadas na sua época, a dançarina Neile Adams, a atriz Ali MacGraw e a modelo Barbara Minty, quem finalmente deixou viúva sem se divorciar antes.

Neile Adams:

Ali MacGrew:
 Barbara Minty:

Como dissemos, colecionou carros também, e como herança, deixou cerca de 130 motos e icontáveis Ferraris, Porsches e Jaguares. Largava dias de gravação para pilotar suas belezinhas em pistas de corrida. Seus principais personagens tinham essas paixões como parte integrante da personalidade. O mais clássico foi Frank Bullitt, o policial mais veloz de San Francisco, que caçava implacavelmente seus inimigos à bordo de seu Ford Mustang, no filme "Bullitt". Completam a lista dos indispensáveis filmes de McQueen "Sete Homens e Um Destino", "Crown, o Magnífico" (refilmado em 1999 com Pierce Brosnan), "Os Implacáveis" e "Fugindo do Inferno".

Deixou seu legado também na moda. Sim, o durão sabia se vestir, e soube fazer do seu estilo moda. Por sinal, o Tag Heuer Monaco eternizou-se depois que ele o usou no filme "24 Horas de Le Mans". Mas seu estilo mais clássico era a calça jeans surrada, jaqueta de couro e relógio esportivo.


Mas mesmo sendo durão, McQueen não venceu a maior luta de sua vida. O tal do mesotelioma, ou a "doença do amianto". Morreu com apenas 50 anos, meteóricos mais muito bem vividos, como um dos atores mais bem pagos e mais legendários de Hollywood.

domingo, 6 de novembro de 2011

Homens que devemos conhecer: Chuck Norris

Todos nós conhecemos os Chuck Norris Facts, que por sinal iniciaram uma onda de "Fulano de Tal Facts". Pessoalmente eu acho uma das brincadeiras mais espirituosas dos últimos tempos, pois brinca com o caricato de uma personagem famosa no mundo inteiro, de Cel. James Braddock (do filme Braddock - Super Comando) ao Sgt. Cordell Walker (da série Walker: Texas Ranger).

O próprio Chuck Norris já brincou com isso. Veja abaixo (áudio original em inglês):


O que poucos sabem são algumas passagens nada fictícias na vida de Chuck Norris. Muito além do mito e do ator de produções Lado B de Hollywood, seguem alguns Fatos Reais sobre Chuck Norris:

1) Ele era franzino e apanhava na escola: além de ser um aluno medíocre e fraco, Carlos era a vítima dos seus colegas, especialmente graças ao fato de ser filho de uma americano com uma índia Cherokee.

Isso fez com que ele buscasse se fortalecer e se dedicar às artes marciais. Quero ver algum ex-colega falar algo hoje.

2) Na Força aérea, descobriu as artes marciais: depois que se alistou como Air Policeman (polícia aérea), Norris foi mandado para uma base na Coréia do Sul e lá teve contato com tangsudo, arte marcial tradicional do país.

Ou seja, você pode ficar preso no seu mundo ou pode descobrir coisas interessantes onde você está. E depois usá-las para amedrontar os outros.

3) Ele só tinha um objetivo, a faixa preta: desde sua experiência na Coréia, Chuck colocou na cabeça que deveria se especializar em qualquer arte marcial que lhe interessasse e ir até o fim com a prática.

É por isso que hoje ele é faixa preta de décimo grau em tangsudo, oitavo grau em Tae Kwon Do e em Jiu jitsu brasileiro. Pense bem, qual objetivo que você levou até o fim?

4) Apesar de saber lutar, ele não vê sentido em brigas: é fato corrente que em uma ocasião, Chuck Norris estava em um bar e um cliente entrou colocou a mão em seu ombro e disse "você está no meu lugar, saia já".

Norris obedeceu e quando o cliente sentou e viu quem era disse "você poderia ter arrebentado minha cara" e o artista simplesmente replicou: "e qual seria o sentido nisso?".

São amigos até hoje. É melhor ter uma fama que o proceda e não precisar prová-la para ninguém.

5) Ele eliminou derrotas de sua vida: em suas duas primeiras aparições em campeonatos de karatê, Norris foi derrotado. Ele não desistiu e passou a se dedicar mais ao esporte.

No começo de 1968, ele sofreu sua décima e última derrota em um torneio. Em novembro do mesmo ano, "vingou-se" do último homem que o fez beijar a lona, tornando-se campeão profissional peso-médio de karatê, título que manteve por seis anos consecutivos.

Em 1969 levou a tripla coroa de karatê por mais vitória em lutas e foi o "lutador do ano" da revista Black Belt. Em 1975 levou a taça de "instrutor do ano" e em 1977, "homem do ano".

6) Ele fez amigos em posições importantes: além de hoje manter uma sólida amizade com George Bush e Clint Eastwood, ao se tornar professor de karatê no início de sua carreira acabou dando aulas para o mestre do cool, Steve MacQueen.

E com isso, acabou convidado para fazer pontas em filmes. Além disso, por mais que seja um republicano ferrenho, contra direito dos gays e ensino de teoria da evolução na escolas, é muito próximo de Whoopi Goldberg, conhecida por ser liberal e democrata.

Ou seja, você até pode andar com pessoas que pensam como você, mas se permita aprender com opiniões dissonantes.

7) Assim como nas lutas, ele treinou para falar: quando começou a ser mais e mais chamado para filmes, Chuck viu que não podia deixar essa ótima oportunidade passar.

E nessas horas se deparou com duas grandes dificuldades: além de atuar, ele não sabia falar direito. Isso o levou a ter aulas com Jonathan Harris, o Dr. Smith de Perdidos no Espaço, que enfiava dois dedos na boca do lutador para forçá-lo a pronunciar as palavras de maneira mais clara.

Anos depois, o veterano ator disse que Norris foi seu melhor aluno.

8) Ele colocou sua ideologia de vida nos personagens: Norris fez a fama como o justiceiro quieto e solitário que só usa a força em último caso.

O detalhe é que mesmo na vida real, ele age desta maneira. Mesmo os filmes da série Braddock exprimiam sua visão política e também sua crença de que os soldados morrem por uma causa nobre, uma vez que seu irmão teve esse fim na Guerra do Vietnã. Se você acredita em algo, propague.

9) Ele colocou sua ideologia à serviço dos outros: Chuck já disse que gostaria de ser lembrado no futuro mais pelos seus atos de caridade do que pela luta em si.

E ele não brinca em serviço. É porta-voz da United Way (ONG com trabalhos voltados para a juventude e comunidades carentes), porta-voz da Associação dos Veteranos de Guerra, já ganhou o Prêmio Judaico de humanitário do ano, atuou por 20 anos na Make a Wish Foundation (entidade que atende crianças com doenças terminais), e desde 1990 administra a Kickstart, uma organização que leva os princípios da filosofia das artes marciais às escolas no sentido de afastar crianças e adolescentes das drogas. Se você acredita em algo, use isso em prol de quem precisa.

10) Ele sabe rir de si mesmo: em 2005 surgiu o Chuck Norris facts, anedotas em cima do estilo machão de Chuck Norris e logo se tornou febre pela web.

Norris afirmou que gostou muito do que leu e riu de algumas frases, mas escreveu aos criadores do site, contestando algumas baseadas em sua filosofia de vida.

Por exemplo, quando o site diz que ele é "mais rápido que uma bala, mais poderoso que uma locomotiva, capaz de dar saltos que ultrapassam edifícios e isso é só o aquecimento dele antes dos exercícios", o ator disse que não é o Superman e que um dia acreditou que poderia ser, e isso o afastou das pessoas e de Deus.