sábado, 31 de março de 2012

Dica da Semana: "Todos os Corações do Mundo".

A dica dessa semana, emplena Sexta-Feira, é valiossíssima. "Todos os Corações do Mundo", ou "Two Billion Hearts", na versão em inglês, é o vídeo oficial da Copa de 1994, dirigido pelo cineasta Brasileiro Murilo Salles.

A primeira Copa que assisti com interesse, e uma das melhores que houveram nos últimos anos. À começar pelos protagonistas das Seleções Azarão, como Gheorghe Hagi, da Romênia, Valderrama, da Colômbia, Larsson, da Suécia, Salenko, da Rússia, Roger Milla, de Camarões, Okocha, da Nigéria, Stoichkov, da Bulgária, Hugo Sanchéz, do México, Roy Keane, da Irlanda, o goleiro Preud'homme, belga, dentra tantos outros craques que de coadjuvantes muitas vezes fizeram-se protagonistas.

Stoichkov, que ajudou sua seleção à eliminar a Alemanha, então campeã mundial, numa virada digna de filme. Salenko, que tornou-se o maior artilheiro num jogo único da história das Copas, Roger Milla, que bateu seu próprio recorde tornando-se o homem mais velho à marcar um gol em Copa do Mundo.

Sem contar, claro, os grandes protagonistas de uma história inesquecível. O volante Dunga, imagem da derrota em 90, que daria a volta por cima. O artilheiro Romário, convocado quase no apagar das luzes das Eliminatórias para salvar o Brasil do vexame e não classificar-se para a Copa. Pelos vice-campeões, o craque Roberto Baggio, protagonista da derrota, e Gianluca Pagliucca, salvo pela num lance que tornou-se mitológico. Bergkamp e Ronald de Boer, pela Holanda. A Argentina, recheada de craques, eliminada nas Oitavas pela Romênia de Hagi, contando com Batistuta, Caniggia, Redondo e Maradona, o craque indomável, expulso da Copa por Dopping. A Fúria Expanhola, eterna candidata, envergando jogadores do porte de Zubizarreta, Hierro, Guardiola, eliminada nas Quartas. A envelhecida seleção alemã, com sua primeira Copa como país unificado, ostentando ainda o título, e contando com jogadores como Rudi "Tante Käthe" Völler, Jürgen "Golden Bomber" Klinsmann - ambos posteriormente treinadores da Nationalelf -, Lothar Matthäus, e Mathias Sammer, jogador da extinta Seleção de Futebol da República Democrática Alemã.

Na casa-mata, ficaram treinadores como Parreira, campeão, Berti Vogts, da Alemanha, lateral-direito campeão do Mundo em 74, Javier Clemente, pela Fúria, Alfio Basile, pelos hermanos.

Vejam abaixo o vídeo, que é um excelente vídeo, e que à quem tenha visto a Copa de 94, não poderá deixar de arrepiar.














Gostou? Compartilhe. Discordou? Comente.

sábado, 24 de março de 2012

Estelionato Eleitoral: "Essa lei leva a minha assinatura"

"Implementar o Piso Nacional dos Professores. Porque a Lei que instituiu o Piso, esta lei leva a minha assinatura."

Aproveitando o ensejo da postagem sobre o mesmo tema, conforme pode ser lido aqui.

Palavras literais, como pode ser visto no vídeo abaixo, do então candidato, e atual Governador do Estado, Tarso Genro. Assistam.


E agora, os correligionários do governador querem dar sua versão da história?!

Gostou? Compartilhe. Discordou? Comente.

quinta-feira, 22 de março de 2012

1000 Cervejas: Bohemia Oaken

Confiram: Bohemia Oaken no blog 1000 Cervejas. Clique aqui.

Gostou? Compartilhe. Discordou? Comente.

sábado, 17 de março de 2012

Blackmore, o Mala

Que o Deep Purple é uma das maiores bandas da história, todo mundo sabe. Que eles são Vovôs do Heavy Metal, nem todo mundo sabe. Que eles são fãs do futebol e desfilaram sua "habilidade" em gramados brasileiros, e fardando o tradicional uniforme tricolor, em preto, azul e branco, bom, isso quase ninguém sabe...

