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domingo, 10 de novembro de 2013

Carta Aberta - Ref. Renovação Téc. Renato Portaluppi

Com os últimos resultados do Grêmio, no Brasileirão e na Copa do Brasil, com as notícias que dão conta do encaminhamento de renovação entre clube e treinador, enviei a seguinte Carta Aberta à direção do clube e ao Conselho Deliberativo com a exposição de motivos pelo qual não devemos manter Portaluppi para 2014.

Escrevi em alguns minutos, gostaria de ter incrementado, porém devido ao tamanho já grande, deixei por aí.

"Novo Hamburgo, 10 de novembro de 2013.
A/C
Sr. Pres. do Conselho Deliberativo do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense Milton José Munhoz Camargo
Sr. Pres. do Conselho de Administração do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense Fábio André Koff. 
Na condição de sócio do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, encaminhamos a presente missiva para fazer as necessárias e pertinentes ponderações quanto à renovação com o técnico Renato Portaluppi.
Ao que consta na imprensa, tal renovação está próxima e deve ser acertada nas próximas semanas. Dentre os gremistas sei que os que são contra tal renovação são a minoria, quiçá até a absoluta minoria.
Porém vou expor alguns motivos que sustentam esta ideia.
Por primeiro, gostaria de fazer uma avaliação sobre as escolhas táticas e técnicas do Renato. Quando assumiu o time, teve um começo irregular, errático. Até achar o esquema ideal diante das deficiências de montagem do elenco. Só temos um zagueiro confiável (Rhodolfo) e portanto a necessidade de fortalecer a defesa recaiu sobre nossos volantes. Daí o uso sistemático dos três volantes. E como achou esse sistema? Com as lesões do Zé Roberto, que nunca foi meia de ligação, que abusa dos passes laterais, que é lento e efetivamente produz muito pouco, e do Elano, que da mesma forma nunca foi esse meia de ligação, e que PARECE estar com condição física abaixo da ideal, essa última observação decorrente do fato de que em questão de 30min de jogo ele já não consegue ter o mesmo rendimento física. Renato ACHOU essa formação, que era acima de tudo uma solução de compromisso, pois com 4 estrangeiros acabava ficando alijado nosso único meia de ofício, Maxi Rodriguez.
Renato não ENTENDEU porque o time se tornou mais competitivo, e justamente por este motivo não conseguiu manter o desempenho diante de adversidades. Apostou cegamente no "bumba meu boi", sem um meia e com dois atacantes pesados, Barcos e Kleber.
Na semi-final da Copa do Brasil, não tendo a barreira dos adversários em virtude da suspensão do ataque titular, tendo a oportunidade de jogar com um meia, Maxi, substituiu o Vargas, que na prática vinha fazendo as vezes de meia-atacante, por Werley, mais um zagueiro, deixando os novatos, Mamute e Lucas, absolutamente desamparados. A impressão que tive é que, não confiando nos atacantes, ele optou resguardar-se para segurar um 0x0. No jogo da volta, impelido por um nocivo ativismo panfletário da imprensa e da torcida, que pediu a escalação do Zé Roberto, escalou o atleta contra as suas "convicções" para afagar o ego da imprensa e da torcida e como forma de auto-preservação, colocando seu cargo e sua imagem acima dos interesses do clube.

Mais atrás, em 2011, na final do Camp. Gaúcho, tendo vencido fora de casa o Internacional por 2x3, no jogo de volta, vitimado pela própria miopia, sofremos nada menos do que TRÊS gols de contra-ataque, inclusive um deles marcado por um jogador manco, TENDO a vantagem do "regulamento". Na Libertadores de 2011, empatando um jogo em casa, 1x1, no jogo de ida das Oitavas-de-Final, com um jogador à menos, novamente tomamos um gol de contra-ataque que praticamente sepultou as chances no jogo fora de casa, jogo da volta. De um modo geral, a atuação do Renato em 2011 foi bastante fraca, frágil.
Vale lembrar também o imobilismo, em vários jogos, do treinador quanto à substituições que possam mudar a cara do jogo. Hoje, promoveu alterações somente após os 35min do 2º tempo. Antes que os jogadores pudessem entrar em campo o Grêmio sofreu o segundo gol e limitou drásticamente as possibilidades de reação.

Restam evidenciadas as limitações do Renato enquanto técnico/estrategista.

Por segundo, quero tecer comentários quanto ao caráter megalômano da personalidade do Renato. Ele tem se destacado por declarações polêmicas, quase sempre após situações em que, por erro dele mesmo, o clube teve algum insucesso.
- O famoso episódio da "calça de 400 reais";
- "Comigo ele rende", justificando a contratação do ex-jogador Carlos Alberto;
- "Tem que dar carinho", para os jogadores preguiçosos e desmotivados, caso do Gabriel, lateral que felizmente enviamos para o rival;
- "Não vou perdoar", cobrança pública sobre o imbróglio da contratação do Vinícius Pacheco, jogador de passagem apagada no clube;
- Torneio de Futevôlei em meio à Libertadores;
- Recusa de ir treinar o time no interior;
- "Diziam que o time brigava contra o rebaixamento quando assumi", coisa que nunca foi falado pela imprensa/torcida, e serve para supervalorizar os resultados;
- "Agora tem algum valor", sobre a camisa do Grêmio que recebeu seu autógrafo;
- O episódio do trote;
- "Tenho mais títulos que ele tem de idade";
- "Fui melhor que Cristiano Ronaldo";
- "O Fluminense vai brincar no Brasileirão", quase foi rebaixado;
- "Só não assinei o contrato ainda porque não quis", declaração sobre a renovação dada na coletiva de imprensa hoje, dia 10 de novembro.

Mais uma vez resta evidenciado o pensamento megalômano do Renato, que se acha maior que o clube.
Quero ainda fazer uma ponderação quanto à aposta em treinadores sem tanta vitrine. O Grêmio tem uma experiência própria com o Espinosa, o Felipão, o Tite e o Mano. Mas chamo a atenção para o caso do Cruzeiro, virtual campeão Brasileiro de 2013. Contratou um treinador sem vitrine, sem grife, e montou um time com muitos jogadores sem expressão e alguns jogadores mais caros e experimentados, de forma cirúrgica e pontual. O Grêmio não ganha nenhum título de expressão há 12 anos. Porém parece que, entra ano sai ano, temos medo de arriscar com um treinador sem expressão, com jogadores sem expressão. Não há mais o que temer.
Gostaria de colocar mais ideias, porém esta carta já ficou bastante extensa. Espero ter contribuído com um contra-ponto à ideia dominante de renovação e manifesto publicamente aos srs. meu pedido de que não seja renovado o contrato de técnico com o Renato Portaluppi.
Atenciosamente,
André Roberto Finken Heinle
Sócio Matrícula 141.645"


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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Escudos Minimalistas de Futebol.

Em outro post, que pode ser lido aqui, estavam pôsters com a História Minimalista das Copas do Mundo.

