segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Esboço de uma Equipe para 2010

Hoje fiquei de molho em casa. Peguei uma maldita virose, nem fui trabalhar.


Cansado de ficar na cama, fui pro note pra fazer alguma coisa.


Resolvi postar este esboço - que seria melhor definido como uma proposta - para a montagem do time do Grêmio para 2010.


Esquema: 4-5-1


--------------------Victor-----------------------
-------------------------------------------------
- Ney - Mário Fernandez - Alayes - Fábio Santos -
-------------------------------------------------
------- Adílson --- William Magrão/Rochemback----
-------------------------------------------------
----------------- Roger Flores ------------------
-------------------------------------------------
----------- Souza -- Hugo -- Douglas ------------
-------------------------------------------------
------------------ Máxi Lopes -------------------


Esquema Alternativo: 4-4-2




--------------------Victor-----------------------
-------------------------------------------------
- Ney - Mário Fernandez - Alayes - Fábio Santos -
-------------------------------------------------
------- Adílson --- William Magrão/Rochemback----
-------------------------------------------------
----------------- Roger Flores ------------------
-------------------------------------------------
----------- Souza ---------- Douglas ------------
-------------------------------------------------
----------------Jonas------- Máxi Lopes ---------


Com o retorno do Roger, teríamos um jogador para centralizar, jogar na 3ª função. Para não deixar a equipe lenta, a idéia seria abdicar do segundo atacante em prol de uma segunda linha ofensiva, com três jogadores tão habilidosos quanto rápidos.


A possibilidade de venda iminente do Réver abriria vaga para a contratação de um zagueiro, de estilo Xerifão, em contraposição com a classe e técnica do Mário. Minha proposta é vendermos o Léo e bancar a contratação do Alayes, zagueiro de 28 anos do Estudiantes de La Plata, que é duro, ríspido, mas sem deixar de ter técnica, fazendo inclusive seus golzinhos.


Estes dois, Mário e Alayes, formariam a linha defensiva com Ney e Fábio Santos, dois Laterais de Ofício. Este é outro motivo que nos permite jogar com esta linha de três meias-ofensivos.


Na segunda linha defensiva, o combativo Adílson junta-se ao bom Magrão, ou à um renovado Rochemback. Qualquer delas faz uma formidável dupla de volantes.


O Roger, centralizado, faria a função do Meia Clássico, semelhante à que o Zinho e o Tcheco já fizeram no Grêmio, cadenciando o jogo.


A linha formada por Souza, pela extrema-direita, Hugo, centralizado e chegando próximo do Maxi, e Douglas, pela extrama-esquerda, chegaria ao ataque com velocidade, pelas pontas, para municiar o Maxi.


Na ausência de um dos meias ofensivos, pode-se jogar com dois atacantes, com Jonas, e Maylson parece ser a peça para substituir o Roger, pelas características de jogo.


Quanto ao restante do elenco, ficaria assim:


Goleiros:
- Victor
- Alessandro
- Thiago (goleiro da Base)


Zagueiros
- Mário
- Saimon
- Alayes
- Rafa Marques
- Neuton


Laterais
- Collaço
- Fábio Santos
- Nei (???)
- Cat. de Base


Volantes/Meias
- Adilson
- Magrão
- Rockembach (xuliando pra dar certo com uma pré-temporada)
- Julio Cesar (fez partidas boas, mas parece que deve deixar o clube)
- Matheus Magro
- Fernando
- Tulio
- Maylson
- Pessali
- Mithyue
- Douglas Costa
- Hugo
- Roger


Atacantes:
- Maxi
- Jonas
- Roberson
- Bergson
- Contratação


A proposta, além da venda de Léo e Réver (para bancar o Alayes), seria negociar jogadores cujos Direitos Econômicos pertençam ao Grêmio, casos de Perea e Herrera. Ainda iriam embora jogadores como Joilson, Jadilson, Lúcio (pela bolinha que anda jogando, nem precisa ficar), e Thiego e Marcelo Grohe, que tiveram contratos renovados, e poderiam ser emprestados para poupar tempo, saco e salários.


