sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Top 10: como coisas do seu dia-a-dia são feitas no espaço.

Desde o ápice da Corrida Espacial um astronauta não recebia tanta atenção ou era saudado como uma legítima celebridade como personalidade internacional.

Além de seus inúmeros feitos e prêmios com os quais foi galardoado, Chris é mais conhecido pelo intenso trabalho de aproximar a exploração espacial das pessoas. Ele fez isso de diversas formas, mas principalmente com seus vídeos e sua atividade no twitter.

A reportagem abaixo foi retirada do site da Superinteressante e mostra como 10 atividades do dia-a-dia aparentemente simples são feitas no espaço, com as limitações da falta de gravidade, entre outras coisas.

1. Como lavar as mãos



Os astronautas utilizam um produto sem enxague, que é feito basicamente de água com um pouco de sabão. Uma bolha do produto já é suficiente para esfregar as mãos e limpá-las. Depois disso, o astronauta enxuga as mãos em uma toalha. A água da toalha evapora e volta para a central de abastecimento da ISS para ser reutilizada.

2. Como cortar as unhas



O cortador de unhas é normal, a única diferença é um velcro que serve para grudá-lo no bolso do astronauta, por exemplo. Mas se você tentar cortar suas unhas sem gravidade, elas não vão cair no chão. E ninguém quer ser “atacado” por um pedaço de unha que está flutuando por aí, né? Por isso, a técnica é cortar as unhas perto de um duto em que o ar é sugado. Elas ficam presas nas grades e são recolhidas depois na limpeza semanal das saídas de ar, que é feita por aspiradores.

3. Como cozinhar comida “seca”



Neste vídeo, Chris mostra como preparar um pacote de espinafre desidratado. Para preparar a comida, é preciso encaixar o pacote no distribuidor de água, escolher a quantidade necessária e aguardar. A água entra e “cozinha” o espinafre, que está pronto para consumo.

4. Como preparar um sanduíche



Outro vídeo com curiosidades sobre comida. No começo da exploração espacial, os astronautas se alimentavam basicamente de comidas desidratadas (como a do vídeo anterior) e alimentos transformados em pastas. Mas a tecnologia espacial evoluiu também na área dedicada à cozinha: agora eles comem alimentos iguais aos nossos também. Chris mostra como preparar um sanduíche feito com tortilha (para evitar as migalhas que um pão produziria), mel e manteiga de amendoim.

5. Como se exercitar


Para evitar as mudanças indesejadas do corpo no espaço, como o enfraquecimento dos músculos e ossos, os astronautas tem que se exercitar constantemente. O vídeo mostra a rotina do astronauta em dois aparelhos de exercícios (tem até ~trilha sonora~ de academia).

6. Como escovar os dentes



A escova e a pasta  de dentes são normais, mas não há água corrente no espaço. Uma bolha de água potável é usada para molhar a escova e a escovação acontece normalmente. Mas aí vem a dúvida: como enxaguar a boca depois da escovação? Dá pra cuspir normalmente? A resposta é não. Eles engolem tudo que usaram na hora de escovar os dentes. Tenso.

7. Como chorar



Chorar, na verdade, é tão fácil quanto aqui na Terra. Mas fazer isso pode ter um resultado diferente num ambiente sem gravidade. Isso porque as lágrimas simplesmente não caem. O que acontece é que uma bola de água é formada em seus olhos e cresce conforme você chora. Estranho, né?

8. Como fazer a barba



O ato de se barbear tem um problema parecido com o de cortar as unhas: os pelos podem sair flutuando livremente. Pra resolver isso, os astronautas usam um tipo especial de creme para barbear e uma lâmina comum. O passo final é utilizar uma toalha para remover os pelos da lâmina e do rosto. E um detalhe: o bigode tem que ser limpo com um aspirador.

9. Como dormir



A rotina na ISS é puxada: os astronautas passam o dia ocupados com as atividades cotidianas, se exercitando e realizando estudos científicos. E como eles fazem para descansar? Existem módulos de descanso em que eles dormem. São como sacos de dormir atados nas paredes, que seguram os astronautas no lugar enquanto eles estão adormecidos. Pode parecer desconfortável, sem um colchão ou um travesseiro. Mas Chris explica que, sem a gravidade, você não precisa de nada para fazer seus músculos relaxarem totalmente.

