domingo, 26 de abril de 2009

Schmitt Sparkling Ale

Boa Tarde,


Gente, dando seqüência à "diversificação" do Blog, quero dividir com vocês uma experiência que tive no final de semana passado.

Bom, em função dos meus já famosos problemas financeiros, eu tinha dado uma parada no meu hobby de comprar e beber cervejas diferentes. Mas agora, pude continuar. No Bourbon Novo Hamburgo eles têm uma grande variedade de cervejas artesanais e importadas, e uma delas em especial me chamava a atenção: era a Schmitt Sparkling Ale, da cervejaria artesanal Schmitt Bier, de Porto Alegre.

A história desta cerveja é bem peculiar. O "estilo" Sparkling Ale foi criado pela Coopers, da Austrália, e até segunda ordem, é apenas uma Pale Ale bem mais carbonatada, o que confere à cerveja uma refrescância e drinkability grande, sem perder a complexidade de uma Ale. A Schmit Bier, no entanto, chegou à receita quase que de forma acidental. Eles estavam testando um sistema de arrolhamento de cortiça para uma cerveja deles, e por isso usaram receitas da Ale extra-carbonatadas afim de conseguiram grande pressão na garrafa. Depois, acabaram optando pelo arrolhamento metálico. Mas então descobriram que tinham uma BOA cerveja em mãos. ¹

Surgiu aí a Schmitt Sparkling Ale, que pela peculiaridade (é uma das três ou quatro no mundo na sua categoria) e pelas ótimas notícias que tinha ouvido, fizeram dela meu "alvo". Pois foi assim, comprei e deixei gelando para o Fim de Semana.

No sábado à Noite, dia 18 de Abril, preparei o "ritual", e fui então prová-la. Fantástica cerveja. Espuma espessa e duradoura, de cor puxando para um creme ou bege bem claro. A cor alaranjada de dar água na boa. Um corpo bem interessante e um aroma convidativo. Assim pode ser definida esta cerveja. Abaixo a Ficha!


Aparência:

A Schmitt Sparkling Ale mostra-se fantástica nesse quesito. Com uma espuma espessa e muito duradoura, ela tem o corpo turvo e uma cor alaranjada de dar água na boca. Nota 4 de 5.

Aroma:

No aroma, o Malte é bem pronunciado, um pouco mais que o Fermento e o Lúpulo, mas estes últimos também dão o ar da sua graça! Podem ser percebidas notas florais e cítricas, bem como um certo tom de aveia. Ainda podem ser percebidos de leve cravo, baunilha e banana. Nota 6 de 10.

Sabor:

O sabor dela consegue refletir a complexidade do aroma. Tem média duração, mais adocicado do que amargo. Nota 7 de 10.

Paladar:

No paladar, corpo médio e uma carbonatação bem presente. Retrogosto persistente, puxando para o amargo! Nota 3 de 5.

Geral:

É uma cerveja muito boa, que te faz querer repetir cada gole. Gostei. Nota 15 de 20.

Total:

Nota 3,5

Fiz esta avaliação também no Brejas. Link. E aqui o scan da Ficha. Link. Links das comunidades, Cervejarias do Rio Grande e Confraria da Cerveja RS.

É isso aí gente, pessoalmente eu recomendo. Boa semana à todos!!!


Abraços e Beijos,
André R. Finken Heinle

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Quando as coisas acontecem...

... e tem vezes que a gente não pode fazer nada.

E sempre rola um ressentimento, um arrependimento, uma mágoa. Mas o impressionante de tudo isso é que às vezes parece que as coisas acontecem por um acaso, como se fôssemos só um bote à deriva, ao sabor das correntes marítimas, dos ventos, do nada.

A gente gosta de acreditar, entretanto, que tudo tem um motivo, uma razão de ser e de acontecer. Por isso, gostamos tanto de juntar uma pecinha do lado da outra pecinha, na tentativa vã de montar um quebra-cabeças que não possue regras nem desenho certo. E às vezes vemos "pêlo em ovo", e sempre tem um querendo passar a Gilette.

Mas daí a gente aprende que, se é que existe um plano para as coisas, a gente pouco pode interferir, tampouco compreender. E a ilusão de que compreender este plano é comandá-lo, não passa de uma ilusão mesmo. Que a vida é só o menor caminho entre nascer e morrer, e que o que nos cabe é percorrer esse caminho.

Querem saber a moral da história? Não existe moral da história!