O que acham?!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Quando Perder é Vencer

Ahhh, a fina ironia do destino... Perdoem-me os Politicamente Corretos... Mas nada melhor do que uma vingança para lavar a alma.

Em 2008, o Inter entregou o Campeonato ao São Paulo perdendo deliberadamente a partida EM CASA e vencendo o Gre-Nal do 2º Turno.

Em 2009, demos o troco. O Inter perdeu para o Flamengo a taça ao vencer uma partida entregue e depois da gloriosa vitória do Grêmio no Centenário do Gre-Nal.

No Domingo último, Perder era Vencer. Mesmo assim, jogaram como HOMENS que não foram o certame inteiro. Apenas um minuto antes de Roberson balançar as redes do Flamengo, eu juro que sai da frente da TV, tamanha era a superioridade gremista dentro de campo. Parece que pressenti.

E o Flamengo não tava jogando NADA, sequer o suficiente para empatar.

Enfim, filosofias à parte, o Inter foi Vice. Agora é 2010.


E 2010 será tema de uma próxima postagem.


Abraços,
André.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Os erros, o acaso, o desleixo e mais algumas coisas avulsas...

Bom Dia,

[escrevi isso às 2h30 por causa da insônia com esse maldito calor dos infernos]

O cenário é 2009. Estamos em janeiro. A esperança corre em nossas veias. Um início de 2008 ruim e um final reconfortante. É assim que entramos no corrente ano.

Mas as deficiências de uma equipe voluntariosa não passaram em branco, no ano de mais uma Libertadores e de uma nova direção. Celso Roth e parte da equipe Vice-Campeã são mantidos. Perde-se alguns nomes-chave, como Rafael Carioca (a maior perda, sem dúvida) e Pereira - a arma secreta. Saem algumas das nabas, como Paulo Sérgio, Jean,

A direção corre no sentido de suprir as deficiências claras: ataque e laterais. Contrata-se Fábio Santos e Jadílson para a Lateral Direita e Ruy para a Lateral Esquerda. Para o Ataque, chegam Alex Mineiro, Herrera e Maxi López, e Jonas, o renegado que ganhou espaço com uma lesão de Edixon.

Para as circunstâncias de 2008, foram GRANDES contratações. Tivéssemos eles em 2008, no lugar de André Luis, Anderson Pico, Hélder, Paulo Sérgio, Marcel, etc., acho que ganharíamos o título.

Senão vejamos. Alex Mineiro é um jogador de nível. Vinha tarimbado como um dos artilheiros do Campeonato em 2008. Fábio Santos é um cara que jogou em diversas Seleções de Base, e teve boas passagens pelo Cruzeiro e fora do país. Maxi López, apesar da escrescência da nossa imprensa esportiva, é um centroavante de carteirinha, forte como poucos no país, e mete gol. Jonas teve um excelente 2008. Herrera, Ruy e Jadílson foram contratações questionáveis, MAS melhores que as opções de 2008.

Com isso quis mostrar que tivemos uma montagem razoavelmente bem pensada do nosso plantel, focada nas deficiências mais claras da equipe. A mesma equipe que começou o Campeonato Gaúcho muito bem, articulando jogadas e com consistência.

Mas esta mesma equipe, e me refiro especialmente à Direção e ao Comando Técnico, cometeram um erro que costuma ser fatal no futebol. Esconderam tanto o jogo que não o encontraram mais. Me refiro aos três Gre-Nais do Gauchão. Nos três, o descompromisso da equipe, a montagem do time que ia a campo e as intervenções do Roth foram fatais, e estas derrotas desequilibraram a equipe à tal ponto que, a partir dali, ela jamais conseguiu recuperar a consistência, a liga.