10. Como vomitar



Bem, nenhuma pessoa saudável vomita todos os dias. Mas todo mundo já ficou doente e enjoado. E quando um astronauta chega na ISS é muito comum ficar assim. Afinal, mesmo com toda a preparação, nada se compara com a sensação real de estar ali. Por isso, existe um saco criado especialmente para cuidar desse tipo de “conteúdo”, já que ele vai ficar na Estação durante meses. O saco plástico é bem simples, mas vem com uma toalha acoplada para que o astronauta possa limpar o rosto rapidamente e colocar essa parte dentro do saco junto com o que “colocou pra fora”.

Bônus Vídeo:



Neste vídeo, Chris mostra o que acontece ao torcer uma toalha molhada no espaço. É o vídeo de maior sucesso dele. A tensão superficial da água a mantém junto da toalha, formando uma espécia de camada exterior.

Para a reportagem original, clique aqui.

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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Filmes Recomendados: Destino em dose dupla.

Alguma vez tu esteve tão insatisfeito com a tua vida que se pôs a pensar em como tudo poderia ter sido diferente? A indagar como alguns pequenos fatos podem ter mudado completamente o rumo da tua vida e em quão impotente parecemos ser diante das "forças do destino"?

Foi assim que Larry Burrows se sentiu quando parecia estar vivendo o que seria o pior dia da sua vida. Em suas próprias palavras "o dia mais estranho da minha vida".


Poster do Filme

O que me fez escrever sobre esse filme foi uma música que escutei, outro dia, na rua. "Only you", dos Platters. A música encerra o filme com um garoto, caminhando derrotado para fora de um campo de baseball após ter errado o home run que daria a vitória para seu time. Na saída um velho lhe diz:


"Não se preocupe tanto com isso. Lembre-se: tu tens a vida toda pela frente. As coisas vão dar certo. Confie em mim."



Larry tinha uma vida pacata: um emprego razoável, uma casa própria, uma esposa que amava, um cachorro companheiro e um grande amigo de infância. Ele só achava a vida dele... pacata demais. De uma forma divertida, o destino dá um jeito num erro de infância que persegue Larry desde e então e ao que ele responsabiliza por sua vida suburbana.

De uma hora para a outra sua vida muda e ele alcança tudo o que desejava. Só que de um jeito indesejado, numa realidade paralela. É a partir daí que a trama se desenrola.

Nos embalos do sempre engraçado James Belushi (K-9, um policial bom pra cachorro, Inferno Vermelho), como Larry, em ótima atuação, com seus diálogos recheados de humor fino e tendo como coadjuvante ninguém menos que Michael Caine (Escape to Victory e a Trilogia Batman Begins), como Mike, em espetacular forma, ainda ao lado de Linda Hamilton (O Exterminador do Futuro), Jon Lovitz (Máquina quase Mortífera, Quero ser grande e 3.000 milhas para o inferno), Rene Russo (Tin Cup, Máquina Mortífera 3 e 4 e The Thomas Crown Affair) e Courtney Cox (Friends), o filme de quase duas horas prende o espectador alternando cenas cômicas misturadas com drama que nos faz refletir.

O que é que queremos da nossa vida? O que é realmente importante? Qualquer que seja a resposta, lembre-se: as coisas vão dar certo.

Assista ao filme abaixo ou clicando no link direto para o Youtube aqui.



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domingo, 10 de novembro de 2013

Carta Aberta - Ref. Renovação Téc. Renato Portaluppi

Com os últimos resultados do Grêmio, no Brasileirão e na Copa do Brasil, com as notícias que dão conta do encaminhamento de renovação entre clube e treinador, enviei a seguinte Carta Aberta à direção do clube e ao Conselho Deliberativo com a exposição de motivos pelo qual não devemos manter Portaluppi para 2014.

Escrevi em alguns minutos, gostaria de ter incrementado, porém devido ao tamanho já grande, deixei por aí.

