sábado, 28 de julho de 2012

Maioridade Penal, Voto e a Aberração Legal

A Maioridade Penal, bem como a Pena Capital, são temas tão delicados quanto dogmáticos. Alguns dos que defendem a manutenção do que aí está são verdadeiros humanistas, embuídos do legítimo espírito da justiça.

Outros, porém, são apenas uns bundões e charlatães, sem vergonhas!

O que me parece absolutamente factual é que é cada vez mais inacetável que um menor de idade seja beneficiado do primeiro ao quinto pela lei, não importando a brutalidade do crime que cometa, tendo sua ficha corrida preservada, e sem receber uma punição à altura.

É certo que alguns argumentarão que menores são incapazes de responder pelos seus atos, e até há compreensão. Mas a realidade é que a capacidade de discernimento de um ser humano não se altera do preto para o branco, mas sim podemos dizer que evolue numa escala. Portanto, onde está o alcance da Lei - que deveria ter como princípio moral básico o Justo, a Justiça - quando não é possível adequá-la à realidade? Não se pode achar que até os 17 anos e 364 dias a pessoa é absolutamente incapaz de responder por seus atos, e magicamente ao completar o décimo oitavo ano de vida o indivíduo ganhe tal clarividência.

Aí entra a questão do Voto. Sim, do voto. Um jovem de 16 anos é considerado apto à fazer uso do voto, portanto pressupõe-se que ele é capaz de discernir entre um candidato e outro. Porém, ele não é considerado capaz de discernir entre o certo e o errado.

Há a idéia de que é socialmente injusto julgar e punir um jovem que cometeu um crime, e que tal crime é apenas uma desordem social. Tal como acima, o alcance da Lei é claramente prejudicado por uma generalização que beneficia os mau intencionados. "Tratar igualmente aos iguais, e desigualmente aos desiguais", não é este um dos princípios jurídicos? Pois bem, estamos tratando igualmente os desiguais. Igualmente o jovem que se envolve numa briga, numa confusão, ao jovem que friamente calcula o assasinato de outrém.

A sociedade precisa se questionar se continuará protegendo alguns poucos, em nome de um "bem maior", ou se terá a coragem e grandeza de criar meios de dar "A Cesar o que é de Cesar"?! No honesto e nobre intuito de proteger a maioria, o problema é a generalização. Mas vejamos o que ocorre em outros países. Na Europa, a maioridade penal varia entre os 13 e 16 anos, com exceção da Escócia, onde a idade mínima é de 8 anos, e da Inglaterra e País de Gales, onde é de 10 anos. Nestes países, existe uma legislação ESPECIAL para abarcar casos que a legislação tradicional não consegue suprir. Trazendo para a realidade brasileira, o Estatuto da Criança e do Adolescente é uma legislação considerada avançada, mas será que ela é suficiente em TODOS os casos, ou casos de EXCEÇÃO exigem providências de EXCEÇÃO?

Há alguns dias, um adolescente de 14 anos em Novo Hamburgo matou pelo menos três pessoas. Será que podemos enquadrá-lo no ECA, junto com alguns usuários de crack, batedores de carteiras e ladrões de rádios de carro? Ou este é um caso de esceção? O importante é que os oposicionistas da redução da maioridade penal compreendam que a intenção de quem a defende não é a de brutalizar o atendimento aos menores, mas municiar as autoridades policiais e judiciárias de MEIOS de julgar adequadamente criminosos de alto potencial destrutivo, de acordo com este potencial, e não somente pela idade. E que estes casos são, via de regra, as exceções.

Uma das teses que me parece mais adequada é a da Emancipação Penal, por meio da qual o MP pode pedir a emancipação do réu para julgá-lo como adulto, à semelhança do que ocorre em alguns estados nos Estados Unidos. É possívelmente a melhor forma de compatibilizar as políticas de Proteção Social do ECA à capacidade de lidar com casos de exceção.

Agora, se tudo isso não for possível, que ao menos acabem com a aberração legal de considerar um menor apto à votar, mas incapaz de discernir entre o certo e o errado. Voto só para maiores de 18 JÁ!!!

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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ode ao Funk Carioca!!!

Não, caros leitores, este blognão foi hackeado e este blogueiro não ficou louco. Este post é uma Ode, uma singela homenagem ao Funk Carioca, o verdadeiro Funk Carioca, e seu maior expoente, Sebastião Rodrigues Maia, também conhecido pela alcunha de Tim. Reconhecido pela voz grave, rouca, imponente, mas também pelos atrasos e shows cancelados,pelo abuso nas drogas, pela maestria e como um dos maiores músicos brasileiros.