Esta circunstância foi forte à tal ponto que tornou insustentável a manutenção do técnico Celso Roth. Data venia, não o acho mau técnico. O problema é que ele tem problemas quanto à vencer títulos. Parece que à primeira visão da possibilidade de vencer um torneio de peso, ele "murcha". Em 2008 não foi diferente. Com tempo para treinar e encaixar a equipe, após os fracassos no Gauchão e na Copa do Brasil, fizemos um Primeiro Turno absolutamente irrepreensível. Uma campanha marcada, TAMBÉM, pelo acaso e as gratas surpresas de Rafael e William. Porém, no Segundo Turno, fomos um time facilmente batido e manjado, apesar de pragmático.

Então, após um período de espera marcado pelo comando do Marcelo Rospide, alguém que dedicou mais de dez anos de sua vida ao Grêmio, e que no comando do time tratou de manter tudo em ordem, sem estrelismo, com muita seriedade e que merece nosso respeito (e quem acredito ainda tenha um grande futuro pela frente), chega Paulo Autuori, com a missão de um trabalho em longo prazo, e que apesar disto já mostra resultados num dos seus pilares, a integração e valorização das Categorias de Base. Claro que isso cobrou seu preço. Fomos presa fácil para o Cruzeiro, na Libertadores, apesar dos pesares.

Agora entra em cena o Acaso. Perdemos jogadores imprescindíveis à equipe, mas ganhamos outros. No Gauchão, perdemos para o ano um de nossos melhores volantes, o William Magrão, apesar de ser também um dos mais perseguidos pela torcida. É um jogador moderno e voluntarioso, com boa resistência física. Chega forte à frente, marcando até seus golzinhos, e é forte na marcação. É mais jogador que seu substituto, o Túlio. Mais jogador e forte fisicamente. Aliás uma das grandes fraquezas da nossa Meia Cancha: lenta demais. Formada em sua escalação ideal face aso jogadores disponíveis, tinha apenas um jogador capaz de manter um ritmo forte do início ao fim, o Adílson. Souza, Tcheco e Túlio são jogadores já longe do ideal físico.

Mas achou-se um jogador chamado Mário. Conhece o Mário? Ele já apresentou suas credenciais, e se continuar jogando assim, chegará rapidamente à seleção principal. É um jogador fora-se-série, um extra-classe, e na minha modesta opinião, a revelação do campeonato.

Por fim, as contratações para o segundo turno foram todas decepcionantes em termos de desempenho. Um Rochemback gordo e um Lúcio burocrático, além de vacilantes e falhos, determinaram a estagnação de nosso crescimento na reta final do torneio. Foram vários os jogos em que ambos foram os destaques negativos, errando muito e acertando pouco.

A conclusão da torcida é que faltou garra. Faltou bem mais do que isso. Faltou sorte e acima de tudo atitude de campeão, de vencedor, de passar por cima dos percalços, e brio para dar mais em campo, o suficiente para suplantar ali todos os problemas. E os responsáveis por isso não foram nem técnico, nem atletas, nem torcida. Foram os Diretores de Futebol e o Presidente do Clube. Alguém que diz que Gre-Nal não vale nada não pode entender futebol. Há muito tempo nosso Dpto. de Futebol é infestado por pessoas que nada entendem de futebol.

É disso que precisamos para 2010, para que os acasos nos sejam favoráveis.

Para os mais ortodoxos, fica a frase do glorioso Telêmaco Frazão de Lima, um dos mais ilustres gremistas que este planeta azul teve o prazer de receber:

"Ganhar ou perder é do jogo. O importante é jamais sair de campo sem a certeza de ter dado o máximo de esforço e dedicação em defesa da gloriosa camisa tricolor do Grêmio!"

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

1000 Cervejas que você tem que beber antes de morrer

Boa Noite,


Gente, só quero aproveitar meu blog pra divulgar meu projeto de Blog sobre Cervejas.

A idéia é apresentar cada vez uma cerveja diferente do que o grande público conhece.

Hoje a escolhida foi a Schmitt Sparkling Ale. Aproveitem.



