quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Eu sou apenas um rapaz, latino-americano, bla, bla, bla...

Em 31 de Outubro último, a jornalista Monalisa Perrone apresentava link ao vivo, sobre o primeiro dia de tratamento contra o câncer do ex-presidente Lula. Tudo levava à crer que tratava-se de uma reportagem comum, num dia comum. E seria, não fosse a agressão estúpida, inconseqüente e, pasmem, "justa" na opinião do agressor, identificado como Thiago de Carvalho Cunha.


O portal iG tratou de entrevistar o cidadão, e o que se vê é o perfeito protótipo do esquerdista revolucionário de apartamento, que, por sinal, infesta as universidades brasileiras, em especial as públicas.

Embora seja militante de um movimento bizonho intitulado "Acampa Sampa", o cidadão afirma que "Na verdade, foi uma ação independente e individual. Um amigo meu, que tem um canal no Youtube, me avisou que a Globo estaria lá. Escolhi a Globo de propósito porque tinha a Rede TV!, o SBT e a Record. Escolhi a Globo porque teria mais visibilidade. A Globo nasceu na época da ditadura e manipula as pessoas. Quero provar para as pessoas que todo mundo tem voz”. Nenhum discurso de proto-revolucionários poderia esquecer de citar, obviamente, a Rede Globo. É o típico discurso, mas à seguir veio o que é, realmente, estarrecedor. Ele afirma ter tido apenas a intenção de divulgar seu filme, "Merda no ventilador". “Só queria divulgar o filme, não queria falar nada demais”, disse ele. Veja bem, em nome de divulgar um filme, que imagino seja uma bela porcaria, ele agrediu covardemente uma jornalista. Veja à que nível chegou o intelecto desde cidadão. Claro, a ideologia que ele defende sempre teve um caráter maquiavélico, no sentido de "os fins justificam os meios". É claro que ele acha que seus "fins" são justificáveis, por mais escrotos que possam ser. Afinal de contas, a Monalisa Perrone é apenas uma assecla da emissora da Ditadura Militar e dos interesses americanos.

Segundo o iG, o elemento é "Responsável pelo Comitê de Arte e Cultura do Movimento Acampa Sampa, Thiago, que largou a faculdade de Psicologia no primeiro ano, informou que o movimento é pacífico e politizado. 'Sou muito politizado, tenho 23 anos e, no momento, sou sustentado pela minha mãe'." Vejam bem, SUSTENTADO PELA MÃE. Não me admira que seja um proto-revolucionário, faltou uma sumanta de laço na criança, e agora a mamãezinha sustenta os delírios guevaristas desse barbudo de 23 anos. E a lógica guerrilheira prossegue, ao afirmar que ele se sentiu agredido. "O militante contou que os seguranças fizeram um cordão de isolamento e começaram a agredir os rapazes. Quando eles conseguiram se livrar, apareceram em frente à TV. “Se a Globo quiser me processar, temos uma equipe de 40 advogados apoiando o movimento”, afirmou Thiago. Apesar de citar os advogados do movimento para sua defesa pessoal, ele ressalta mais uma vez que sua atitude foi em causa própria."

Também afirma não estar arrependido. “Eu não tenho medo, eu não quero dinheiro. Eu quero mesmo que ela faça o boletim de ocorrência e que venha a Polícia Federal agora me pegar”.

Se é esse o futuro da nação, escrevi este post muito tarde. Deveria ter feito isso num dia mais simbólico, como o dia dos finados. Que este imbecil ganhe o que quer, ser abordado pela polícia e mandado em cana por darum joelhaço, por trás, numa mulher indefeza e fazer seu trabalho.

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