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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Games do Passado: Futebol Brasileiro 96

A série International Super Star Soccer foi provavelmente a primeira à mostrar um jogo de futebol razoavelmente realista. A movimentação dos jogadores, os chutes, os passes, a forma como a televisão mostrava a parte do campo onde a ação acontecia, parecia muito com as transmissões de um verdadeiro jogo de futebol.


Não por acaso, este jogo foi um dos que mais marcou nossa geração. O primeiro ISSS foi lançado no Japão em 1994, pela japonesa Konami, mas pela filial alemã, a Konami Deutschland GmbH. A ascenção do console Super Nintendo sobre os adversários ainda deu muita força para este jogo, que chegava aos lares brasileiros em grande parte por meio de cópias piratas e redesenhadas com os mais diversos nomes. Enquanto o jogo original tinha como foco as seleções do Mundo, as cópias eram direcionadas para mercados locais. No original, os nomes dos jogadores, que não eram licenciados, foram trocados, sendo o mais famoso o atacante brasileiro Allejo (que usava a 7 de Bebeto), de saudosa lembrança. Outros foram: Alemanha: Kolle (Lothar Matthäus) & Sieke (Jürgen Klinsmann). Argentina: Fuerte (Claudio Caniggia) , Capitale (Batistuta) & Redonda (Maradona). Brasil: Allejo (Bebeto) & Gomez (Romário). Bélgica: Van Riet (Michel Preud'Homme). Bulgária: Kostov (Yordan Lechkov) & Milakov (Hristo Stoichkov). Colômbia: Murillo (Carlos Valderrama). Holanda: Koppers (Marco van Basten) & Van Wijk (Ruud Gullit). Itália: Carboni (Fabrizio Ravanelli) & Galfano (Roberto Baggio). México: Leone (Jorge Campos). Romênia: Costan (Gheorghe Hagi).Japao: Tabei (Ruy Ramos).

Mas voltemos ao jogo em questão. Utilizando-se das excelentes qualidades deste pioneiro jogo de futebol, muitos programadores desenvolveram suas próprias versões para venda. As mais famosas foram Futebol Brasileiro 96 e Ronaldinho 98. Este blogueiro que vos escreve viciou-se em Super Star Soccer Futebol Brasileiro 96.


O jogo contava com os principais times brasileiros da época, com três Seleções Brasileiras distintas, entre elas uma com Pelé, e alguns times Europeus. Um dos destaques do jogo é a narração em um bizarríssimo portunhol... "Tiró", "Forte Bomba", "Interceptó", "La Bombaaaa", "Cartao Amarello", "Cartao Vermelho ecspulsao".

Também destaca-se a excepcional jogabilidade para a época. Era possível construir um jogo, com troca de passes, dribles, cruzamentos... O chute de média distância, a cobrança de faltas... O carrinho, a roubada de bola e até o goleiro manual, posição em que este humilde blogueiro fechava o gol...

Outra novidade genial eram os "Escenários", um conjunto de doze jogos, cuja situação era desesperadora para o jogador: o time normalmente perdia o jogo faltando pouquíssimo tempo para uma virada heróica! Com o multi-tap, era possível jogar com até quatro jogadores, todos contra o Computador, ou dois contra dois. Ou ainda, somente com dois controles, jogar dois contra o computador, que era um jogo interessante, de cooperação e diálogos.

Como todo jogo, ele ainda tinha suas manhas. Desde transformar o jogador em cachorro, fazer gol por fora das quatro linhas ou ainda fazer gol do meio de campo, na saída de jogo.


Os gráficos ainda eram razoavelmente incipientes, mas muito superiores aos concorrentes. Veja você mesmo: FIFA International Soccer (foto), Fifa 96 (foto), Tony Meola's Sidekick Soccer (foto) e SEGA World Cup 94 (foto).

Ficha Técnica:

Desenvolvedor: Konami
Distribuidor: Konami
Designer: Yasuo Okuda e Eiji Nakagawa
Plataforma: SUper Nintendo
Lançamento: 1994
Gênero: Esportes
Modo: Single player e Multi player
Mídia: Cartucho
Jogabilidade: O jogo foi inovador para a época de tal forma que sua formatação tornou-se padrão para todos os jogos de futebol criados desde então. Nenhum jogo que o precedeu ou mesmo seus contemporâneos tinham tanto realismo.

Gráficos: Os gráficos acompanhavam a tecnologia da época, mas as imagens e movimentações dos jogadores em campo, e da bola, eram bastante bons.

Trilha Sonora: Era simplória, mas contava com linhas de baixo marcantes e uma espécie de percussão, em estilo alegre e divertido, mas também maçante e irritante, que acompanhava as animações de início. Durante as partidas, o som era de torcida e charangas.

Pensando em tudo isso, intento reabilitar meu Super Nintendo.

Leia também: Futebol Brasileiro 96.

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sábado, 14 de abril de 2012

Games do Passado: River Raid

Vencer um jogo cujo objetivo é chegar em lugar nenhum é realmente um desafio homérico, e digno das pobres linhas desta seção do Blog do Finken: quem aqui, amigo, nunca perdeu horas do dia jogando River Raid?