Abraços,
André R. Finken Heinle

sábado, 24 de outubro de 2009

Rise and Fall: a história de uma crise

"If you put the federal government in charge of the Sahara Desert, in 5 years there'd be a shortage of sand".
Milton Friedman

Quando do estouro da Crise Financeira Mundial, os Profetas do Apocalipse, antes condenados ao ostracismo acadêmico e político pelo próprio fracasso, ressurgiram das cinzas, qual Fênix rediviva, estufaram o peito, ergueram a cabeça e, uma vez mais, anunciaram o fim do Capitalismo, e o início de uma nova era, um novo tempo. Novamente, como já haviam feito inúmeras vezes, eles distorceram a realidade até que ela se enquadrasse nos seus conceitos ideológicos antiquados. Como em 1929 e como na Crise do Petróleo, informaram aos "infiéis" que o motor propulsor do capitalismo era justamente e força interna que o iria destruir: a liberdade econômica.

O ponto central desta idéia era bastante simples e palatável: fora a ganância exacerbada dos banqueiros que havia gerado a Crise. Diante deste pressuposto, fica fácil condenar o Capitalismo e a Liberdade Econômica. É uma velha tática de discussão, a Tática do Espantalho. Escolhe-se um espantalho facilmente condenável. Neste caso, a Liberdade Econômica como culpada pela crise. Entra-se na discussão basicamente vencida, derruba-se o Espantalho e anuncia-se como o vencedor do debate. Pronto.

O que os nossos gloriosos guerreiros não comentaram é que não se trata de uma Crise de Liquidez, muito pelo contrário. É uma Crise de Solvência. Mas pra entender isso, quero explicar umas coisinhas, fazer um flashback, até o início de tudo.

"E Deus criou a Terra, e viu que era bom..."

Ops, não TANTO... Para compreender as raízes desta Crise, é preciso entender a história recente da Economia Americana. Após um relativo sucesso da Administração Clinton em estabilizar a economia interna e distender as relações internacionais, a Administração Bush (compreenda-se, o Alan Greenspan, incensado como gênio, trabalhou para as DUAS administrações) falhou em controlar os Déficits Gêmeos, Fiscal e Comercial. Com a progressiva elevação dos gastos militares, em especial, e a conseqüente e gradativa degradação da Economia Interna, o Gov. Americano decidiu reduzir arbitrariamente as taxas de juros afim de reanimar a economia. Algo parecido, portanto, com o que defendem em Terra Brasillis os economistas mais heterodoxos e estruturalistas, os socialistas e os seguidores cepalinos. É de fácil constatação que uma economia com liquidez crescente consegue facilmente crescer de forma rápida. Até um cachorro consegue fazer isso. Mas sempre que o Governo manipula a Economia como se fosse uma marionete, na crença de que pode melhorar a alocação de recursos, mais cedo ou mais tarde, a economia cobra o seu tributo.

É simples e complicado ao mesmo tempo. Ao mesmo tempo em que relaxa a política monetária baixando as taxas de juros, o governo aquece a economia, o que também acaba gerando uma demanda inflacionária. A economia aquece porque negócios que antes não eram viáveis, passam à ser, de forma artificializada, como que por um passe de mágica. Mas quando a inflação - e as pressões dos Déficits Gêmeos - se fizerem presentes, e o Gov. tiver novamente de elevar a taxa de juros (e garanto à vocês que isso vai acontecer, cedo ou tarde), estes negócios artificialmente feitos viáveis, voltam à ser inviáveis, e ai vem a ressaca do aquecimento induzido da economia.

Foi isto que ocorreu. Pequenos investidores familiares, atraídos pelo tremendo e repentino aquecimento do mercado imobiliário, já forte em países desenvolvidos, começaram à especular com imóveis cujo preço estava inflado artificialmente. Um exemplo bem prático. Uma família com uma hipoteca de US$ 100.000,00, cujo imóvel teve seu preço elevado à US$ 200.000,00 teve ofertado por instituições bancárias créditos para serem lastreados neste aumento de preço dos imóveis. Estas instituições venderem títulos no mercado afim de obterem recursos para emprestarem. Trocando em miúdos, estas instituições lastrearam seus títulos em créditos lastreados em preços elevados artificialmente de imóveis. Em alguns casos, as instituições que compraram tais títulos, também emitiram títulos para financiarem as operações. Estas operações levam o nome de "Derivativos", e foram os grandes alvos da fúria dos Profetas do Apocalipse.