Depois de emigrar para os Estados Unidos, onde tomou conhecimento do Soul, do Funk e também de toda uma gama de drogas alucinógenas, motivo pelo qual foi preso e deportado para o Brasil, Tim Maia entrou para a seita Cultura Racional. Pelos poucos anos em que permaneceu junto à tal corrente, Tim Maia se afastou efêmeramente das drogas, o que melhorou sua voz, e compôs talvez a melhor, menos famosa e mais profícua parcela de sua obra.



Músicas cheias de swing, mas também com batida do Funk, e linhas de baixo psicodélicas e quase hipnóticas, e sopros, muitos sopros.


Muito além de "Gostava Tanto de Você", "O Descobridor dos Sete Mares" e "Do Leme ao Pontal", Tim produziu obras mais ásperas, com uma mescla abrasileiradade Funk e Soul. Por tudo isso, ele é referência nacional do Funk de James Brown, Eddie Bo e Cia. Por isso, nós o saudamos! Grande Síndico!


Assista ainda ao programa "Por Toda Minha Vida - Tim Maia", clicando aqui.

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Games do Passado: Futebol Brasileiro 96

A série International Super Star Soccer foi provavelmente a primeira à mostrar um jogo de futebol razoavelmente realista. A movimentação dos jogadores, os chutes, os passes, a forma como a televisão mostrava a parte do campo onde a ação acontecia, parecia muito com as transmissões de um verdadeiro jogo de futebol.


Não por acaso, este jogo foi um dos que mais marcou nossa geração. O primeiro ISSS foi lançado no Japão em 1994, pela japonesa Konami, mas pela filial alemã, a Konami Deutschland GmbH. A ascenção do console Super Nintendo sobre os adversários ainda deu muita força para este jogo, que chegava aos lares brasileiros em grande parte por meio de cópias piratas e redesenhadas com os mais diversos nomes. Enquanto o jogo original tinha como foco as seleções do Mundo, as cópias eram direcionadas para mercados locais. No original, os nomes dos jogadores, que não eram licenciados, foram trocados, sendo o mais famoso o atacante brasileiro Allejo (que usava a 7 de Bebeto), de saudosa lembrança. Outros foram: Alemanha: Kolle (Lothar Matthäus) & Sieke (Jürgen Klinsmann). Argentina: Fuerte (Claudio Caniggia) , Capitale (Batistuta) & Redonda (Maradona). Brasil: Allejo (Bebeto) & Gomez (Romário). Bélgica: Van Riet (Michel Preud'Homme). Bulgária: Kostov (Yordan Lechkov) & Milakov (Hristo Stoichkov). Colômbia: Murillo (Carlos Valderrama). Holanda: Koppers (Marco van Basten) & Van Wijk (Ruud Gullit). Itália: Carboni (Fabrizio Ravanelli) & Galfano (Roberto Baggio). México: Leone (Jorge Campos). Romênia: Costan (Gheorghe Hagi).Japao: Tabei (Ruy Ramos).

Mas voltemos ao jogo em questão. Utilizando-se das excelentes qualidades deste pioneiro jogo de futebol, muitos programadores desenvolveram suas próprias versões para venda. As mais famosas foram Futebol Brasileiro 96 e Ronaldinho 98. Este blogueiro que vos escreve viciou-se em Super Star Soccer Futebol Brasileiro 96.


O jogo contava com os principais times brasileiros da época, com três Seleções Brasileiras distintas, entre elas uma com Pelé, e alguns times Europeus. Um dos destaques do jogo é a narração em um bizarríssimo portunhol... "Tiró", "Forte Bomba", "Interceptó", "La Bombaaaa", "Cartao Amarello", "Cartao Vermelho ecspulsao".

Também destaca-se a excepcional jogabilidade para a época. Era possível construir um jogo, com troca de passes, dribles, cruzamentos... O chute de média distância, a cobrança de faltas... O carrinho, a roubada de bola e até o goleiro manual, posição em que este humilde blogueiro fechava o gol...

Outra novidade genial eram os "Escenários", um conjunto de doze jogos, cuja situação era desesperadora para o jogador: o time normalmente perdia o jogo faltando pouquíssimo tempo para uma virada heróica! Com o multi-tap, era possível jogar com até quatro jogadores, todos contra o Computador, ou dois contra dois. Ou ainda, somente com dois controles, jogar dois contra o computador, que era um jogo interessante, de cooperação e diálogos.