Neste jogo sem fim, você pilotava um avião, chamado de StratoWing, que tinha que abastecer em "postos de gasolina" avulsos,destruindo navios e helicópteros que queriam te derrubar mas não atiravam em ti, por "desfiladeiros" cada vez mais estreitos, e alvejado por "pombos" que voavam de um lado à outro da tela. Pelo visto, nosso bravo piloto de caça voava rasante, podendo ser albarroado pelo navio.


A esperança de nossos inimigos era profundamente assentada em nossa boca-abertisse: só éramos derrubados se acertássemos nos helicópterios, navios ou bordas do que eu chamo e imagino ser um "desfiladeiro", ou não conseguíssemos destruir as pontes que, volta e meia, surgiam de um lado à outro, indicando o fim de uma fase e o início de outra.


Como não tinha um "fim", River Raid apenas somava indefinidamente pontos e mais pontos, para ver quem fazia mais e mais...

A jogabilidade era o "ponto alto" do game. Use o botão vermelho para atirar seus infinitos mísseis, mova o manche para a direita ou esquerda para manobrar, e para trás para reduzir a velocidade (o que torna o abastecimento mais eficiente), e para a frente para acelerar. No seu gênero "Shooter" ele foi o pioneiro do que se chamou posteriormente "Scrolling Shooter", ou seja, quando atirador ou alvo se movem. Antes disso, os jogos do gênero eram bem menos dinâmicos. Neste, o avião cruza a tela verticalmente.

Ao contrário dos jogos da época, o desenho deste era bem menos "pixelado", e com cores sólidas tornava o jogo um dos mais "bonitos" da época. Distingüem-se com perfeição os Helicópteros, os Navios, as Pistas de Reabastecimento com um grande "FUEL" escrito, as Pontes e as "casas" que ficam ao longo do curso do rio, além do próprio rio, com um lindo tom de azul.

O jogo não possui música ou trilha sonora, apenas os sons das ações que ali ocorrem, percebendo-se o som do motor do avião (que aumenta quando se acelera ou diminui quando se desacelera o caça), dos tiros e explosões, dos reabastecimentos (com um som que nítidamente se altera conforme o tanque fica mais completo), e um alarme de alerta para quando o tanque esteja ficando vazio.

Para jogar este jogo, é preciso treino e habilidade para escolher o caminho certo, desviar de inimigos, gerenciar o combustível, mantendo sempre num nível elevado, e atirar em tudo quanto for possível para somar os pontos necessários para ganhar novas vidas e claro, fazer mais pontos do que o seu amigo chato que acha que é melhor em todos os jogos, rsrs...

A cada 10.000 pontos, ganha-se uma vida. Os pontos eram conseguidos da seguinte forma, em ordem crescente:

Navio: 30 pontos;
Helicóptero: 60 pontos;
Posto de Combustível: 80 pontos
Ponte: 500 pontos;
Caça de guerra: 100 pontos.

Curiosidades:

- Houve uma continuação do jogo, River Raid II, porém nunca obteve o sucesso do primeiro jogo;

- No início foi cogitado a idéia de controlar um barco ao invés de um avião;

- Foi o primeiro jogo a ser proibido na Alemanha, em 1984, pois eles alegavam que poderia desenvolver violência nas crianças, ficando proibido até 2002;

- Carol Shaw gostaria que o jogo acontecesse no espaço, o que foi rejeitado pela Activision, que achava que este tipo de idéia já estava bastante saturada devido a diversos jogos com essa idéia.


A graça deste jogo estava, rigorosamente, em continuar jogando. É o legítimo representante do "Video-Game Força", com seus gráficos quadrados e coperos. Quem nunca jogou jamais saberá a tensão e o desafio de escolher um dos lados em uma bifurcação, quando se está com pouco combustível.

Ficha Técnica:

Desenvolvedor: Activision
Distribuidor: Activision
Designer: Carol Shaw
Plataforma: Atari 2600
Lançamento: 1982
Gênero: Scrolling shooter
Modo: Single player
Mídia: Cartucho

E aí embaixo está o verdadeiro final, quando zera o placar, pois o jogo não conseguia contabilizar mais de 999.999 pontos. A lenda dizia que o fim do jogo era o Avião pousando num Aeroporto, ou ainda, encontrando um Paredão que não poderia ser destruído, chocando-se contra ele e explodindo.


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domingo, 13 de novembro de 2011

Games do Passado: Air Raiders

Quem nunca jogou esse jogo, não sabe a tesão que era jogar no provável primeiro game de simulação de vôo. F-16 Falcon? F-22 Raptor? Flight Simulator?

Duvido que alguém não tenha morrido dez vezes até descobrir que tinha que puxar o manche para trás, para ganhar altitude, hehe. Para os gráficos da época, era bastante real, e muito bom de jogar, tu alvejava pequenas esquadrilhas de três inimigos.

Detalhe: o jogo é de 1982. Dê uma olhada e relembre. Com certeza na net tu acha um emulador fácil de Atari, vai ser divertido jogar de novo...


E aí, curtiu relembrar? Ou nunca jogou? Então baixe um emulador e tente. Gostou? Comente!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Top Gear: Nostalgia em Forma de Som

Impossível que alguém da minha geração possa ouvir este som e não sentir NADA. Indiferença não há para quem jogou este game.

É sério, quase chego à chorar ouvindo isso. Saudosos tempos de Coca, Trakinas e MUITO Super Nintendo.