Ocorre que, no princípio de toda essa situação está uma redução de juros, que feita artificialmente e num país cujos Déficits Fiscal e Comercial já eram um pesado fardo para a economia interna gerou toda a bolha especulativa no mercado imobiliário.

Mas tem uma coisa ainda mais bizarra em toda esta situação. Para vencer a crise, os Governos ao redor do Mundo optaram por qual remédio? Reduzir as taxas de juros artificialmente. Ahh, a sutil ironia, esta brincalhona. De toda a sorte, onde estarão os Profetas do Apocalipse agora, que a crise está cedendo?! Pois eu lhes digo facilmente: aguardando a nova bolha que surgirá das políticas anti-cíclicas que os Governos ao redor do Mundo operam para vencer a Crise. Senão vejamos: estas políticas aumentam o Déficit Fiscal e aumentam as Pressões Inflacionárias. Hummm, percebem alguma semelhança?

domingo, 9 de agosto de 2009

Feliz Dia Dos Pais!

Feliz Dia dos Pais!!


Como diz um amigo meu, "nasci pelado, careca e sem dentes"... Foste tu que me criaste, velho. Tu e a mãe.

Te lembra, velho, dos churrascos na casa do Vô, na casa do Dindão? Te lembra da gente indo buscar cerveja naquela distribuidora, perto da vó? Ouvindo Leandro e Leonardo?

Te lembra, velho, de tu me levando de bicicleta no Vô?

Te lembra, velho, das nossas brigas? Ahh, as nossas brigas. Que saudades que tenho delas, ao mesmo tempo que me arrependo da minha cabeçudice, aquela mesma que herdei de ti! Te lembra como eu ficava beiçudo, mesmo quando tu me pedia desculpas dos teus erros?

Te lembra, velho, quantas vezes rimos das desgraças dos colorados? Te lembra, velho, quantas vezes a gente teve que engolir sapo, por causa dos vexames do Grêmio?

Te lembra, velho, quantas vezes, depois do almoço, a gente ia pro pátio, pegar um sol, escutando Sala de Redação? Saudades também desses momentos! Das nossas intermináveis discussões, troca de idéias. Sinto saudades de não ter quem discorde das minhas idéias estapafúrdias.

Te lembra, velho, quando tu passava em direção ao teu quarto, e eu, sentado no sofá, tu me fazia um rápido cafuné? Te lembra, velho, dos nossos apelidos nada gentis, mas sempre muito engraçados? Que saudades que sinto de te chamar de "velhinho", "caduco", "héufiudjou", "créco-laser"!

Te lembra, velho, dos churrascos aqui em casa? Todos elogiavam teu churrasco. Te lembra, velho, os nossos consertos aqui em casa? Fazíamos de tudo. Não havia NADA que não pudéssemos consertar.

Sabe que nada mais tem a mesma graça sem tu aqui? Que graça tem ver jogo do Grêmio, se não for pra tu cornetear e eu ficar brabo contigo por isso? Que graça tem as minhas conquistas, se não é pra te mostrar e te deixar orgulhoso?

Só eu sei o quanto te decepcionei, a vida toda. Só agora vejo o porque de toda tua dedicação à nós, mesmo que tu não quisesse às vezes transparecer. Mas agora terias orgulho, muito orgulho de mim. Tenho certeza disso. Agora te entendo, mais do que nunca. E porque só agora?

Mas hoje é dia dos Pais. Mas tu foste sempre muito mais do que isso. Foste pra mim um Mestre, um Mentor, um Guru. Foste meu Esteio. Foste acima de tudo meu BAITA amigo.