Agora, outro site postou os escudos de clubes ao redor do mundo, desenhados de forma minimalista!

Veja alguns abaixo.

Liverpool FC:



FC Internazionale:





FC Barcelona:


FC Bayern München:




Paris Saint-German FC:





Boca Juniors:



Celtic FC:


FC Porto:




SE Palmeiras




E adivinhem qual o único time gaúcho representado na lista?! Ahh pois é...

Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense:





Quer ver mais? Acesse o site do Behance.net clicando aqui.



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domingo, 28 de outubro de 2012

As 10 regras do Futebol de Rua

O Futebol de Rua é, sem sombra de dúvidas, o grande esteio onde está assentado o futebol do país.

Versão mais popular e abagualada do esporte bretão, é por definição edificadora de ccaráter, já que eclusiva de guascas de primeira grandeza.

Por isso mesmo, o Futebol de Rua possui algumas regras para manter sua assência. Veja.

1. A BOLA
A bola poderia ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol servia, mas as de borracha pura eram as preferidas, quem controlava uma daquelas até hoje é bom de bola, pulavam muito. No desespero, usava-se qualquer coisa que rolasse, como uma pedra, uma lata vazia ou a lancheira do irmão menor.


2. O GOL
O gol poderia ser feito com o que estivesse à mão: tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, chinelos. A grande área o circulo do meio campo e a marca de penalte, quando tinha asfalto, eram desenhadas com um pedaço pedaço de tijolo.


3. O CAMPO
O campo poderia ir até o meio-fio (guia) da calçada, calçada e rua, rua e a calçada do outro lado e, nos grandes clássicos, o quarteirão inteiro.


4. DURAÇÃO DO JOGO
O jogo normalmente virava em 5 e terminava em 10, podendo durar até a mãe do dono da bola chamar ou escurecer. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.


5. FORMAÇÃO DOS TIMES
Variava de 3 a 70 jogadores de cada lado (sempre escolhidos pelos dois “craques” da turma). Ruim (normalmente o dono da bola) ia para o gol. Perna de Pau jogava na ponta, a esquerda ou a direita, dependendo da perna que faltava. De óculos era meia-armador, para evitar os choques. Gordo era beque.


6. O JUIZ
Não tinha juiz.


7. AS INTERRUPÇÕES
No futebol de rua, a partida só poderia ser paralisada em 3 eventualidades:
a) Se a bola caísse no quintal da vizinha chata. Neste caso os jogadores deveriam esperar 03 minutos pela devolução voluntária da bola. Se isso não ocorresse, os jogadores deveriam designar voluntários para bater na porta da casa e solicitar a devolução, primeiro com bons modos e depois com ameaças de depredação.
b) Quando passava na rua qualquer idoso(a) ou garota gostosa.
c) Quando passavam veículos pesados. De ônibus para cima. Bicicletas e Fusquinhas podiam ser chutados junto com a bola e, se entrassem, era Gol.


8. AS SUBSTITUIÇÕES
Eram permitidas substituições nos casos de:
a) Um jogador ser carregado para casa pela orelha para fazer a lição.
b) Um jogador que arrancou o tampão do dedão do pé. Porém, nestes casos, o mesmo acabava voltando a partida após utilizar aquela água santa da torneira do quintal de alguém.
c) Em caso de atropelamento.


9. AS PENALIDADES
A única falta prevista nas regras do futebol de rua era atirar o adversário dentro do bueiro.


10. A JUSTIÇA ESPORTIVA
Os casos de litígio eram resolvidos na porrada, prevalecendo a opinião dos mais fortes ou quem pegasse uma pedra antes.


Fonte: Blog do Bola

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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Os 10 Mandamentos do Futebol

Os 10 Mandamentos do Futebol

1- Nunca chame o craque, sob pena de blasfêmia, de "atleta diferenciado". Guarde o "diferenciado" para adjetivar maratonistas de patinação no gelo ou jovens cantores dos Canarinhos de Petrópolis.
2- O ruim de bola deve ser chamado preferencialmente de cabeça de bagre, pereba e quejandos. Corno e filho da puta se admitem nos momentos mais dramáticos - passe errado, gol perdido, frangaço... Guarde o "atleta limitado" para se referir a alguém que não consegue mais despertar o bilau na hora do vuco-vuco. Atleta, aliás, é quem faz atletismo. Quem joga bola é jogador e ponto.
3- Malditos os que transformam o templo do jogo em "arena multiuso", com ingressos caros, bistrô, loja de conveniência, espaço gourmet e outras babaquices. Futebol se joga em estádios com arquibancadas de madeira, cimento ou com o público confortavelmente instalado em barrancos. Árvores frondosas também são permitidas nos campos, desde que, nos dias de grande público, se transformem em camarotes reversíveis.
4- Jogador reserva não é "peça de reposição". A expressão - queridinha de técnicos e comentaristas - é mais adequada para se referir a escravos comprados no Brasil colonial, comumente conhecidos como peças. Admite-se também o uso em oficinas de automóveis. Um cabo de embreagem é um bom exemplo de peça de reposição.
5- Que a danação seja eterna para os que entregam taças em teatros, com jogadores e dirigentes de terno e gravata e a apresentação de atores globais que não sabem a diferença entre uma bola e uma ogiva nuclear. Taça se entrega no campo. Só será admitido fazer isso no dia em que a cerimônia de entrega do Oscar for no estádio Ítalo Del Cima, em Campo Grande.
6- É direito sagrado do torcedor invadir o campo para comemorar a conquista do clube.
7- Pai e mãe serão honrados. Abre-se uma exceção para a genitora de Sua senhoria, o juiz da partida. Recomendo aos que não querem ouvir palavrões no campo que procurem assistir aos funerais de um papa. Os cantos gregorianos são do maior respeito.
8- É direito do torcedor beber nos estádios a água benta que melhor lhe conduzir ao contato com o sagrado. Comércio informal nos arredores - com churrasquinho, cachorro quente, laranja lima e que tais - sempre é benvindo.
9- Não profanarás a camisa do clube com propagandas de cursos de inglês, bancos, funerárias, produtos de limpeza, organismos internacionais de combate à fome ou coisa que o valha.
10- Há que se respeitar o torcedor sobre todas as coisas - e para isso é suficiente não tratá-lo como cliente de empresa de telefonia celular ou platéia de recital de música de câmara. Amém.

Luiz Antonio Simas - Blog Histórias Brasileiras
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domingo, 9 de setembro de 2012

O Tempo é o Senhor da Razão.


Em 2010, houve grande comoção nacional, tanto da imprensa quanto dos torcedores, pela convocação de Ganso e Neymar para a Copa do Mundo.

O técnico brasileiro não os levou em razão da inexperiência dos dois jogadores, que estavam tendo destaque no futebol nacional há apenas seis meses. Outra justificativa do técnico foi que no ano anterior tanto Neymar no mundial Sub-17, como Ganso no mundial Sub-20 não desempenharam um grande futebol, de tal forma que provavelmente não conseguiriam ajudar muito em um campeonato de um nível imensamente superior como a Copa do Mundo.