Como todo jogo, ele ainda tinha suas manhas. Desde transformar o jogador em cachorro, fazer gol por fora das quatro linhas ou ainda fazer gol do meio de campo, na saída de jogo.


Os gráficos ainda eram razoavelmente incipientes, mas muito superiores aos concorrentes. Veja você mesmo: FIFA International Soccer (foto), Fifa 96 (foto), Tony Meola's Sidekick Soccer (foto) e SEGA World Cup 94 (foto).

Ficha Técnica:

Desenvolvedor: Konami
Distribuidor: Konami
Designer: Yasuo Okuda e Eiji Nakagawa
Plataforma: SUper Nintendo
Lançamento: 1994
Gênero: Esportes
Modo: Single player e Multi player
Mídia: Cartucho
Jogabilidade: O jogo foi inovador para a época de tal forma que sua formatação tornou-se padrão para todos os jogos de futebol criados desde então. Nenhum jogo que o precedeu ou mesmo seus contemporâneos tinham tanto realismo.

Gráficos: Os gráficos acompanhavam a tecnologia da época, mas as imagens e movimentações dos jogadores em campo, e da bola, eram bastante bons.

Trilha Sonora: Era simplória, mas contava com linhas de baixo marcantes e uma espécie de percussão, em estilo alegre e divertido, mas também maçante e irritante, que acompanhava as animações de início. Durante as partidas, o som era de torcida e charangas.

Pensando em tudo isso, intento reabilitar meu Super Nintendo.

Leia também: Futebol Brasileiro 96.

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terça-feira, 24 de julho de 2012

Cover da Semana: Popstar

Entre o fim dos anos 70 e início dos anos 80, a banda João Penca e Seus Miquinhos Amestrados ficou famosa quando acompanhava o cantor Eduardo Dusek, por seu estilo irreverente e bem humorado, facilmente reconhecível pelos Topetes e Roupas que remetiam aos anos 50...


Um dos seus maiores sucessos foi a música Popstar, um misto de Rockabilly e Surf Rock, regravada por uns 3 ou 9 artistas, e que veio num álbum com o estranhíssimo nome de "OK, My Gay", de 1985. Um dos artistas que regravaram a música foi o consagrado Lulu Santos, em 2005, no álbum "Letra e Música", com um estilo mais pop, ballad. Pouco depois, a banda carioca Seu Cuca regravou o hit resgatando o estilo original porém com mais peso nas guitarras, com o álbum Daqui Pra Frente, de 2006.

João Penca e Seus Miquinhos Amestrados - Popstar (1985):

Lulu Santos - Popstar (2005):

Seu Cuca - Popstar (2006):

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domingo, 22 de julho de 2012