Conhecerás também teu neto. Te lembra, velho, o quão faceiro tu estavas em ser avô? Pois é, agora té ele aqui, faceiro, risonho, querido, bonito! E agora te entendo, mais do que nunca. E mais do que nunca tenho orgulho de ti, da tua vida, das tuas conquistas. Criaste uma família fantástica, que agora, na tua ausência, eu quero cuidar, pois nenhum legado teu é mais forte que este. Agora és mais do que um pai, és um avô, e daqui há alguns anitos apenas, teu neto vai ouvir as histórias tuas. Minha esperança é que ele ouça da tua boca.


Mas nada disto importa mais, AGORA. Quero te dar meu FELIZ DIA DOS PAIS! À ti, meu velho guerreiro, e ao meu BAITA AMIGO Felipe, que nos presenteou com o Pedro!!!

E à todos os pais do Mundo!

Nos veremos, velho, um dia qualquer. Disto tenho certeza. Iremos nos rever... Resta esperar.


Um Grande Abraço,
Do Filho que Te Ama!!!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Haaaaaaaaaaaaaja Coração, Amigo!!!

Saudações, Amantes do Futebol!!!


Semana de FORTES EMOÇÕES, para o terço colorado e para os dois terços gremistas deste Rio Grande... O Inter decide a Copa do Brasil com o Ron... digo, com o Corínthians, enquando na Quinta-Feira o Grêmio mede forças com o Cruzeiro, por uma vaga na finalíssima da América.

Ambos retornam aos seus domínios com placares desvantajosos na bagagem, além de muita fé e animação. "Yes, we can", como diriam os atletas norte-americanos, hehe...

Minha cabeça insiste na tese de que o Inter encerrará sua jornada com a faixa de campeão, enquanto os gremistas voltarão para suas casas com um gosto amargo na boca. Meu coração diz que pavimentaremos o caminho da Libertação das Américas com as pedras que uma certa raposa está nos deixando pelo caminho.

Para vencer, a Dupla precisa não só do futebol, mas também da força vinda dos Pampas e das Arquibancadas. Precisa colocar o oponente nas cordas e surrá-lo um pouquinho. Mas se virar o intervalo com um tento à zero, aí é o "coração na ponta da chuteira, amigo"! Daí preteou o olho da gateada!

Fato é que os dois times mereciam melhor sorte e placar para trazer na bagagem, mas ainda podem buscar os resultados.


Não te MIXA, Grêmio véio!

E Inter, estamos contigo. Inter 3x1 Corinthians, EU ACREDITO!!!

Abraços,
E Bom Jogo à Todos!
André R. Finken Heinle.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Emprego Novo, Vida Nova

Boa Noite Crianças,


Muitos de vocês já devem saber. Agora sou Concursado como Escriturário do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A, o glorioso Banrisul, o Banco de Todos os Gaúchos. [perceberam a "vestida de camisa"? hehe]

Tô gostando muito, a equipe com a qual tô trabalhando na Pessoa Jurídica é excelente, estão me ajudando muito e todo o pessoal da agência é ótimo.

Trabalhar na PJ também sempre me atraiu bem mais que outras funções do Banco, então também tive certa dose de "sorte".

Acho que é uma grande oportunidade pra minha vida profissional. Tô bem feliz.

Era isso, cambada.


Abraços,
André R. Finken Heinle

domingo, 26 de abril de 2009

Schmitt Sparkling Ale

Boa Tarde,


Gente, dando seqüência à "diversificação" do Blog, quero dividir com vocês uma experiência que tive no final de semana passado.

Bom, em função dos meus já famosos problemas financeiros, eu tinha dado uma parada no meu hobby de comprar e beber cervejas diferentes. Mas agora, pude continuar. No Bourbon Novo Hamburgo eles têm uma grande variedade de cervejas artesanais e importadas, e uma delas em especial me chamava a atenção: era a Schmitt Sparkling Ale, da cervejaria artesanal Schmitt Bier, de Porto Alegre.

