domingo, 20 de agosto de 2017

0016: Augustinus Weiss

Boa Tarde Galera,


Hoje a degustação foi diferente e muito especial. Trata-se da primeira leva da Augustinus Weiss, que produzi com meu sócio o grande Márcio Winter!


Como toda primeira produção, sofremos com imprevistos que não foram, obviamente, previstos de antemão. Principalmente problemas com a serpentina de resfriamento e com o fermanto. Naquele, um vazamento que obrigou a segurar a serpentina durante o processo para não vazar água para dentro do mosto. Neste, descobrimos posteriormente que o fermento proposto na receita podia causar uma acidez e adstringência indesejados.

Acreditamos, após o priming, que a carbonatação estaria prejudicada. Este hipotese foi descartada após servido o primeiro copo.

Carbonatação bastante interessante.

A acidez também foi amenizada após a maturação e ficou mais evidente principalmente no aroma e apenas residualmente no sabor, que não obstante ficou mais seco do que o recomendável..

Apesar disto, pode-se dizer que saiu uma boa cerveja e esperamos que possamos melhorar a receita nas próximas levas.

Ao ser servida, o creme diz de pronto a que veio. Espesso, duradouro, perolado, branco. Perfeito! A cor amarelo pálido e o líquido poderia apresentar maior turbidez, porém nada que comprometa o resultado final da aparência. Nota 4/5.

O aroma intenso sofre algum prejuízo da presença de notas ácidas, como comentamos acima. No entanto, podem se notar a presença de aromas de pão e cereais. Levemente adocicado. O lúpulo se mostra moderado, com notas cítricas principalmente como também florais. O levedo se manifesta mais na acidez e o álcool se mostra de leve a moderado. Apesar da intensidade da acidez, os problemas param por aí e ainda tem-se um resultado aceitável. Nota 5/10.

A presença da acidez no sabor foi mitigada pela maturação. Muito intenso e de longa duração. Destaca-se principalmente o doce do malte, com um toque seco da acidez e do álcool, porém o resultado final foi bem equilibrado. Nota 16/20.

A textura é cremosa de leve a moderado, com corpo médio. A carbonatação está excelente, o que deixa o líquido bem vívido, liberando seus aromas. O final é levemente adstringente, e bastante duradouro. Nota 3/5 para a sensação.

No conjunto, a cerveja perde um pouco por conta da excessiva acidez, mais destacada no aroma, porém permanece razoavelmente equilibrada e muito bem encaixada no estilo. Nota 7/10.

Nota Geral: 35/50.


Ficha Técnica Nome: Augustinus Weiss Fabricante: Augustinus Estilo: Weiss - 15A Gradação Alcoólica: N/D  


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domingo, 18 de junho de 2017

0015: Tupiniquim Red Ale



A coloração é bem avermelhada, entre o translúcio e opaco. A cor e a generosa e persistente espuma bege emprestam uma lindíssima aparência para esta Red Ale. Nota 5/5.
O aroma bastante marcante, ao contrário das colegas da marca Tupiniquim. Malte, caranelo, tostado invadiam o ambiente. Nota 7/10.
O sabor também marcante. Doce, maltado e tostado com toques mais suaves de café. Nota 14/20

A cerveja é moderadamente forte, com bom corpo e textura levemente cremosa. O álcool poderia ser mais presente mas dá uma sensação de equilíbrio. O retrogosto é duradouro porém leve. Nota 3/5.

No conjunto uma ótima cerveja, particularmente para dias de inverno. Poderia ser mais potente e com maior teor alcoólico. Mas equilibrada. Nota 6/10.

Nota Geral: 35/50.


Ficha Técnica
Nome: Red Ale Fabricante: Tupiniquim Estilo: Irish Red Ale - 9D Gradação Alcoólica: 4,5% ABV 


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0014: Tupiniquim Pilsen



A aparência é ótima, uma pilsen amarelo dourado, palha, bastante translúcida. Boa formação de espuma porém pouco duradoura.. Nota 4/5.

O aroma é bastante tímido, com presença mais marcante do malte e de biscoito. De muito leve, percebe-se o lúpulo. Nota 5/10.

Sabor muito agradável, marcante apesar de leve, porém demasiado efêmero. Dulçor e amargor bastante balanceados. Nota 12/20.

Apesar da carbonatação aquém do esperado, com formação de bolhas de médio para baixo e espuma pouco duradoura, a sensação de drinkability é excelente. Retrogosto leve e passageiro, marcado pelo malte. Nota 3/5.

O Conjunto é médio. Cerveja leve com personalidade apenas média mas com alta drinkability. Podia mais. Nota 5/10.

Nota Geral: 24/50.




Ficha Técnica
Nome: Pilsen Fabricante: Tupiniquim Estilo: German Pilsner - 2A Gradação Alcoólica: 5,0% ABV 


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domingo, 21 de maio de 2017

0013: Tupiniquim Weiss

A Tupiniquim Weiss foi a próxima vítima.



Logo na aparência já tivemos um briefing do que viria pela frente. Uma espuma GIGANTESCA a tal ponto que dificulta inclusive servir a cerveja no copo. A espuma apresenta cor branca e é bastante cremosa. O líquido é claro com cor em amarelo fraco e com muitas borbulhas. Nota 2/5.

O aroma é relativamente fraco, com notas cítricas, principalmente, bem como presença do malte. Como pede o estilo porém mais fraco. Nota 3/10.