Muito se falou que se tivesse algum deles o país poderia ser campeão e o técnico foi massacrado. Na entrevista após a convocação pra Copa, metade das perguntas foi sobre a dupla.
Para o lugar que Neymar poderia ocupar o técnico optou por levar Nilmar que vinha constantemente sendo convocado. Muitos se enganam ao citar Grafite, mas o jogador na época do Wolfsburg foi convocado para ser reserva de Luís Fabiano como centroavante.

Na posição de Ganso, o reserva imediato de Kaká era Júlio Batista, que desde 2007 sempre correspondeu com bom futebol quando precisou ser utilizado. Seria uma grande injustiça do comandante da seleção tirá-lo depois de tanto ajudá-lo no caminho até chegar à África do Sul.

Após a Copa do Mundo a dupla santista passou a ser titular da seleção, algo que seria natural, visto que seriam mais quatro anos para amadurecimento e melhora técnica de ambos até a chegada da Copa de 2014.
Nos primeiros amistosos, a dupla foi bem e todos esperavam que fossem os principais jogadores da seleção de Mano Menezes. No entanto, veio a primeira decepção na Copa América, em que a dupla foi bem apenas em um dos quatro jogos da seleção (contra o Equador, o mais fraco do grupo).

Um ano se passou e chegou a Olimpíada de Londres. Neymar continuava em destaque no futebol nacional, embora nem sempre correspondendo à altura na seleção. Ganso, por sua vez, em meio a problemas de contusão e incertezas sobre seu futuro no Santos, chegou em baixa, tendo perdido a titularidade para Oscar após a sequência de amistosos realizados em junho.

Ganso pouco fez quando entrou em campo em Londres, além de demonstrar uma certa falta de vontade. Neymar, por sua vez, era a principal estrela da equipe, mas após se destacar nos primeiros jogos sumiu nos momentos mais importantes da equipe e nada fez para mudar a derrota contra o México.

Ontem a torcida paulista perdeu a paciência com Neymar. As quedas acrobáticas do jogador deixaram de irritar apenas os adversários e passaram a irritar sua própria torcida. Ganso novamente está machucado e continua com o futuro indefinido na equipe da Vila Belmiro.

O que se vê é que, dois anos após a Copa do Mundo, a dupla que foi tão aclamada como solução para os problemas de Dunga não consegue ajudar a seleção a evoluir, mesmo enfrentando adversários de baixa qualidade como a África do Sul. Por isso, não há como se negar que o treinador de 2010 tinha razão em não levar a dupla para a Copa, pois embora sejam bons jogadores, mesmo dois anos depois demonstram não serem capazes de fazer com que o Brasil se torne uma equipe temida pelos adversários.

Por: Lívio Manzano
, da fanpage Doentes por Futebol.


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sábado, 1 de setembro de 2012

Os 50 Malucos do Futebol

Maluco, jagüara, animal, idiota, imbecil... Todos conhecemos criaturas assim aos montes. No futebol também é assim. Sempre têm um sem noção fazendo algo que não devia, ou deixando que o público tome conhecimento de alguma bizarrice. O site De Primeira fez uma "short list" com os 50 Malucos do Futebol. Em destaque, aqueles com passagem pela Dupla Gre-Nal. Veja.

50 Maradona
O conjunto da obra do argentino é vasto (N.E.: e longo, com sua "carreira"), mas nada supera a agüinha batizada entregue para Branco no Brasil x Argentina da Copa de 90. Merece abrir o ranking.

49 Espíndola
O argentino do L.A. Galaxy acaba de ganhar sua credencial de maluco – e de mané. Ao comemorar um gol seu com uma cambalhota, quebrou a perna direita. Pior, o gol foi anulado.

48 GuilhermeTrombador e goleador, mostrou todo seu amadorismo como bad boy ao quebrar o braço pulando o muro da concentração.

47 Evaristo de MacedoExcelente contador de histórias, Evaristo tem uma lendária de quando treinava o Corinthians. Com o clube em crise financeira e o dólar nas alturas, reuniu os jogadores para defender o salário “verdinho” de Rincon e Gamarra. Após dizer que os estrangeiros tinham razão em exigir seus direitos, pediu que eles saíssem da sala. Diante apenas dos brasileiros, soltou: “Esses gringos são mercenários pra caralho, hein..”.


46 Carlos Roa
Titular da seleção argentina na Copa de 98 e do emergente Mallorca, abandonou a carreira no auge porque sua religião o proibia de trabalhar aos sábados.

45 Nélson Patola
Ícone do sofrível Botafogo dos anos 90, o volante ganhou fama por dar uma “vistoriada” nos documentos de Rogerinho, volante do Fluminense.

44 CatêRevelado pelo São Paulo de Telê, teve a grande chance sua carreira ao ser contratado pela Sampdoria, da Itália. Para comemorar a chegada ao calcio, tomou um porre com os novos amigos italianos. Acabou na delegacia.

43 Júnior Baiano
Quando jogava pelo São Paulo, conseguiu ser suspenso por gesticular que o árbitro Oscar Roberto Godói estava bêbado apitando um São Paulo x Corinthians.

42 Jardel
Gols de cabeça e frases de efeito eram as especialidades do atacante. A ele são atribuídas pérolas como “Clássico é clássico, é vice-versa” e “Quando o jogo esquenta sobe a minha naftalina”. (N.E.: também conviveu com o alcoolismo até que sua esposa pedisse a separação).


41 Viola
Gente que passa a vida inteira falando de si mesmo em terceira pessoa não pode ser normal.

40 Oséas
Escanteio para o Corinthians. Oséas volta para ajudar na marcação na zaga do Palmeiras. Bola na área, Oséas sobe e... manda para o gol. Depois do jogo, o atacante das trancinhas disse ter achado que estava no ataque.

39 Mário SérgioPor garantia, gostava de ir ao estádio e para a concentração armado, hábito que, dizem, manteve como treinador.

38 AnselmoEntrou na final da Libertadores de 1980, contra o Cobreloa, com um único propósito: acertar um soco no chileno Mario Soto, que havia batido em Zico nos três jogos da final. Cumpriu sua missão. E foi expulso.

37 Djalminha
Perdeu a convocação para a Copa de 2002 por dar uma cabeçada em John Toshack, seu técnico no La Coruña.

36 Gilmar Fubá
Como se já não bastasse o apelido por causa das mamadeiras de fubá que sua mãe lhe dava quando criança, Gilmar foi alvo de uma disputa inusitada entre Marcelinho Carioca e Vampeta. Durante o dia, ia ao culto religioso com o camisa 7; à noite, caía na balada com o volante. “Era como se eu tivesse um anjinho num ombro e um capetinha no outro”, dizia.

35 Marcinho
Artilheiro e ídolo do Flamengo, comandou uma festinha bem animada na região de Belo Horizonte, que terminou com uma prostituta acusando o atacante de agressão e dois divórcios no elenco rubro-negro.