Em 1993, eles vieram ao Brasil, para alguns shows, e a história contada abaixo foi retirada de uma edição da Revista Placar.

"Quando o Deep Purple tocou no Brasil pela primeira vez, eu trabalhava na Folha e fiquei todo empolgado para entrevistar os caras. Afinal, Machine Head e Live In London tinham me ajudado a superar o tédio do ginásio, e Blackmore sempre foi um de meus guitarristas prediletos (na minha turma, só de sabbathmaníacos, ele perdia todo ano a eleição dos melhores para Tony Iommi).
Fiquei chateado ao descobrir que Blackmore não daria entrevistas. Ele ficou enfurnado na suíte cinco estrelas enquanto eu conversava com Roger Glover e Ian Paice,  dois dos caras mais legais e simpáticos do planeta. Descobri que eles estavam a fim de armar uma pelada, e me prontifiquei a ajudar. Arrumei um campo num sítio em Embu, e marcamos um jogo para uma manhã de sábado. Foi aí que meus problemas com o Blackmore começaram.

O cara era fanático por futebol, e queria jogar de qualquer maneira. Mas começou a fazer umas exigências bizarras. O empresário da banda me ligou, desesperado:

- O Ritchie perguntou se o lugar tem um vestiário separado onde ele possa se trocar sozinho.
- É lógico – eu disse, mentindo, pois nunca havia posto os pés no lugar.
- Ele quer escolher os times…
- Tudo bem…
- Tem mais uma coisa: ele exige que o time dele jogue com camisas azuis e pretas!

Disse para o empresário que o único time preto e azul do Brasil era o Grêmio. O infeliz rodou a cidade toda até achar um jogo de camisas do Grêmio.

No sábado encontrei os caras no hotel. Havia chamado vários amigos, alguns deles funcionários da Folha. O empresário da banda alugou um microônibus para levar os peladeiros. Só havia um problema: Blackmore queria ir sozinho numa Mercedes dourada (exigência dele), meia hora antes dos outros. Alugaram a tal Mercedes, dei o endereço para o motorista, e lá se foi o baú.

Quando nosso ônibus chegou no Embu, a Mercedes ainda não havia chegado. Esperamos mais uns 45 minutos, e nada. O empresário já estava pensando em ligar pra polícia quando o carro apareceu. O idiota do motorista havia se perdido e foi parar no meio de uma favela. Disse que quase deixou Blackmore por lá mesmo.

Começando o jogo, Blackmore assumiu sua posição na extrema esquerda, banheira avançada, de onde não saiu mais. Ele só dirigia a palavra seu guarda-costas, um sujeito esquisitão que parecia o Ovelha, aquele cantor brega. Quando o guitarrista queria reclamar de alguém que não havia passado a bola, ele falava para o Ovelha e esse retransmitia o recado.

- Ritchie quer que passe a bola pra ele!
- Ritchie quer bater o próximo escanteio!
- Ritchie está reclamando porque ainda não marcou um gol!

Todo mundo logo ficou de saco cheio do mala. Fizemos um pacto pra ninguém lhe dar mais um passe sequer. A fruta ficou aflita, bateu o pezinho, deu chilique e reclamou à beça pro Ovelha. Um motorista da Folha, já no final do jogo, deu uma entrada criminosa – porém merecida – no mala, jogando o cara uns dois metros pra fora do campo. Todo mundo se escangalhou de rir. Depois fomos a um churrasco com Paice, Glover e Jon Lord – que, aliás, nem entrou em campo e ficou de fora comendo lingüiça. Blackmore se enfiou na Mercedes e foi embora. Ainda bem.

(André Barcinski)"


Para finalizar o post, colo uma música do álbum "The Battle Rages On", faixa-título, que em tese é do período da visita do Deep Purple ao Brasil.


Gostou? Compartilhe. Discordou? Comente.

sexta-feira, 16 de março de 2012

1000 Cervejas: Brooklyn Lager

Confiram: Brooklyn Lager no blog 1000 Cervejas. Clique aqui.