A história desta cerveja é bem peculiar. O "estilo" Sparkling Ale foi criado pela Coopers, da Austrália, e até segunda ordem, é apenas uma Pale Ale bem mais carbonatada, o que confere à cerveja uma refrescância e drinkability grande, sem perder a complexidade de uma Ale. A Schmit Bier, no entanto, chegou à receita quase que de forma acidental. Eles estavam testando um sistema de arrolhamento de cortiça para uma cerveja deles, e por isso usaram receitas da Ale extra-carbonatadas afim de conseguiram grande pressão na garrafa. Depois, acabaram optando pelo arrolhamento metálico. Mas então descobriram que tinham uma BOA cerveja em mãos. ¹

Surgiu aí a Schmitt Sparkling Ale, que pela peculiaridade (é uma das três ou quatro no mundo na sua categoria) e pelas ótimas notícias que tinha ouvido, fizeram dela meu "alvo". Pois foi assim, comprei e deixei gelando para o Fim de Semana.

No sábado à Noite, dia 18 de Abril, preparei o "ritual", e fui então prová-la. Fantástica cerveja. Espuma espessa e duradoura, de cor puxando para um creme ou bege bem claro. A cor alaranjada de dar água na boa. Um corpo bem interessante e um aroma convidativo. Assim pode ser definida esta cerveja. Abaixo a Ficha!


Aparência:

A Schmitt Sparkling Ale mostra-se fantástica nesse quesito. Com uma espuma espessa e muito duradoura, ela tem o corpo turvo e uma cor alaranjada de dar água na boca. Nota 4 de 5.

Aroma:

No aroma, o Malte é bem pronunciado, um pouco mais que o Fermento e o Lúpulo, mas estes últimos também dão o ar da sua graça! Podem ser percebidas notas florais e cítricas, bem como um certo tom de aveia. Ainda podem ser percebidos de leve cravo, baunilha e banana. Nota 6 de 10.

Sabor:

O sabor dela consegue refletir a complexidade do aroma. Tem média duração, mais adocicado do que amargo. Nota 7 de 10.

Paladar:

No paladar, corpo médio e uma carbonatação bem presente. Retrogosto persistente, puxando para o amargo! Nota 3 de 5.

Geral:

É uma cerveja muito boa, que te faz querer repetir cada gole. Gostei. Nota 15 de 20.

Total:

Nota 3,5

Fiz esta avaliação também no Brejas. Link. E aqui o scan da Ficha. Link. Links das comunidades, Cervejarias do Rio Grande e Confraria da Cerveja RS.

É isso aí gente, pessoalmente eu recomendo. Boa semana à todos!!!


Abraços e Beijos,
André R. Finken Heinle

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Quando as coisas acontecem...

... e tem vezes que a gente não pode fazer nada.

E sempre rola um ressentimento, um arrependimento, uma mágoa. Mas o impressionante de tudo isso é que às vezes parece que as coisas acontecem por um acaso, como se fôssemos só um bote à deriva, ao sabor das correntes marítimas, dos ventos, do nada.

A gente gosta de acreditar, entretanto, que tudo tem um motivo, uma razão de ser e de acontecer. Por isso, gostamos tanto de juntar uma pecinha do lado da outra pecinha, na tentativa vã de montar um quebra-cabeças que não possue regras nem desenho certo. E às vezes vemos "pêlo em ovo", e sempre tem um querendo passar a Gilette.

Mas daí a gente aprende que, se é que existe um plano para as coisas, a gente pouco pode interferir, tampouco compreender. E a ilusão de que compreender este plano é comandá-lo, não passa de uma ilusão mesmo. Que a vida é só o menor caminho entre nascer e morrer, e que o que nos cabe é percorrer esse caminho.

Querem saber a moral da história? Não existe moral da história!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Velho Grêmio!

"Bom dia, Grêmio!

Quero ser o primeiro a te abraçar nesta data tão especial. Afinal, sou teu mais antigo parceiro. Nestes cem anos da tua vida, há mais de 94 sou testemunha presencial de uma profícua existência, como se diz nas solenidades.