34 Edílson
No ápice da rivalidade entre Corinthians e Palmeiras, fez uma série de embaixadinhas na final do Paulistão-99 que transformou o gramado do Morumbi em um ringue de telecatch.

33 Materazzi
O zagueirão italiano é um dos maiores carniceiros da história do futebol mundial. Mas entra aqui mesmo por ter conseguido tirar o zen Zidane do sério em uma final de Copa do Mundo, na última partida do craque franco-argelino como profissional.

32 Guilherme e Jajá
Companheiros do Coritiba, trocaram socos e pontapés em pleno Maracanã, contra o Flamengo. Acabaram expulsos.

31 Valdiram
O atacante que já defendeu Cianorte, Vasco e jogou no futebol português tem também no currículo duas prisões por tentativa de estupro e outro por agressão a uma namorada.

30 Piá
Revelado pelo Santos, o meia já esteve preso por tráfico de drogas e foi a julgamento em um júri popular por suposta participação em um assassinato.

29 Renato Gaúcho
Prometeu desfilar nu em Copacabana se o Fluminense caísse para a Série B em 96. O Flu caiu – virou a mesa, é verdade --, mas Renato, graças a Deus, não cumpriu a promessa. (N.E.: também chamou pra briga torcedores do Grêmio, além de ser um tremendo de um mulherengo).


28 José Roberto Wright
Antes de se tornar um enfadonho comentarista de arbitragem, Wright fez suas maluquices. Nos anos 80, foi apitar um Flamengo x Vasco com um gravador escondido sob o uniforme. Registrou as nada gentis conversas entre árbitro e jogador numa partida de futebol.

27 Cleisson
O volante atualmente no Ceará surtou quando descobriu que Palhinha, seu companheiro de Grêmio, tinha um caso com a mulher do goleiro Danrlei. Quando os dois jogavam no Cruzeiro, Palhinha freqüentava a casa de Cleisson, que, por via das dúvidas, deu uma surra no camisa 10.

26 Vampeta
Ligeiramente aperitivado, deu uma cambalhota na rampa do Palácio do Planalto durante a recepção do presidente Fernando Henrique aos pentacampeões mundiais de 2002.

25 André Catimba
A sua desastrosa comemoração pelo gol do título gaúcho do Grêmio sobre o Internacional, em 1977, é uma das imagens mais famosas do futebol brasileiro. Ao tentar dar uma cambalhota, perdeu a passada do pulo e caiu de peito no chão. Machucado, teve de ser substituído.

24 Ronaldo
Sinceramente. Alguém que pega a Cicarelli, a Lívia Lemos, as Ronaldinhas, a Raica e mais uma seleção de modelos e ainda assim sai com três travestis não pode ser considerado normal.

23 Higuita
Assinou seu atestado de insanidade ao tentar sair driblando em uma prorrogação de Copa do Mundo – perdeu a bola, levou o gol e a Colômbia foi eliminada. E renovou com a defesa do escorpião, em Wembley. Não satisfeito, já aposentado, recauchutou totalmente a lataria bancado por um programa de tevê do seu país.

22 Domingos
Na épica Batalha dos Aflitos, Domigos perdeu o controle ao ser expulso. Possesso com o árbitro Djalma Beltrame, arrancou um batente da porta do vestiário dos Aflitos e saiu quebrando tudo que via pela frente – piá, espelho, banco – aos gritos de “Estão nos roubando”. Precisou ser contido pelos membros da comissão técnica que estavam no vestiário gremista.


21 Matthaus
Passou como um furacão pelo Atlético Paranaense em 2006. Em pouco mais de dois meses, brigou com o auxiliar na Ponte da Amizade, apanhou de fotógrafo, curtiu o carnaval carioca, teve uma amizade bem colorida com uma jornalista local e voltou para casa com o rabinho entre as pernas, para tentar salvar o casamento.

20 Serginho Chulapa
Fazia gols com a mesma facilidade que se metia em confusões. Foi suspenso por 14 meses por chutas a canela de um bandeirinha, pisou na cabeça de Emerson Leão em um clássico paulista e, já como treinador, bateu duas vezes em jornalistas por não gostar de algumas perguntas feitas por eles.

19 Sílvio Luis
O narrador da Band merece lugar nessa lista por uma passagem em sua biografia. Durante as transmissões de jogos do Napoli pelo Campeonato Italiano, nos anos 90, costumava narrar com o zíper da calça aberto e o pênis em uma das mãos. Ele reproduzia cada ação do atacante Careca em campo (caiu para a direita, caiu para a esquerda) em seu órgão sexual.

18 Dulcídio Wanderley Boschilla
Com fama de briguento, Dulcídio era certeza de confusão sempre que era escalado para apitar uma partida. Em um Palmeiras x Portuguesa, mandou voltar três vezes um pênalti para a Lusa porque Emerson Leão havia se adiantado (isso nos anos 70!). Em outro jogo do Porco, expulsou todos os jogadores do banco de reservas porque eles estavam reclamando.

17 Cantona
Confusões não faltam na vida do ex-craque francês. A maior delas foi dar uma voadora em um torcedor que o xingou enquanto ele deixava o gramado de Old Trafford.

16 Edmundo
Uma dúvida paira sobre sua carreira: ganhou o apelido de Animal pelos gols e dribles ou façanhas como bater em um argentino e dar-lhe as costas ou ficar preso em um quarto de hotel por chutar a câmera de um cinegrafista equatoriano?

15 Fowler
Ídolo do Liverpool, o atacante inglês era chegado a algumas bizarrices: indignado por ter marcado a seu favor um pênalti inexistente – e sem conseguir ser ouvido pelo árbitro – errou a cobrança deliberadamente. Em outra ocasião, respondeu às acusações de que era viciado em cocaína “cheirando” a linha de fundo na comemoração de um gol.

14 Marinho Chagas
Em campo, Marinho foi um ala antes mesmo de o termo existir no futebol mundial. Fora dele, era freqüentador assíduo de baladas homéricas, quase sempre ao lado do amigo Paulo César Caju. “Tenho 50 anos, mas vivi por 200”, definiu a Bruxa.

13 Josimar
Seus dois foguetes de fora da área (contra Irlanda do Norte e Polônia) foram das poucas alegrias brasileiras na Copa de 86. O famoso trio balada-mulheres-dinheiro destruiu sua carreira e atrasou sua vida, mas o nosso camisa 13 está aqui por causa de uma das mais célebres frases do futebol mundial. Questionado sobre o que faria com o motoradio ganho de um emissora de rádio que o elegeu o melhor em campo, não pestanejou: “A moto eu vou vender e o rádio eu vou dar para a minha tia”.

12 Paulo César Caju
Baladeiro de primeira, o ex-ponta de Botafogo, Grêmio e seleção brasileira escreveu em sua autobiografia que boa parte do time gaúcho se dopava quando foi campeão da Libertadores e Mundial. Pressionado pelos colegas e sem ter como provar a acusação, retirou o trecho do livro, em um grande mico editorial.