"Novo Hamburgo, 10 de novembro de 2013.
A/C
Sr. Pres. do Conselho Deliberativo do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense Milton José Munhoz Camargo
Sr. Pres. do Conselho de Administração do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense Fábio André Koff. 
Na condição de sócio do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, encaminhamos a presente missiva para fazer as necessárias e pertinentes ponderações quanto à renovação com o técnico Renato Portaluppi.
Ao que consta na imprensa, tal renovação está próxima e deve ser acertada nas próximas semanas. Dentre os gremistas sei que os que são contra tal renovação são a minoria, quiçá até a absoluta minoria.
Porém vou expor alguns motivos que sustentam esta ideia.
Por primeiro, gostaria de fazer uma avaliação sobre as escolhas táticas e técnicas do Renato. Quando assumiu o time, teve um começo irregular, errático. Até achar o esquema ideal diante das deficiências de montagem do elenco. Só temos um zagueiro confiável (Rhodolfo) e portanto a necessidade de fortalecer a defesa recaiu sobre nossos volantes. Daí o uso sistemático dos três volantes. E como achou esse sistema? Com as lesões do Zé Roberto, que nunca foi meia de ligação, que abusa dos passes laterais, que é lento e efetivamente produz muito pouco, e do Elano, que da mesma forma nunca foi esse meia de ligação, e que PARECE estar com condição física abaixo da ideal, essa última observação decorrente do fato de que em questão de 30min de jogo ele já não consegue ter o mesmo rendimento física. Renato ACHOU essa formação, que era acima de tudo uma solução de compromisso, pois com 4 estrangeiros acabava ficando alijado nosso único meia de ofício, Maxi Rodriguez.
Renato não ENTENDEU porque o time se tornou mais competitivo, e justamente por este motivo não conseguiu manter o desempenho diante de adversidades. Apostou cegamente no "bumba meu boi", sem um meia e com dois atacantes pesados, Barcos e Kleber.
Na semi-final da Copa do Brasil, não tendo a barreira dos adversários em virtude da suspensão do ataque titular, tendo a oportunidade de jogar com um meia, Maxi, substituiu o Vargas, que na prática vinha fazendo as vezes de meia-atacante, por Werley, mais um zagueiro, deixando os novatos, Mamute e Lucas, absolutamente desamparados. A impressão que tive é que, não confiando nos atacantes, ele optou resguardar-se para segurar um 0x0. No jogo da volta, impelido por um nocivo ativismo panfletário da imprensa e da torcida, que pediu a escalação do Zé Roberto, escalou o atleta contra as suas "convicções" para afagar o ego da imprensa e da torcida e como forma de auto-preservação, colocando seu cargo e sua imagem acima dos interesses do clube.

Mais atrás, em 2011, na final do Camp. Gaúcho, tendo vencido fora de casa o Internacional por 2x3, no jogo de volta, vitimado pela própria miopia, sofremos nada menos do que TRÊS gols de contra-ataque, inclusive um deles marcado por um jogador manco, TENDO a vantagem do "regulamento". Na Libertadores de 2011, empatando um jogo em casa, 1x1, no jogo de ida das Oitavas-de-Final, com um jogador à menos, novamente tomamos um gol de contra-ataque que praticamente sepultou as chances no jogo fora de casa, jogo da volta. De um modo geral, a atuação do Renato em 2011 foi bastante fraca, frágil.
Vale lembrar também o imobilismo, em vários jogos, do treinador quanto à substituições que possam mudar a cara do jogo. Hoje, promoveu alterações somente após os 35min do 2º tempo. Antes que os jogadores pudessem entrar em campo o Grêmio sofreu o segundo gol e limitou drásticamente as possibilidades de reação.

Restam evidenciadas as limitações do Renato enquanto técnico/estrategista.

Por segundo, quero tecer comentários quanto ao caráter megalômano da personalidade do Renato. Ele tem se destacado por declarações polêmicas, quase sempre após situações em que, por erro dele mesmo, o clube teve algum insucesso.
- O famoso episódio da "calça de 400 reais";
- "Comigo ele rende", justificando a contratação do ex-jogador Carlos Alberto;
- "Tem que dar carinho", para os jogadores preguiçosos e desmotivados, caso do Gabriel, lateral que felizmente enviamos para o rival;
- "Não vou perdoar", cobrança pública sobre o imbróglio da contratação do Vinícius Pacheco, jogador de passagem apagada no clube;
- Torneio de Futevôlei em meio à Libertadores;
- Recusa de ir treinar o time no interior;
- "Diziam que o time brigava contra o rebaixamento quando assumi", coisa que nunca foi falado pela imprensa/torcida, e serve para supervalorizar os resultados;
- "Agora tem algum valor", sobre a camisa do Grêmio que recebeu seu autógrafo;
- O episódio do trote;
- "Tenho mais títulos que ele tem de idade";
- "Fui melhor que Cristiano Ronaldo";
- "O Fluminense vai brincar no Brasileirão", quase foi rebaixado;
- "Só não assinei o contrato ainda porque não quis", declaração sobre a renovação dada na coletiva de imprensa hoje, dia 10 de novembro.