Gostou? Compartilhe. Discordou? Comente.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Onde a Cerveja Jorra e os Homens Vomitam.

Eu sei que esse mês estou devendo uns posts, mas ouvi essa música no auto e não pude me conter: eu TINHA que escrever sobre ela.

Men At Work explodiu para o mundo no início do verão australiano de 1981, com seu álbum "Business as Usual".

Com esse álbum, e sucessos como "Who can it be now?", "Be good Johnny", a banda chega ao topo das paradas na Austrália e Nova Zelândia, mas duas tentativas falharam em convencer a Columbia, gravadora do grupo, à lançar o álbum nos Estados Unidos. Com a insistência de seu agente, a sorte do grupo mudou, seu som varreu a América após seu lançamento, finalmente, em Abril de 82. Foi arrebatador. "Who can it be now?" e "Down Under" alcançaram, inapelávelmente, o topo das paradas americanas, o álbum permaneceu 15 semanas no topo das vendas nos EUA, e cinco semanas na parada de vendas do Reino Unido.

Com um sucesso tão estrondoso, eles levaram com facilidade o Grammy de Artista Revelação, batendo para isso Asia, banda britânida de Rock Progressivo e Hard Rock (que merecerá, futuramente, um post), Jennifer Holliday, The Human League, renomado grupo de música eletrônica, e uma banda americana chamada Stray Cats. Nesse álbum, o som que mixava o New Wave oitentista, Surf Rock e uma pegada Reggae seria seu cartão de visitas, com uma sonoridade e musicalidade bastante única e peculiar.

Seu segundo álbum não foi tão bem sucedido comercialmente, mas os sucessos de "Overkill" e "It's a Mistake" colocaram a banda definitivamente entre as maiores de seu país, e uma das maiores de sua época.

Mas a banda é definitivamente mais conhecida pela música Down Under. À primeira vista, pensamos que quando a letra foi escrita, os caras estavam chapadões. Mas com uma visão mais crítica e detalhada... bem, aí essa idéia se fortalece, hehe... Vejamos bem, uma "viajando numa Kombi enguiçada, a cabeça cheia de zumbis", chapadões. "Conheci uma mulher estranha, ela me deixou nervoso, me levou para dentro e me deu café da manhã". MEGA chapadões.

De qualquer modo, a música fala sobre australianos, orgulhosos de sua pátria, viajando pelos quatro cantos do mundo, sobre a imposição da cultura estrangeira, e o "saque" do país. Nas palavras do letrista, Colin Hay:
"O refrão é realmente sobre a venda da Austrália, em muitos aspectos, o desenvolvimento ao longo do país Era uma canção sobre a perda do espírito em que país é realmente sobre a pilhagem do país, por pessoas gananciosas. É, em última análise sobre a comemoração do país, mas não de uma forma nacionalista e não em um sentido patriotismo. É muito mais do que isso."
O vídeo nos ajuda à compreender mais o espírito da música, sobre australianos viajando pelo mundo, com sua particular visão do "Down Under" (que representa a Austrália), usando então essas caricaturas, uma Kombi enguiçada, um belga de 1,95m, a "mulher estranha", a ida à Bombaim, mostrando uma certa surpresa, um modo intrigado de ver o resto do mundo, e com isso mostrando o orgulho dos valores e riquezas australianas, como em "Você está me tentando porque eu venho de uma terra de fartura?", ou então em "Onde a cerveja jorra e os homens vomitam", que também pode significar um certo asco com relação aos "homens que saqueiam", representando a política local, e a interação da Austrália com interesses mesquinhos de estrangeiros e a dominação cultural imposta pelas grandes potências.