11 Romário
Apesar da carreira pródiga em insanidades, Romário entra na lista por uma marotice de quando estava defendendo uma seleção brasileira de base. Ao ver o saguão do hotel ser invadido por turistas, o Baixinho posicionou-se estrategicamente e fez xixi na cabeça dos visitantes.

10 Índio
Campeão mundial pelo Internacional, o zagueiro teve uma saída “de outro mundo” do Palmeiras em 2003. No intervalo de um jogo contra o Corinthians, começou a babar uma espuma branca e disse que estava com o diabo no corpo. Foi dispensado.


9 Sculli
Sobrinho de um conhecido mafioso italiano, o atacante do Gênoa já chegou a fazer um gol em uma partida que seu clube deveria perder só para ganhar uma fatia do acerto. Também foi acusado de participação em fraude eleitoral e de ameaçar concorrentes em disputas amorososas, tudo em nome da máfia.

8 Heleno de Freitas
Em 42, arrumou um tumulto com um jogador do Madureira chamado Lelé (olha a piada pronta) que exigiu a intervenção da polícia para ser resolvido. Por onde passou, arrumou confusão, muitas por conta da sífilis, contraída em suas muitas aventuras amorosas, que o fez morrer sozinho, em um sanatório.

7 Dé Aranha
Atacante carioca dos anos 70, era famoso por suas artimanhas para enganar os zagueiros. Em um Bangu x Flamengo, atirou uma pedra de gelo na bola, enganando o zagueiro rubro-negro Reyes. Ele apanhou a bola livre, na área, e mandou para a rede. Também acostumava se abaixar na área em lances de escanteio e pegar um punhado de areia. Quando a bola vinha, ele jogava areia nos olhos do beque adversário e subia livre para cabecear.

6 Montebello
Um dos hits do You Tube. Goleiro da Camboriuense, Montebello saiu preso e algemado de campo após uma confusão durante partida de uma divisão menor do futebol de Santa Catarina.

5 Gascoigne
O alcoolismo o meteu diversas vezes em clínicas, delegacias e viagens esquisitíssimas. Dia desses, após matar três garrafas de uísque em um pub, garantiu ter recebido um telefonema do papa Bento XVI e feito uma ligação para George W. Bush.

4 Almir Pernambuquinho
No livro Eu e o Futebol, se define de forma definitiva. “Quebrei a perna do Hélio, do América. Briguei com o time inteiro do Bangu na decisão do Campeonato Carioca de 1966. Paralisei o Milan num jogo em que o Santos se sagrou bicampeão mundial: dei um chega-pra-lá no Amarildo e chutei a cabeça do goleiro Balzarini. Agredi jogadores de outros times, briguei com tantos que até perdi a conta. Eu fui um marginal do futebol.”

3 Didi Facada
Quando jogava no Internacional, foi preso por dar uma facada na stripper que contratou para dançar na festa de aniversário da sua mulher.


2 Paulinho
Sumiu do Flamengo alegando que ia para o enterro do próprio filho. A mãe do volante negou, falou que o garoto estava bem. Depois Paulinho disse que o defunto era seu irmão. Novamente foi desmentido pela mãe. Terminou admitindo que o enterro era de um primo próximo. E ficou por isso mesmo.

1 George Best
Em uma célebre frase, o ex-jogador do Manchester United definiu seu estilo errante de vida: “Metade do que ganhei eu gastei com mulheres, bebidas e carros. A outra metade eu realmente desperdicei.”

A lista é ótima e tudo o mais, mas faltou o HORS CONCOURS! Ele, senhores, que foi multado pelo clube após atirar dardos em jogadores da base, que foi flagrado assistindo partidas e vestindo a camiseta do maior rival, que foi expulso de uma casa noturna por desrespeitar a placa que dizia "Não toque nas dançarinas", incendiou a própria casa ao acender fogos de artifício no banheiro e que teve seu Maserati apreendido por excesso de velocidade apenas um dia após a compra.

Por tudo isso, Hors Concours Honorário da lista, Mário Balotelli.




Fonte: http://www.interney.net/blogs/deprimeira/2008/09/23/malucos_da_bola/


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sábado, 30 de junho de 2012

Há 10 Anos, o Penta Campeonato Mundial

Sob vários aspectos, a Copa de 2002 foi um marco para muitos torcedores.

Primeiro, porque finalmente recebia a justa oportunidade o maior treinador brasileiro de sua época. Felipão assumiu a vaga de Leão antes do jogo contra o Uruguai, pelas Eliminatórias, pressionado pelos maus resultados e pela possibilidade da Seleção sequer classificar à Copa. Perdeu,pênalti convertido por Magallanes.


Segundo, porque a Seleção vivia momentos complicados, após as passagens de treinadores com alta grife, caso de Luxemburgo e Leão, adeptos à epoca do futebol "bailarino", mas que pouco resultado estava dando. Com trabalho, esforço e características que lhe são peculiares, Felipão fechou o grupo, classificou à Copa e foi mantido, conforme promessa de Ricardo Teixeira, no comando técnico da Seleção.


Terceiro, porque a Copa foi emblemática no tocante ao estilo de jogo, à formação da "Família Scolari", e na convicção mantida de não convocar Romário para a Copa,após extensa campanha da mídia para pressionar o treinador à convocá-lo (qualquer semelhança com a campanha pró Ganso e Neymar na Copa 2010 não é mera coincidência).

Quarto porque o Brasil jogava num esquema mais defensivo, firme na marcação, objetivo na frente. A última vez que havia jogado uma Copa do Mundo neste esquema, o fracasso foi motivo de chacota pelos anos vindouros.

Toda a desconfiança, todo o bombardeio contra os comandados de Felipão, o renegado, contra quem os detratores há muito se batiam (nos anos 90, chamavam-no de brigão, turrão, diziam que seus times só batiam, que não jogavam), para nós, gremistas, era apenas mais um motivo para torcer pelo melhor, para calar os críticos, os mau intencionados. Para torcer que Felipão recebesse, finalmente, o reconhecimento e respaldo que tanto lhe faltavam, mesmo com os resultados escancarados, para quem quisesse ver.

Para a Copa, Felipão convocou 13 atletas que jogavam no Brasil, talvez fato inédito após a gigantesca internacionalização do futebol. Os 23 campeões foram estes:

Goleiros: Marcos (Palmeiras), Dida (Corinthians) e Rogério Ceni (São Paulo);
Laterais: Cafu (Roma-ITA), Belletti (São Paulo), Roberto Carlos (Real Madrid-ESP) e Júnior (Parma-ITA);
Zagueiros: Lúcio (Bayer Leverkusen-ALE), Edmílson (Lyon-FRA), Ânderson Polga (Grêmio) e Roque Júnior (Milan-ITA);
Meio campistas: Gilberto Silva (Atlético-MG), Vampeta (Corinthians),
Kléberson (Atlético-PR), Ricardinho (Corinthians), Rivaldo (Barcelona-ESP),
Kaká (São Paulo), Juninho Paulista (Flamengo) e Ronaldinho Gaúcho (Paris St Germain-FRA);
Atacantes: Denílson (Bétis-ESP), Edílson (Cruzeiro), Luizão (Grêmio) e Ronaldo (Internazionale-ITA);
Técnico: Luiz Felipe Scolari.