A esperança estava no sabor, que teve duração média, porém com equilíbrio leve entre o dulçor do malte e o amargo do lúpulo. Até agora, pelo equilíbrio a melhor faceta desta cerveja. Nota 10/20.

A cerveja apresentou corpo leve, com textura mais aguada, carbonatação borbulhante, e final fugaz e adstringente. A nota da sensação é 3/5.

No geral, o conjunto não é ruim. Prejudicado pela carbonatação excessiva (e, a julgar pelas experiências anteriores, uma característica normal desta cerveja) e demasiada leveza. Poderia apresentar melhores resultados. Nota 4/10.


Nota Geral: 22/50.

Ficha Técnica
Nome: Weiss Fabricante: Tupiniquim Estilo: Weizen/Weissbier - 15A Gradação Alcoólica: 5,5% ABV


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0012: Tupiniquim Pale Ale

Depois de muito tempo, fui inventar de fazer minhas degustações.

Com um Kit da Tupiniquim: uma Pale Ale, uma Pilsen, uma Red Ale e uma Weiss. A Tupiniquim é uma não tão nova cervejaria de Porto Alegre, que hoje já tem um cartel de cervejas bem estensa.

Comecemos pela Pale Ale. Ao abrir a garrafa, o aroma não se manifestou muito, mas sigamos.



Quando cheio o copo, a aparência surpeendeu. Uma Pale Ale com coloração ambar mas no limite do avermelhado de uma Red Ale. O creme, mais ou menos espumoso e perolado, possui côr bege, mas de formação e duração apenas média. Formação de um tímido porém bonito perlage. Nota 4/5.

No nariz, o aroma ficou um pouco confuso. Pôde-se sentir o malte em notas de pão, mas um pouco tímido. O álcool se destaca, prejudicando o olfato dos aromas da cerveja. Também presente o lúpulo, medianamente, com mais toques florais. Nota 4/10.

O sabor bastante leve, novamente prejudicado pelo forte destaque do álcool, um pouco desbalanceado. Duração média na boca, com destaque para o amargor, típico deste estilo. Nota 12/20.

A sensação no paladar é de leve a médio, com textura mais aguada e alcoólica. A carbonatação é vívida, o que não se traduz em creme duradouro nem em dispersão de aromas.
O final foi de médio a duradouro, com retrogosto amargo presente e bastante apreciável. Nota 3/5.

O conjunto não ficou equilibrado, em parte pelo álcool desbalanceado, em parte pela fraqueza de malte e lúpulo. Ainda assim, é uma cerveja relativamente boa dentro do estilo. Nota 5/10.

Nota Final: 28/50.


Ficha Técnica
Nome: Pale Ale Fabricante: Tupiniquim Estilo: American Pale Ale - 10A (BJCP) Gradação Alcoólica: 4,9% ABV

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terça-feira, 21 de abril de 2015

0011: Coruja Baca, mas sem o gole pro santo.

Neste domingo de Feriadão, na companhia da patroa, resolvi eliminar o estoque de cervejas para provar. Já fazia um ano da última postagem, então estava mais do que na hora.

A primeira postagem da série vai para uma cerveja bastante especial. Explico. Quando surgiu a cervejaria Coruja, eles fabricavam dois tipos de Premium American Lagers, a Viva e a Extra Viva, engarrafadas numa garrafa feita para parecer daquelas de remédio antigo e não pasteurizadas, de modo que precisavam de contínua refrigeração.

E são excelentes cervejas. Quando a cervejaria resolveu diversificar, lançou uma edição chamada "Fora de Série", contando com elementos diferentes nas receitas e nomes chamativos.

A primeira foi precisamente a Baca, Amber Lager com adição de Pitanga. Vamos aos resultados!

A cor amarelo ouro escuro se destacava de pronto, com boa turbidez, porém com baixa formação de espuma. De um modo geral a aparência parece ser um ponto forte da cerveja. Nota 4/5.

O aroma não acompanhou. Sobrepunha-se o maltado, o doce. A fruta porém não parecia estar ali. O aroma era interessante mas pouco potente. Nota 5/10.

O doce também estava presente, porém com mais intensidade, no sabor. Cerveja bastante maltada, seca, possivelmente em virtude da torrefação do malte. Mais uma vez não estava a pitanga lá. Porém o sabor estava em linha com o estilo. Ponto positivo. Nota 14/20.

O sabor seco conferia certa adstringência, que beneficiava o retrogosto, curto mas com boa intensidade do malte. Embora não muito carbonatada, o corpo mais consistente sugeria boa carga de malte. A sensação foi em geral positiva. Nota 3/5.

De um modo geral, a cerveja é o que se espera no estilo Amber Lager. Embora perca pontos pela timidez na presença da pitanga, que deveria ser o diferencial, é uma cerveja honesta e gostosa. Nota 4/10, que poderia ser melhor caso a pitanga estivesse lá de verdade.

Nota final 30/50.




Ficha Técnica
Nome: Baca Fabricante: Coruja Estilo: Viena Lager - 3A ou Fruit Beer - 20 (BJCP) Gradação Alcoólica: 5,7% ABV

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domingo, 11 de maio de 2014

Como são feitas as Propagandas Eleitorais!

Eu já tinha visto dois dos três vídeos, mas esses dias a Folha Política colocou os três juntos e decidi postar aqui também.

Feitos por humoristas, captaram a essência das propagandas eleitorais, haja (falta) de criatividade...

Como fazer uma propaganda eleitoral (Pepe Medina)



Jingles que só falam a verdade (Marcelo Adnet)



Programa Político (Porta dos Fundos)



Fonte: Folha Política

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