Mais uma vez resta evidenciado o pensamento megalômano do Renato, que se acha maior que o clube.
Quero ainda fazer uma ponderação quanto à aposta em treinadores sem tanta vitrine. O Grêmio tem uma experiência própria com o Espinosa, o Felipão, o Tite e o Mano. Mas chamo a atenção para o caso do Cruzeiro, virtual campeão Brasileiro de 2013. Contratou um treinador sem vitrine, sem grife, e montou um time com muitos jogadores sem expressão e alguns jogadores mais caros e experimentados, de forma cirúrgica e pontual. O Grêmio não ganha nenhum título de expressão há 12 anos. Porém parece que, entra ano sai ano, temos medo de arriscar com um treinador sem expressão, com jogadores sem expressão. Não há mais o que temer.
Gostaria de colocar mais ideias, porém esta carta já ficou bastante extensa. Espero ter contribuído com um contra-ponto à ideia dominante de renovação e manifesto publicamente aos srs. meu pedido de que não seja renovado o contrato de técnico com o Renato Portaluppi.
Atenciosamente,
André Roberto Finken Heinle
Sócio Matrícula 141.645"


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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Tire as costas da parede: aprendendo o que é Funk

Sabe aquela música que te faz querer dançar? Só no groove? Aquela sensação oitentista?

Quem ouvir isso e não tiver uma louca vontade de sair dançando bom sujeito não é. Até eu, com minha ginga só equiparada à de um poste, escrevi esse post me remexendo.

Gênero tipicamente negro, o Funk evoluiu do Soul e do Rhythm and Blues, com influências também do Jazz, incluindo os metais que se ouvem nessa faixa também. Apostando também na psicodelia da guitarra, na batida hipnotizante e no baixo sincopado, receita certa de sucesso, "Get Down on It" levou Kool and the Gang para o Top 10 da Billboard em 1981.

A letra é curta, grossa e repetitiva: tira a bunda da cadeira, tira as costas da parede e te atira. Afinal de contas, é preciso pedir ou mandar? A vontade é maior, com certeza...

Funk, é DISSO que eu tô falando.


Você tem que ficar no groove,
se você quiser que o seu corpo se mexa - me diga babe...



Get Down on It


Oh, what you gonna do ? Do you wanna get down? X4

Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and
Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it

How are you gonna do it if you really don't wanna dance
by standing on the wall - Get your back up off the wall! Tell me
How are you gonna do it if you really don't wanna dance
by standing on the wall - Get your back up off the wall!
'Cause I heard all the people sayin'

Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and - if you really want it - you gotta feel it - get down on it
Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and - baby baby - get on it

I said people, What? What you gonna do?
You gotta get on the groove
If you want your body to move - tell me baby

How are you gonna do it if you really don't wanna dance
by standing on the wall - Get your back up off the wall! Tell me
How are you gonna do it if you really won't take a chance
by standing on the wall - Get your back up off the wall!
'Cause I heard all the people sayin'

Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
When you're dancin'
Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Shadabadabadabadu

Oh, what you gonna do ? Do you wanna get down? What you gonna do?
Get your back up off the wall! Dance! Come on!
Get your back up off the wall! Dance! Come on!

Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and - if you really want it - you gotta feel it - get down on it
Get down on it, (get down on it), get down on it,
Come on and - baby baby .
Get down on it (get down on it) get down on it
Get on it

How are you gonna do if you really don't wanna dance
by standing on the wall - Get your back up off the wall! Tell me, baby
How are you gonna do if you really don't wanna take a chance
by standing on the wall - Get your back up off the wall!
Listen baby

You know it, when you're dancin' yeah!
You show it, oh when you move move move
You know it, oh when you're dancin' yeah!
You show it, as you move across the floor

Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and - if you really want it - you gotta feel it - get down on it
Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and - baby baby - get on it - Shadabadabadabadu

Oh, what you gonna do ? Do you wanna get down? What you gonna do?
Get your back up off the wall! Dance! Come on!
Get your back up off the wall! Dance! Come on!

Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and - if you really want it - you gotta feel it - get down on it
Get down on it, get down on it, get down on it, get down on it
Come on and - get down on it - while you're dancin'- get down on it

Get down on it, (Get down on it) get down on it
Oh wow hoh yeah
Get down on it,(Get down on it) get down on it
You move me baby when you move x2
Get your back up off the wall!


Veja aqui a tradução. Agradecimentos especiais à "tradutora" Marina Machado.


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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Horário Eleitoral do Guri de Uruguaiana.

Nas eleições municipais de 2012, o Guri de Uruguaiana entrou na brincadeira com seu programa eleitoral.

Lançado pelo PeuPvouPgaPnharPesPtasPeleições, o Partido da Língua do P. Vejam as propostas.







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domingo, 3 de novembro de 2013

Requiem: o final dos finais.

Da série "Lendas Urbanas", uma das mais conhecidas reporta o último episódio do desenho "Caverna do Dragão".

Esse desenho, inspirado no RPG Dungeons and Dragons, era estrelado por seis adolescentes, Hank, Eric, Sheila, Diana, Presto e Bobby. Caindo de uma Montanha Russa, num parque de diversões, eles são lançados à um portal que os leva para o "Reino", um lugar misterioso, sombrio e mágico. Lá eles são recebidos pelo Mestre dos Magos, que os guiará de volta para o mundo real. Acompanhados por um unicórnio, Uni, eles enfrentam os perigos e inimigos como Vingador, uma espécie de demônio sem uma guampa, Tiamat, um dragão de cinco cabeças, e o Demônio das Sombras, uma espécie de anjo mau feito de sombras.

Veja o primeiro episódio.:



Como esse episódio nunca foi produzido, e portanto nunca foi ao ar, isso acaba reforçando o ar de mistério que envolve a série. A "final" mais aceita essa:

"Na última aventura deles, aquele dragão de 7 cabeças conta a verdade e depois eles a comprovam. O dragão conta que nunca mais eles voltarão para a Terra.

Nunca porque quando eles estavam descendo naquele carrinho da montanha russa, eles não entraram em outra dimensão. O carrinho caiu... e eles morreram. Eles não vão voltar porque eles estão mortos. E lá é o inferno!

Como nenhum deles era bonzinho na vida real, eles foram parar no inferno, depois que morreram na queda do carrinho e o demônio resolveu brincar com eles.

Cruel e sádico, o demônio às vezes aparecia de Vingador e às vezes de Mestre dos Magos! Os dois na verdade eram a mesma pessoa: o Demônio, sádico, jogando e brincando com os novos moradores de seu império!

O Dragão na verdade é um anjo que vai até o inferno com a missão de tentar fazer com que eles descubram a verdade e que, depois de tantas tentativas, acaba por revelá-la.

O demônio tinha um capeta que o auxiliava neste trabalho. Alguém que sempre os impedia de voltar (ou seja de descobrir que não havia como voltar): a pequena unicórnio Uniii. Ela na verdade, era um enviado do demônio que os acompanhava todo tempo para atrapalhá-los e brincar com seus sentimentos.

Nunca mais eles voltarão e viverão para SEMPRE naquele INFERNO. Essa é a verdade revelada oficialmente pelo Mestre desse jogo de Dungeons e Dragons." ¹

Gary Gyrax, produtor da série, nega: "Não há verdade alguma nisso. Nenhum episódio assim foi produzido. Tiamat não é um anjo e nem ajuda de maneira nenhuma". Mark Evanier, um dos 12 roteiristas, segue na mesma linha: "Isto é completamente falso! Apesar de vários finais possíveis terem sido discutidos, nenhum último episódio foi realmente produzido". Mark Reaves, roteirista de oito episódios, tidos como os mais obscuros e sombrios, diz que a "Caverna do Dragão foi um desenho muito sombrio para sua época - tanto quanto é Gárgulas hoje. Nós o levamos o mais longe possível para um programa infantil".

Embora as declarações acima, consta que Reaves escreveu mesmo um roteiro para o último episódio, mas que nunca foi produzido. O cartunista brasileiro Reinaldo Rocha tratou de desenhá-lo em quadrinhos, e o resultado final foi esse abaixo. Clique nas miniaturas para ampliar.



Fontes:
¹ http://www.rio.matrix.com.br/wagnerrj/caverna-do-dragao.htm
Fail Wars

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