E sob a desconfiança dos torcedores é que o Brasil foi para o Japão. Mas à cada jogo que passava, cada vitória conquistava, todos os descrentes eram instados à reverem suas idéias: sim, a Seleção Canarinho podia vencer. E venceria. Pelo caminho, interpuseram-se estes adversários.

Apesar dos resultados da primeira fase, o desempenho não era ainda o melhor possível. A entrada de Kleberson na meia cancha estabilizou defensivamente a equipe, e pavimentou o caminho até o título. Na final, encontrando uma Alemanha tradicionalmente pragmática, porém sem o brilho técnico do Brasil, e sem seu principal jogador, Michael Ballack, teve o jogo sob seu controle durante toda a partida, praticamente, e fechou com chave de ouro vencendo por 2x0, ambos marcados no segundo tempo. Vale lembrar que até aquela oportunidade, entre 1950 e 2002, somente em 1978 uma Final não tinha ou Brasil ou Alemanha em jogo. Naquela decisão, Argentina enfrentava a Holanda.

Fase Classificatória - Grupo C
Brasil 2x1 Turquia - Vídeo
Brasil 4x0 China - Vídeo
Costa Rica 2x5 Brasil - Vídeo

Oitavas-de-Final
Brasil 2x0 Bélgica - Vídeo

Quartas-de-Final
Inglaterra 1x2 Brasil - Vídeo

Semi Final
Brasil 1x0 Turquia - Vídeo

Final
Alemanha 0x2 Brasil - Vídeo

Assista abaixo a partida completa da final.


Convidamoso leitor à acessar a série sobre o Penta do blog Van do Halen, que com muito mais qualidade e propriedade falou sobre esse momento histórico. Porém nosso blog não poderia deixarde fazer menção.

Memórias do Futebol: Os dez anos do Penta - Parte 1
Memórias do Futebol: Os dez anos do Penta - Parte 2
Memórias do Futebol: Os dez anos do Penta - Parte 3
Memórias do Futebol: Os dez anos do Penta - Parte 4
Memórias do Futebol: Os dez anos do Penta - Parte 5
Memórias do Futebol: Os dez anos do Penta - Parte 6
Memórias do Futebol: Os dez anos do Penta - Parte Final

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domingo, 24 de junho de 2012

O Último dos Grandes Beques

Houve tempo em que a Grande Área era um lugar sacralizado pelos grandes nomes que ali mandavam, que dentro daquele espaço demarcado pela cal, eram Delegado, Promotor, Juiz, Carcereiro e XXX.

Naqueles tempos, quem nascia com o sobrenome Pontes tinha um nome à zelar. Eram três os irmãos, João Pontes, Daison Pontes e Bibiano Pontes, este último jogando no Internacional. João e Daison, mais Pedro e Bebeto, o Canhão da Serra, formaram um formidável escrete, e temível, do Gaúcho de Passo Fundo, ora em pleno renascimento.


João já era falecido há algum tempo, Bibiano ainda reside em Porto Alegre. Daison faleceu neste Sábado, dia 23, vítima de AVC, o último dos grandes becões formados pela escola gaúcha. Mas não sem deixar, assim como seu irmão, João, uma extensa ficha corrida de dar inveja à qualquer zagueiro e frio na espinha de qualquer adversário. É a ficha mais suja do futebol brasileiro. Foi o jogador mais vezes expulso na carreira, no futebol brasileiro. Uma verdadeira legenda do nosso futebol gaúcho.


Entre as lendas futebolísticas, confirmada por vários veículos e profissionais da imprensa, se encontra o episódio de Daison Pontes com o juiz José Luis Barreto, atualmente aposentado e que cuida da direção de arbitragem no RS.
Daison Pontes jogava pelo Gaúcho de Passo Fundo, e em 1974 Barreto apitava uma partida por lá.
Pênalti contra o Gaúcho. Daison Pontes xinga José Barreto.
Barreto o sentencia: - Se eu te pegar fora de Passo Fundo, te expulso.
Daison Pontes responde: - Se tu me expulsar eu te quebro.

Barreto o "pegou" num jogo em Santa Maria (RS), Daison Pontes foi expulso.
Daison Pontes cumpriu a promessa também.

Ficha de Daison Pontes:

1959 - agressão a adversário
1962 - invasão de campo
1963 - ofensa ao juiz
1963 - agressão ao adversário
1964 - ofensa ao juiz
1964 - ofensa ao juiz
1964 - ofensa ao juiz
1966 - agressão ao adversário
1968 - ofensa ao juiz
1969 - agressão ao adversário
1969 - atitude inconveniente
1970 - agressão ao adversário
1971 - atitude inconveniente
1972 - agressão ao adversário
1973 - agressão ao adversário
1974 - ofensa ao juiz
1974 - agressão ao juiz*

* Foi suspenso por 18 meses e voltou em 1976 apenas para encerrar a carreira.

Daison formava dupla de zaga com seu irmão, João, que também exibia uma ficha digna de orgulho e inveja.

1964 - agressão a adversário
1965 - agressão a adversário
1966 - ofensa ao juiz
1966 - agressão a adversário
1967 - ofensa ao juiz
1969 - atitude inconveniente
1970 - agressão a adversário
1970 - agressão a adversário
1972 - ofensa ao juiz
1973 - agressão a adversário
1974 - ofensa ao juiz
1978 - ofensa ao juiz

Que avante encara essa zaga?

Em homenagem ao último dos grandes beques, este post ficará incluído também na categoria "Homens que devemos conhecer".

Fonte: Puro Futebol

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sábado, 12 de maio de 2012

Gauchão e Futebol do Interior: Alternativas, Parte 3

Reservamos esta terceira parte para comentar algumas possibilidades de remodelagem do Campeonato Gaúcho.

Baseado nas premissas que analisamos nas partes 1 e 2, quais sejam, rentabilidade, atratividade e redução de datas, analisaremos, elencaremos algumas possibilidades, que não são obviamente idéias estanques e acabadas, mas que ossam, quem sabe, serem postas em discussão. A fórmula atual do Gauchão conta com 23 datas, o que torna a pré-temporada mais apertada.

Opção 1: Classificatória em até Dezembro com Fase Quente à partir de Fevereiro

As 14 equipes (todas da Série A, menos a Dupla Gre-Nal) disputariam uma Fase Classificatória, até meados de Dezembro. Destas, classificaram um número arbitrário de equipes. Poderiam ser seis, perfazendo oito equipes para uma "fase quente". Com estas oito equipes, é possível pensar numa classificatória todos contra todos, ida e volta, com final entre os 4 melhores. Isso seriam cerca de 16 ou 18 datas.