Sobre Armas, Leis e Loucos

Como sempre acontece, o mais recente ataque contra um grupo de vítimas indefesas, desta vez em um cinema nos EUA, onde 12 pessoas foram mortas, reacende a sanha dos desarmamentistas americanos, dentre os quais o prefeito de Nova Iorque, Mike Bloomberg, um dos expoentes políticos americanos que acham terem nascido com o dom de saber o que é melhor para mundo todo.
No Brasil, via de regra, aqueles que pregam o desarmamento como forma de impedir tais massacres se assanham rapidamente ao sentirem o cheiro de sangue inocente, impelidos quase sempre pelo antiamericanismo tupiniquim, mas invariavelmente esquecendo - ou fazendo questão  de esquecer - que tais acontecimentos não são, nem de longe, exclusividade norte-americana.
Em 1999, um louco invadiu um cinema de São Paulo e abriu fogo usando uma submetralhadora comprada poucos dias antes em uma favela da capital – arma ilegal, evidentemente. Matou três pessoas e feriu outras 5; e Só não houve mais vítimas porque um herói anônimo pulou sobre ele e o desarmou antes que recarregasse sua arma. Em 1997, Fernando Henrique Cardoso havia transformado o porte ilegal de armas em crime, aumentando muito as restrições relativas à posse e ao porte de armas no Brasil.
Japão, 2001. Um homem com problemas mentais invade uma escola, mata oito crianças e fere outras 13 usando uma faca. O massacre que assustou o Japão não foi o primeiro e não seria o último. A posse e o porte de armas para civis são proibidos no Japão desde o século XV.
Em 2010, em  Naping (China), um desequilibrado mental invadiu uma escola primária e, também usando uma faca, matou oito crianças e feriu gravemente outras cinco. Entre 2010 e 2011, outras 116 crianças e adultos seriam vítimas de ataques semelhantes na China Comunista, fazendo com que o governo proibisse a divulgação de outros ataques para evitar os chamados “copiadores”. Na China, as armas de fogo são terminantemente proibidas para os cidadãos.
Cumbria, Inglaterra, 2010. Um homem, durante um surto psicótico, mata aleatoriamente 12 pessoas e fere outras 11. Foi acompanho por quilômetros por uma viatura de polícia, cujos policiais estavam também desarmados e não puderam fazer nada. Em 1997, a Inglaterra praticamente proibiu as armas particulares para seus cidadãos.
Em 2011, mais um massacre. Desta vez um louco invadiu uma escola no Rio de Janeiro e assassinou friamente 12 adolescentes. A carnificina só parou quando ele foi baleado por um policial que invadiu a escola. Sete anos antes era aprovado o chamado “Estatuto do Desarmamento”, que proibia o porte de armas e criava restrições quase intransponíveis à compra de uma arma legal.
Casos semelhantes aconteceram em diversos outros países, entre eles os pacíficos Canadá e Finlândia. Em todos, houve premeditação e, como autores, viram-se pessoas com distúrbios mentais, que utilizaram as armas que tinham à disposição ou foram capazes de colocar às mãos. Também em todos os casos, a lei, mais ou menos restritiva, de acesso às armas não foi capaz de impedir as mortes, simplesmente porque nenhuma das armas foi usada legalmente.
Recorrer ao desarmamento quando um caso assim acontece é fugir para o simplismo, é apelar, muitas vezes, para o confortável discurso fácil que joga nas armas o poder sobrenatural de agir por conta própria. Ao mesmo tempo, é enterrar a cabeça no chão e negar a existência de pessoas más e insanas, capazes de matar crianças inocentes sem qualquer remorso ou arrependimento. É negar a maldade, negar a existência de lobos no meio das pacatas ovelhas. É, em última análise, balir discursos pacifistas, na defesa pueril de leis restritivas, enquanto os lobos-loucos ignoram sua existência e se preparam para o banquete sangrento.
O primeiro ministro inglês, após o citado ataque de Cumbria, resumiu magistralmente sua posição ao ser inquirido sobre mais restrições às armas: “não é possível legislar sobre a loucura”. E não é, mesmo. 

Por Bene Barbosa - Presidente do Movimento Viva Brasil, bacharel em direito e especialista em segurança pública.


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sexta-feira, 20 de julho de 2012

1000 Cervejas: Bauhaus Cobre Lager

Nova postagem no Blog 1000 Cervejas.

Bauhaus Cobre Lager, veja aqui.

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domingo, 15 de julho de 2012

Dia Internacional do Homem

Para finalmente corrigir uma injustiça histórica contra o Homem, sempre tido como vilão da história, como machista e dominador, finalmente criaram o Dia Internacional do Homem.

E para quem ainda duvida da necessidade e razoabilidade de tal data, seguem algumas razões.

1) Quem é obrigado a erguer os pés quando ela está fazendo faxina?
R: O prestativo homem!

2) Quem se veste como pingüim no dia do matrimônio?
R: O humilde homem!

3) Quem é que, apesar do cansaço e do stress, jamais poderá fingir um orgasmo?
R: O sincero homem!

4) Quem é obrigado a sustentar a amante esbanjadora?
R: O abnegado homem!

5) Quem se expõe ao stress por chegar em casa e não encontrar a comida quentinha, as crianças com o banho tomado, a roupa lavada, a cozinha limpa e o drink já posto sobre a mesa?
R: O doce homem!

6) Quem corre o risco de ser assaltado e morto na saída da boate, cada vez que participa dessas reuniões noturnas com os amigos, enquanto a mulher está bem segura em casa na sua caminha quentinha?
R: O desprotegido homem!

7) Quem é o encarregado de matar as baratas da casa?
R: O valente homem!

8) Quem segura a "cauda do rojão" quando chega em casa com marca de batom na camisa e é obrigado a dar explicações que nunca são aceitas?
R: O incompreendido homem!

9) Quem é que toma banho e se veste em menos de vinte minutos?
R: O ágil homem!