Sobre a construção da música, Hay escreve:

"É uma música muito importante para mim. Sempre senti como uma canção forte, desde o início. Originalmente, a idéia surgiu a partir de um de riff de baixo que Ron Strykert, o guitarrista de Men at Work, registrou em uma pequena demonstração em casa cassete. Era apenas um pouco riff de baixo com um pouco de percussão que ele tocou em garrafas que foram enchidas com água em diferentes graus para obter notas diferentes. Foi um groove muito intrigante. Eu realmente amei, ele tinha uma verdadeira qualidade de transe. Eu costumava ouvir no carro o tempo todo. Quando eu estava dirigindo ao longo de uma via em Melbourne, os acordes pularam para fora e um par de dias depois, eu escrevi os versos."
A música se tornou um hino local extra-oficialmente. No encerramento das Olimpiadas de Sidney, 2000, ela foi escolhida para musicar o fim dos jogos. Abaixo, segue o vídeo do clipe, com a referência, logo no início, à percussão com as garrafas cheias de água, e algumas passagens da música. Um clipe muito mal feito, o que o torna mais interessante ainda. Com o clipe, o espírito da música parece se tornar mais claro. Mais abaixo, o vídeo da música em performance no encerramento dos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000, provando o valor que a mesma possui para o grande povo australiano.


Down Under
Men At Work


Travelling in a fried-out Kombi
On a hippie trail, head full of zombie
I met a strange lady, she made me nervous
She took me in and gave me breakfast
And she said,

"Do you come from a land down under
Where women glow and men plunder
Can't you hear, can't you hear the thunder
You better run, you better take cover."

Buying bread from a man in Brussels
He was six foot four and full of muscle
I said, "Do you speak-a my language?"
He just smiled and gave me a Vegemite sandwich
And he said,

"I come from a land down under
Where beer does flow and men chunder
Can't you hear, can't you hear the thunder
You better run, you better take cover."

Lying in a den in Bombay
Slack jaw, not much to say
I said to the man, "Are you trying to tempt me
Because I come from the land of plenty?"
And he said, 

"Oh! Do you come from a land down under (oh yeah yeah)
Where women glow and men plunder
Can't you hear, can't you hear the thunder
You better run, you better take cover."


Gostou? Compartilhe. Discordou? Comente.

sábado, 3 de março de 2012

In Soviet Russia, Music Rocks You...

Para muitos, a vida na União Soviética, a cultura popular, o dia-a-dia, é um verdadeiro mistério. O mesmo não podemos afirmar da rivalidade da Guerra Fria com os Estados Unidos, e uma corrida por "corações e mentes" contra as potências ocidentais.

Pouco a pouco, a gigantesca nação cossaca, que chegara à ter uma economia de 60% do tamanho da americana, e a liderança da corrida tecnológica na primeira fase da Guerra Fria, foi esvanecendo, e vendo seu sonho de Socialismo Real ruim. As causas disto não são tema deste post, mas sim o insólito de uma criação cultural típicamente americana e ocidental ter surgido nas bandas soviéticas.

De fato, quando a experiência leninista dava seus últimos suspiros, o Rock deu as caras por lá. Nos anos 70 e 80, o Rock foi uma manifestação altamente regulada, e as razões são bem óbvias. Com o advento da Glasnost (política soviética de "transparência"), na segunda metade dos anos 80, muitas bandas underground vieram à tona, assinaram contratos de gravação e se tornaram populares no país.

Naquele período, as bandas costumavam juntar-se em casas afastadas e apartamentos para comporem e tocarem, tanto seus artistas preferidos, como Bob Dylan, David Bowie, Jetrho Tull, como composições próprias, alguns chegando à gravar álbuns caseiros e independentes.

As bandas mais importantes foram Kino e Akvarium ("Аква́риум", em cirílico, que significa "Aquario"). Enquanto Kino trazia um som mais juvenil, rebelde, Akvarium era uma banda com sonoridade mais refinada, mais em sintonia com a música em voga na Rússia, trazendo elementos de erudição, do Rock Progressivo, e o uso e instrumentos musicais não convencionais.


.
Até 1987, Akvarium gravou todos seus álbuns num estúdio caseiro, com exceção do hoje aclamado álbum Radio Africa, de 1983, quando um funcionário soviético foi subornado para a utilização de estúdios estatais. Ainda assim, a qualidade do material gravado sempre foi considerada boa, o que pode ser confirmado pela busca do YouTube, clicando aqui. Já o supracitado álbum, consolidou a fama da banda no underground rockeiro de uma decrépita Rússia, e hoje é tido como o "Álbum Branco do Rock Russo", pelo ecletismo e excelência musical.