Já te conheci taludinho, o que me custou alguns cascudos, como é comum nessas amizades de infância. Tudo bem, eu pude dar o troco e chegamos sem ressentimentos à maturidade. Nos meus primeiros anos, quando eu vivia em casa alugada, tu já eras o feliz proprietário de um fortim em bairro chique; depois fui eu que construí morada de concreto e alvenaria, cenário até de festas mundiais; a comparação te estimulou e aí te mudaste para a bela casa de hoje; pouco depois comecei a erguer o palácio onde vivo - e disso tudo lucraram os nossos milhões de amigos. Dizem que somos opostos inconciliáveis e de fato temos grandes diferenças. Não só de idade, mas de origem e, por conseqüência de temperamento e jeito de ser. No geral, és mais contido, eu mais extrovertido, embora, ultimamente, venhas revelando uma pontinha de incontida admiração pela minha popularidade. [nota do autor: legítima "puxada de brasa" pra própria sardinha, hehe]

Somos também muito parecidos (que não nos ouçam os mais radicais dos nossos seguidores), sobretudo na paixão por nossa terra comum, o gosto de representá-la bem, e mais ainda na afeição sem limites por esse jogo incrível, em que uma bola de couro rola pelos mágicos tapetes verdes que habitamos e visitamos, onze de cada lado, milhões pra cada lado.

Quando fizeste 50 anos, eu estava lá. Quase estraguei a festa, desculpa o mau jeito! (faz parte: não esqueçamos dos cascudos...). Quando eu fiz 60 anos, também te chamei para a comemoração, que, por sinal, terminou em barraco, o que também faz parte. E a cada 15 de setembro eu vou na tua casa, como vais na minha a 4 de abril, e ali trocamos discursos em que, nós sabemos, o apreço é sincero. Dizem até que não podemos viver um sem o outro.

Tiveste grandes dias e amargas passagens nestes cem anos, como eu também, nos meus 94; a vida é assim, mais alto o coqueiro, maior é o tombo, diz a canção popular - mas ninguém nos acusará de termos jamais violado o nobre espírito que preside as competições esportivas. Com os bons e os maus resultados, aprendemos e também ensinamos que não há desonra nas derrotas de campo, e que a uma hora de amargura sempre se erguerá um momento de glória.

Recebe, velho Grêmio centenário, o abraço nonagenário do Internacional."

O texto acima foi publicado, em nome do S. C. Internacional, na Segunda-Feira dia 15 de Setembro de 2003. Assinado por um então humilde Fernando Carvalho.

Na verdade foram belas palavras, que certamente serão retribuídas por nós, no centenário do rival. Afinal de contas, a rivalidade pode e deve permanecer no campo gramado ou no campo das idéias e das brincadeiras, nada mais que isso. Porque quando se generaliza e se extremiza as coisas, a gente perde a beleza delas. Quem já foi num Gre-Nal sabe a magia que é, tu não assiste um jogo de futebol, tu sente um momento único. Por causa do extremismo de alguns (e às vezes, de muitos), a gente está perdendo isso.

Que atitudes como esta acima sirvam para resgatar o velho espírito do Gre-Nal, das flautas, SIM, das tiradas dos dirigentes, SIM, do vigor e da firmeza dentro de campo, SIM, mas também com a grandeza que nos foi sempre peculiar neste que é, na minha nada humilde opinião, o maior clássico que o mundo já viu.


OBS.: O texto foi encontrado em jornal guardado, antigo, pelo amigo Maurício Brum, proprietário do ÓTIMO blog Futebesteirol [http://futebesteirol.blogspot.com/], o qual permitiu a reprodução do mesmo.


Abraços e Beijos,
André R. Finken Heinle.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Welcome, bêibe!!!

Saudações, Sras. e Srs.!


Depois de MUITO refletir, decidi criar meu próprio Blog. É o clichê dos clichês, afinal de contas hoje qualquer guaipeca tem um. Como bom guaipeca, não posso ficar de fora.

Mas apesar disso, hoje não falarei sobre nada, quem sabe amanhã. Ou não.


Abraços e Beijos,
André R. Finken Heinle