10) Quem é que tem de gastar consideráveis somas em dinheiro comprando presentes para o dia das mães, da esposa, da secretária e outras festas inventadas pelo homem para satisfazer à mulher?
R: O dadivoso homem!
11) Quem jamais conta uma mentira?
R: O ético homem!

12) Quem é obrigado a ver a mulher com os rolinhos nos cabelos e cara cheia de cremes?
R: O compreensivo homem!

13) Quem tem que passar por uma TPM calado todo mês?
R: O calmo homem.

E mais:

- A tortura de ter que usar terno no verão..
- O suplício de fazer a barba todo dia.
- O desespero de uma cueca apertada.
- Viver sob o permanente risco de ter que entrar numa briga.
- Pilotar a churrasqueira nos fins de semana enquanto todos se divertem.
- Ter sempre que resolver os problemas do carro.
- Ter a obrigação de ser um atleta sexual.
- Ter que notar a roupa nova dela.
- Ter que notar que ela mudou de perfume.
- Ter que notar que ela trocou a tintura do cabelo de Imédia 713 para 731 louro bege salmon plus up light forever.
- Ter que notar que ela cortou o cabelo, mesmo que seja somente um centímetro.
- Ter que jamais reparar que ela tem um pouco de celulite.
- Ter que jamais dizer que ela engordou, mesmo que isto seja a pura verdade.
- Trabalhar pra cacete em prol de uma família que reclama que você trabalha pra cacete!

Aproveite e conheça a sessão Homens que devemos conhecer.

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Mergulhando Like a Boss

Sem comentários!

Se não soubéssemos, diríamos que foi feito...



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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Long Live Rock 'n Roll: 13 de Julho

Em meados de 1985, um músico, ator e humanista mais conhecido por ter feito o papel principal no filme The Wall juntou a nata do Rock 'n Roll mundial para dois shows simultâneos que arrecadariam fundos para combater a fome e a pobreza na África. Com o nome de Live Aid, o evento nos estádios John F Kennedy, na Philadélfia, e Wembley, em Londres, foi muito bem freqüentado, com participações de The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Queen, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Eric Clapton, Black Sabbath, além de Madonna, Joan Baez e Phil Collins, que tocou nos dois estádios.


Mas, bom, esse post não é sobre o Live Aid. Mas é preciso explicar que o Live Aid teve lugar em 13 de Julho de 1985, e que após isso, a data ficou conhecida como o Dia Internacional do Rock. Em homenagem à tão magnífica data - e que não poderia ter caído em dia da semana tão propício, uma Sexta-Feira 13 ao melhor estilo "Ozzy Mordendo a Cabeça de um Morcego", vamos postar uma lista de músicas que não tem nenhuma pretensão além de entreter à todos, como vêm fazendo o Rock desde priscas eras, consolidando sua posição de - na humilde opinião deste blogueiro - o estilo musical mais poderoso já criado desde a Música Nativista Gaúcha e auge cultural e artístico da música ao lado da Música Clássica e Erudita.

Pink Floyd (reunião) - Live 8:

Rush - Tom Sawyer:

Queen - Bohemian Rapsody:

Raul Seixas - Maluco Beleza:

Jimi Hendrix - All Along The Watchtower

Elvis Presley - Jailhouse Rock

Novos Baianos - Mistérios do Planeta:

Dire Straits - Sultans of Swing:

Cream - Sunshine Of Your Love:

Led Zeppelin - Kashmir:

Ozzy Osbourne - No More Tears:

Legião Urbana - Que País É Esse:

The Rolling Stones - Beast of Burden:

The Beatles - Revoluton:

Deep Purple - Smoke On The Water:

Os Cascavelletes - Sob Um Céu de Blues:

Black Sabbath - Iron Man:

Nirvana - Dumb:

Chuck Berry - Maybelline:

Foreigner - I Want To Know What Love Is:

Boston - Peace of Mind:

AC/DC- For Those About to Rock (We Salut You):

Red Hot Chili Peppers - Adventures of Rain Dance Maggie:

Rita Lee e Tutti Frutti - Esse Tal de Roque Enrow:

The Beatles - Love Me Do

Kiss - Lick It Up:

Ramones - I Wanna Be Your Boyfriend:

Whitesnake - Give Me All Your Love:

Alice Cooper - No More Mr. Nice Guy:

Os Paralamas do Sucesso - Vital e Sua Moto:

Bob Dylan - Hurricane:

Pearl Jam - Do The Evolution:

Bon Jovi - Undivided:

Ultraje a Rigor - Nós Vamos Invadir a Sua Praia:

Twisted Sister - I Wanna Rock:

The Doors - Break On Through (To The Other Side):

Van Halen - Right Now:

Foo Fighters - The Pretender:

Engenheiros do Hawaii - A Promessa:

Guns 'n Roses - Nightrain:

Neil Young - Rockin' In The Free World:

Garotos de Rua - Tô de Saco Cheio:

Aerosmith - Amazing:

Os Replicantes - Surfista Calhorda:

Creedence Clearwater Revival - Long As I Can See The Light:

The Band - The Weight:

Metallica - Master of Puppets:

Camisa de Vênus - Eu Não Matei Joana D'Arc:

Iron Maiden - Wasting Love:

U2 - Pride (In The Name Of Love):

Scorpions - Rock You Like a Hurricane:

Barão Vermelho - Pedra, Flor e Espinho:

Titãs - Anjo Exerminador

The Who - Summertime Blues:

Focus - House of The King:

TNT - Cachorro Louco:

Graforréia Xilarmônica - Bagaceiro Chinelão:

Thin Lizzy - The Boys Are Back In Town:

Derek And The Dominos - Layla:

The Outfield - Your Love:

Faith No More - Epic:

Stevie Ray Vaungh - Crossfire:

Sex Pistols - God Save The Queen:

Motörhead - Ace of Spades:

Biquini Cavadão - Múmias:

A lista fiz à toque de caixa, sem a menor pretensão. Atitude Rock 'n Roll, gurizada, sem essa de mimimi... Agora vai ali embaixo, comenta e retweeta essa porcaria... Valeu!!!

"It's better to burn out
Than to fade away

Hey hey, my my
Rock and roll can never die"

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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Tolos Companheiros de Combate!

Algumas bandas têm a rara habilidade de criar um som único e reconhecível, algo como um "DNA". Sob a batuta de Mark Knopfler, o Dire Straits conseguiu isso, e a carreira solo do guitarrista seguiu o mesmo estilo.

Embalado pelo Rock clássico, pelo Blues Rock e com uma pitada de Rock Progressivo, assim como uma guitarra e percussão bastante característica e um ritmo vivo que se transforma em cada acorde, a banda inscreveu seu nome na história do Rock!

Em meio à tantos hits, muitas músicas ganham destaque, e a música de hoje veio parar no Blog por conta da lindíssima letra. Em que pese esta música ter sido escrita sobre a Guerra das Malvinas (uu Falkland's War), músicas desta estirpe costumam ser atemporais. Para mim, sempre vai trazer à lembrança os amigos que "não me desertaram", que o "meu lar são as planícies", e aqueles que já "terem se ferido gravemente".

Por um lado, a música mostra que os laços de união entre soldados (ou metafóricamente, entre companheiros em alguma "jornada") são muito fortes, porque quando a batalha se acirra, a sobrevivência de um está na condição de que cada um deles estaria disposto à dar sua própria vida para salvar a de seu irmão de batalha! Neste momento, o narrador dá um passo para trás, talvez para melhor ver a paisagem, e observa que para cada grupo de soldados unidos, há outro, do outro lado, que compartilha o mesmo sentimento de lealdade, desprendimento e coragem, contra os quais vão se bater uns contra os outros.

Me parece que o tema central é a suprema ironia de que alguns dos maiores atos de lealdade, desprendimento, coragem, bravura e até mesmo de amor se passem sob um cenário de guerra. Que a humanidade não consegue repetir, em tempos de paz, estes sentimentos, e que continuamos nos batendo, uns contra os outros, ainda que "esteja escrito nas estrelas" o quanto nossas semelhanças superam nossas diferenças.


Brothers In Arms
Dire Straits

Those mist covered mountains
Are a home now for me
But my home is the lowlands
And always will be
Some day you'll return to
Your valleys and your farms
And you'll no longer burn
To be brothers in arms

Through these fields of destruction
Baptism of fire
I've whittnessed your suffering
As the battles raged higher
And though they did hurt me so bad
In the fear and alarm
You did not desert me
My brothers in arms

There's so many different worlds
So many different suns
And we have just one world
But we live in different ones

Now the sun's gone to hell
And the moon's riding high
Let me bid you farewell
Every man has to die
But it's written in the starlight
And every line on your palm
We're fools to make war
On our brothers in arms
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