Eles também participaram de outro momento único na história do então recente Rock Soviético. Colaboraram com o álbum "45", trabalho de estréia da banda Kino, liderada por Viktor Tsoi. O trabalho deu fama so submundo à uma banda que já tinha dado seu ar da graça. Em contraposição ao Akvarium, a banda era liderada por um vocalista que poderia ser melhor apelidado de "porra louca", e adicionava à sonoridade elementos modernos como o New Wave e o Post-Punk.


Sua fama seria crescente, consolidade em dois momentos distintos. O lançamento, nos Estados Unidos, do álbum "Red Wave" (baixe o álbum aqui), de 1986, com trabalhos de quatro bandas underground soviéticas, entre elas Kino e Akvarium, e posteriormente, o Magnum Opus da banda, o álbum Gruppa Krovi, russo para "Grupo Sangüineo", em 1988, tendo o mesmo alcançado o status de ícone na Rússia, ao mesmo tempo em que era lançado nos Estados Unidos, em 1989, pela Capitol Records, e como a música-tema do álbum no jogo GTA IV.


A natureza autofágica de Tsoi mostrou-se após ele encerrar as gravações do que seria o último álbum da banda, chamado de "The Black Album", lançado póstumamente. Faleceu num acidente de carro em 1990, na Letônia, mas seu legado vive até hoje para o Rock Russo, comoum ícone.

Gostou? Compartilhe. Discordou? Comente.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Barrica na Indy, ou Santo de Casa não faz Milagres...

Rubinho Barrichello é um dos pilotos da Fórmula 1 mais respeitados dos últimos anos. Em fins de 2011, sua parmanência na F1 era duvidosa, fato que acabou por consumar-se, tendo perdido a disputa com Bruno Senna por uma vaga na Williams F1.

Ainda que tenha saído da categoria máxima do automobilismo mundial, Rubens deixa um legado invejável, responsável direto pelo respeito que angariou nas pistas. No longo período que correu pela categoria, tornou-se o piloto com mais Grandes Premios, atingindo a invejável marca de 257 GPs disputados, contando o GP da Turquia de 2008, e atingindo200 GPs durante o Grande Prêmio da Bélgica, de 2010. Encerraria seu ciclo na F1 com 326 Grandes Prêmios, fechando a temporada no Grande Prêmio do Brasil, pela Williams. Segundo a Wikipédia, Barrichello fechou 209 provas na Zona de Pontuação, com 68 pódios (quinto maior número de pódios na história da F1) e 658 pontos, sendo o 7º maior pontuador de toda a história da categoria.

São números assombrosos, sem dúvidas. Antes disto, ele ainda construira uma sólida carreira em divisões inferiores, sendo considerado em sua época imbatível no Kart, com cinco títulos brasileiros, vencendo ainda a Fórmula Opel e a Fórmula 3 inglesa.

Outra prova da reputação que reflete Rubens na Fórmula 1 e no automobilismo mundial foi a presidência da GPDA, a associação que congrega os interesses dos pilotos da Fórmula 1.

Desde que ficou, inapelávelmente, sem carro para guiar na Temporada 2012 da Fórmula 1, Rubens ensaiava um namoro com a Fórmula Indy, e a contratação dele para a Temporada 2011, pela KV Racing, equipe do também brasileiro Tony Kanaan recobra o prestígio dele, tratado como grande contratação e estrela da categoria. Veja a reportagem, clicando aqui.

Foto: Benito Santos / Mpteam,Divulgação

Isso só vem comprovar que o único país onde Barrichello não desfruta e respeito e prestígio é, de fato, em Terra Brasilis, pois no resto do mundo automobilístico, ele é reconhecido como grande piloto. Sim, faltou um título da F1, mas isso não depõe contra ele. Resta torcer para que o Barrica vença na Indy e cale os críticos.


Gostou? Compartilhe. Discordou? Comente.