Opção 2: Fase de Classificação e Enchaveamento Olímpico

As 16 equipes jogariam entre si, em turno único, e as quatro melhores enfrentariam-se em enchaveamento olímpico, em jogos de ida e volta. Seriam 19 datas

Claro, existem outras tantas opções, nossa premissa é apenas enriquecer o debate. Uma idéia interessante seria fazer uma Final em jogo único. Além de eliminar uma data, poderia-se adotar uma "Jornada", com a disputa do terceiro lugar como "jogo preliminar", no mesmo estádio da grande final, valorizando a transmissão agregando valor aos jogos decisivos.

Como fizemos questão de salientar, tudo o aqui exposto, neste artigo em três partes, são idéias de caráter geral, cujo intento é enriquecer o debate. Se você concorda, conte-nos o porque. Se discorda, comente, mande-nos suas idéias que faremos questão de postá-las no blog.

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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Gauchão e Futebol do Interior: Alternativas, Parte 2

A problemática do Futebol Gaúcho

- Clubes: Os clubes do Interior se deterioram à cada temporada. Não investem em Categorias de Base, não investem em Patrimônio, não solidificam Parcerias Comerciais, não investem na Valorização do Torcedor como base indelével de um clube. Clubes de empresários não dependem de patrocínio ou torcida. Mas os clubes tradicionais não valorizam seu maior patrimônio, sua história, para mobilizaram torcedores antigos e criarem novos. O gigantismo da Dupla acaba fazendo minguar o tamanho das torcidas do Interior, reduzidas praticamente à segundo clube nos corações dos habitantes locais. O resultado são estádios vazios, clubes com quadros sociais reduzidos, e pouca mobilização local.

- FGF: Apesar dos reajustes das cotas de televisão, a FGF não possui nenhum tipo de planejamento para o Futebol Gaúcho. Na incapacidade dos clubes fazerem por si mesmo, a FGF deveria buscar para si essa responsabilidade. Promover cursos e simpósios de Gestão Esportiva, de Marketing Esportivo, estabelecer uma Estratégia com os clubes, e uma Agenda para a mesma, promover o BOM uso dos recursos das Cotas de Televisão, estabelecer tetos de folha de pagamento para clubes do Interior, auxiliar os clubes na aproximação com potenciais parceiros e patrocinadores.

- Gauchão: O principal torneio do estado hoje é a figura do atraso que representa todo o futebol gaúcho. Estabelece muitas datas, até 23 datas/calendário, onerando os clubes, onerando a Dupla Gre-Nal, reduzindo as possibilidades de um clube do Interior vencer o torneio. Adicionalmente, a Segundona Gaúcha e a Copa FGF mereceriam também um redesenho.

Um Rol de Alternativas e Soluções

Para tornar realidade o que apenas podemos sonhar - isto é, um futebol gaúcho pujante e competitivo em nível nacional, eis que sugiro uma estratégia geral que pode, talvez, ser uma alternativa à inexistência de estratégias atualmente vigente.

- Clubes: Mobilização e Atuação Local

Cabe aos clubes montarem estratégias para mobilizar suas torcidas locais e criarem novos torcedores, enfrentando assim o gigantismo da Dupla Gre-Nal, que com o advento da televisão e mais tarde da internet, arregimenta mais e mais torcedores do Interior, esvaziando os clubes locais. Uma idéia é atuar diretamente nas comunidades, mobilizando torcedores antigos, mobilizando escolas, fazendo visitas guiadas aos estádios (e onde houver, Salas de Troféus e Memoriais), aos jogos, formando desde cedo uma paixão. Aproveitar as rivalidades locais é uma forma de intensificar essa paixão. Como conseqüência, a possibilidade de no futuro termos melhores lotações nos estádios, quadros sociais mais cheios, e quem sabe mais atuantes, e com isso fortalecer os clubes nas relações com patrocinadores, fornecedores de material esportivo, empresas de transmissão jornalística.

Os quadros sociais também precisam ser alvo de especial atenção das administrações dos clubes, algo já encarado como prioritário pelos principais clubes do Brasil. Tome-se o exemplo do EC Novo Hamburgo, sediado numa cidade com cerca de 250 mil habitantes. Se o clube lograr êxito em associar 1% dos habitantes da cidade, por exemplo, à uma média de R$ 25/mês, isso representaria uma receita de R$ 62,5 mil, o que certamente garantiria ao menos a cobertura dos custos fixos da entidade.

- Clubes: Gestão e Planejamento

A FGF, em conjunto com os clubes, deve estabelecer metas de desempenho financeiro, com o objetivo de garantir a saúde financeira e a rentabilidade dos clubes, e garantir que parcelas das receitas sejam vinculadas à investimentos em patrimônio, em Categorias de Base.

Cabe à FGF criar mecanismos que permitam e obriguem os clubes à manter o Dpto. de Futebol ativo o ano inteiro, com os benefícios que o Planejamento de Longo Prazo pode trazer para os clubes, não tendo que desmontar e remontar o time à cada temporada. E cabe aos clubes buscarem aperfeiçoamento de seus quadros, no que diz respeito à planejamento e gestão.

Mais uma vez dentro da perspectiva de parceria entre FGF e Clubes, que estes possam ter uma estratégia de valorização conjunta do Gauchão/Clubes. Uma idéia seria lançar um Banco de Oportunidades, ferramenta através da qual a FGF poderia aproximar interessados em investir em Marketing Esportivo dos clubes, em especial os que precisam destes recursos.

Estabelecer também políticas permanentes de investimentos patrimoniais para os clubes, e parcerias comerciais que as viabilizem, modernizando as praças esportivas dos clubes, ou construindo novas (caso de Novo Hamburgo e mais recentemente, Cruzeiro de Porto Alegre), e rentabilizando aqueles espaços comerciais, dentro de estratégias que adotam os clubes o conceito de "Arena".

Também apoiar os clubes à criarem rubricas orçamentárias específicas para o Marketing do clube, dentro ainda da idéia de mobilização das comunidades locais, e promoção e valorização da marca do clube.

Compete à FGF, como órgão executivo do futebol gaúcho, criar formas ou programas através dos quais os clubes possam aperfeiçoar sua Gestão, seus Dptos. de Futebol, Marketing, através de cursos, palestras, simpósios, de forma colaborativa ENTRE os clubes, não competitiva, na forma explicitada nos itens acima.

- FGF: Readequar o Calendário do Futebol Gaúcho

Cabe à FGF readequar o calendário gaúcho à nova realidade. Uma das idéias é reduzir datas para o Campeonato Gaúcho, permitindo aos clubes maior rentabilidade. A alternativa é reduzir datas, permitindo aos clubes, especialmente à dupla Gre-Nal, ter uma pré-temporada mais elaborada. Uma das possibilidades é regionalizar o Campeonato Gaúcho, com a Dupla Gre-Nal entrando na fase quente, que seria disputada no início do ano. Outra alternativa seria uma classificatória de todos contra todos, em turno único, os quatro melhores enfrentando-se numa Semifinal Olímpica, ida e volta, e a final, ida e volta. Seriam 19 datas, contra 23 datas do regulamento atual.

A última parte, à ser publicada, tratará de uma nova fórmula para o Campeonato Gaúcho, Copa FGF e demais competições.

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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Gauchão e Futebol do Interior: Alternativas, Parte 1

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Eu já havia rascunhado algumas idéias gerais sobre a decadência, a agonia, do Futebol Gaúcho, ainda em janeiro. Na verdade, era um post sobre o Fim dos Estaduais, apregoado por alguns articulistas Brasil afora, mas adicionalmente, ficaram algumas teses soltas sobre possibilidades de futuro para o Futebol, especialmente do Interior do RS, que está em franca decadência. Para ler, clique aqui.

Embora o Futebol Gaúcho tenha se beneficiado dos reajustes consideráveis das Cotas de Televisão pela FGF, desde 2004, ano em que assumiu a presidência Francisco Noveletto, o Campeonato Gaúcho e os Clubes ainda se ressentem da inexistência total de um PLANO, um NORTE, um PLANEJAMENTO, por parte SUA (os próprios clubes, presos na própria incompetência e inércia) e por parte da FGF, quem na inaptidão e imobilidade dos Clubes teria que chamar para si tal responsabilidade. Os valores da Cota de Televisão hoje superam os R$ 700 mil por clube, conforme site de Hiltor Mombach, aqui, no dia 16 de Maio.

Análise do Futebol do Interior no Cenário Nacional

Usarei esse indicador, porque acho justo que comparemos o desempenho dos clubes gaúchos frente aos clubes de outras Federações. Pois bem, desde 2004, ano que assumiu o Noveletto, o desempenho dos clubes Gaúchos nas séries inferiores do Brasileirão é ridículo e errático.

O Caxias em 2004 não classificou entre os 8 primeiros da Série B. Em 2005, foi rebaixado para a Série C. Em 2006 e 2007, ficamos sem representante na Série B. Em 2008, surge o Juventude, rebaixado da Série A (o que deixou a FGF com apenas dois representantes na principal compecição nacional, igualado à SC e MG, e superado pela última quando o Ipatinga subiu para a Série A), começou bem o torneio, mas vacilou e ficou de fora dos classificados. Em 2009, foi a vez do Juventude cair. Em 2010, 2011 e 2012, permanecemos sem representantes.

Na série C, a situação também é desalentadora. Até 2008, a classificação se dava pelas Federações, mas à partir de 2010, com a criação da Série D, os clubes que não são rebaixados jogam a Série C do ano seguinte. Em 2004, Novo Hamburgo terminou o torneio em 18º, a Ulbra em 20º e o Esportivo em 51º. Em 2005, o Novo Hamburgo pode detalhe não chega à Série B, ficando em último no quadrangular final. Ao menos nesta edição, os três representantes gaúchos passaram de fase, terminando em 4º (Novo Hamburgo), 20º o Glória e em 29º o Gaúcho. Em 2006, foi a vez do Brasil enfrentar a Final, um octogonal, sem sucesso, ficando em penúltimo na chave, e terminando o torneio em 7º, com Ulbra em 27º, e Caxias e Novo Hamburgo não passando da 1ª fase, em 35º e 40º, respectivamente. Em 2007, a melhor posição gaúcha foi da Ulbra, 11º colocada, Esportivo em 16º, e Caxias em 60º. No ano seguinte, em 2008, foi a vez do Brasil fazer fiasco na fase final. Terminou em sexto num grupo de oito clubes, enquanto Caxias ficou com a 19ª posição, e Inter/SM na 34ª. No primeiro ano em que foi disputada com 20 clubes (e com sistema de Acesso e Decesso), a Série C contava com dois representantes gaúchos: Caxias e Brasil, e a participação começava alvisareira. Num grupo de 5 equipes, enfrentando Criciúma, Marcílio Dias e Marília, os dois times chegaram à segunda fase. Esta fase consistia em quatro chaves de dois clubes, sendo que cada vencedor chegaria às semifinais, e consequentemente tinha vaga garantida na Série B de 2010. O Brasil foi batido pelo América/MG, que se sagraria campeão, e o Caxias pelo Guaratinguetá. Ficaram com a 6ª e 5ª posição, respectivamente. No caso do Brasil, era de se considerar um time totalmente remontado após o trágico acidente que vitimou, entre outros, o ídolo Cláudio Milar. Em 2010, a Série C contaria com três gaúchos: o Juventude se juntava à Caxias e Brasil após ser rebaixado. Os três times ocuparam o mesmo grupo, de cinco, onde classificavam dois. Caxias e Brasil ficaram no limbo, e Juventude foi rebaixado, desta vez para a Série D. Em 2011, a várzea chega ao ápice, com o rebaixamento do Brasil, após perder seis pontos por escalação de um atleta irregularmente. Com isso, o Futebol Gaúcho chega à sua mais pobre representação nas Séries Nacionais do Futebol Brasileiro em anos, com Grêmio e Inter na Série A, e o Caxias na Série C, quase sempre tentando mais permanecer ali, do que efetivamente subir para a B.

O cenário pintado acima é desanimador porque comprova a pauperização da participação gaúcha nos torneios nacionais, e mostra a decadência do nosso futebol quando cotejado com outras praças, especialmente Santa Catarina e Paraná. Há que se ressaltar que a participação na recém criada Série D não ameniza a situação: a melhor colocação pertence ao Juventude, em 2011, que amarelou nas finais, diante do Mirasol, onde chegou com a melhor campanha da Primeira Fase.

Este ano, a situação parece crítica, com relação à participação gaúcha na Série D: a vaga originalmente pertencia ao Veranópolis, que alegou insuficiência financeira para a disputa da competição. Na seqüência, Novo Hamburgo, São José e Pelotas declinaram, e até agora ninguém sabe quem será o representante do Gauchão no torneio. O motivo alegado é que a FGF proibiu antecipação de cotas do Gauchão de 2012, porque os valores estão sendo usados na construção da nova Sede da FGF. Fonte, Central do Futebol Gaúcho, clique aqui.

Na Parte 2, vamos avaliar as problemáticas que levam o Futebol Gaúcho à este desempenho em nível nacional.

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

A história minimalista das Copas do Mundo.

Recebi este brilhante trabalho no e-mail, um artista criou "cartazes" com a "história minimalista" das Copas do Mundo. Eu não consegui entender alguns deles, mas outros são simplóriamente inteligíveis.

Procurando, localizei o site do autor, André Fidusi, que pode ser acessado clicando aqui.

E você, conseguiu entender todos?

1930


1934


1938


1950


1954


1958


1962


1966


1970


1974


1978


1982


1986


1990


1994


1998


2002


2006


2010


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