O que é preciso para fazer um filme de sucesso? Um elenco de atores famosos? Uma história sobre crime e luxúria? Frases de impacto? Uma direção, roteiro, narrativa e estética vanguardista? Bom, se essa é a receita de um filme de sucesso, então Pulp Fiction tem tudo isso, e por isso tornou-se um clássico, com uma fina mistura violência e ironia, e como todo bom filme de violência, muitos palavrões, sangue, e discussões.
Pulp Fiction usou extensivamente de uma narrativa não-linear, entrelaçando três histórias diferentes, que se ligariam de forma inusitada. A de uma dupla de assaltantes, um pigilista pago para perder uma luta, e dois capangas à mando de um gângster e sua esposa.
A história é acompanhada por uma cuidadosamente escolhida trilha sonora, que vai do Surf Rock de "Mirislou" ao Funk de "Jungle Boogie", passando pelo Blues de "Son of a Preacher Man".
Mas o forte do filme é, certamente, os diálogos, bem construídos e que tornaram o filme clássico. A mais famosa é certamente esta:
"Sabe como chamam um Quarteirão com Queijo na França? Royalle Com Queijo".
"Say 'what' again, motherfucker, i dare you, i double dare you, motherfucker"
Entre os atores, estão John Travolta (Os Embalos de Sábado à Noite, A Filha do General e A Senha: Swordfish) e Samuel L. Jackson (Duro de Matar 3, SWAT e O Negociador), este último em grande forma, especialmente em sua fala mais famosa, quando recita a passagem bíblica Exequiel 25:17. Ving Rames (Missão Impossível e Eu os declaro Marido e... Larry) e Uma Thurman (Kill Bill e Batman & Robin) interpretam um gângster e sua esposa. Bruce Willis (Duro de Matar, Os 12 Macacos e Refém) e Maria de Medeiros são um pugilista e sua namorada. Tim Roth (da série de TV Lie to Me) e Amanda Plumper são dois assaltantes. Completam o time Rosanna Arquette, Eric Stoltz, Christopher Walken, e Harvey Keitel, como Winston Wolf, ou apenas "The Wolf" (O Lobo), em grande atuação, na opinião deste blogueiro, uma das melhores da película, juntamente com Samuel L. Jackson.
Reza a lenda, que os soldados espanhóis ao chegarem à foz do Rio
Paraguay, em 1536, ficaram muito impressionados com a fertilidade da
terra às margens do rio, fundando assim a primeira cidade da América
Latina: Assunción de Paraguay. Devido às saudades de seus familiares, os
desbravadores eram famosos pelos seus porres. A fim de curar
suas bebedeiras, os soldados espanhóis começaram a tomar a erva-mate por
notar que ela aliviava a ressaca. Foi assim, que a erva-mate chegou ao
Rio Grande do Sul, transportada na garupa dos guerreiros daquela época.
Desde então, o chimarrão se tornou um dos principais símbolos do Rio
Grande do Sul, a ponto de merecer um dia dedicado a ele, comemorado em
24 de abril.
Em favor da data em que foi fundado o mais célebre de todos os CTG's, o 35 CTG, em Porto Alegre, que nascia neste dia em 1948.
Sendo assim, como uma das "pedras angulares" da cultura gaúcha, exerce forte influência sobre nosso estado.
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O chimarrão pode servir como "bebida comunitária", apesar de alguns
aficionados o tomarem durante todo o dia, mesmo a sós. Embora seja
cotidiano o seu consumo doméstico, principalmente quando a família
se reúne, é quase obrigatório quando chegam visitas ou hóspedes. O
chimarrão é símbolo da hospitalidade sulista: quem chega como visita em
uma casa dessa região, é recebido logo com uma cuia de chimarrão. Então
assume-se um ar mais cerimonial, embora sem os rigores de cerimônias
como a do chá japonês.
A água não pode estar em estado fervente, pois isso queima a erva e
modifica seu gosto. Deve apenas esquentar o suficiente para "chiar" na
chaleira. Enquanto a água esquenta, o dono (ou dona) da casa prepara o
chimarrão.
Há quem diga que isso acaba estabelecendo a hierarquia social
dos presentes, mas é unânime o entendimento de que tomar chimarrão é um
ato amistoso e agregador entre os que o fazem, comparado muitas vezes
com o costume do cachimbo da paz. Enquanto você passa o chimarrão para o
próximo bebê-lo, ele vai ficando melhor. Isso é interpretado
poeticamente como você desejar algo de bom para a pessoa ao lado e,
consequentemente, às outras que também irão beber o chimarrão.
Nesse cenário, o preparador é quem é visto mais altruisticamente. Além de prepará-lo para outras pessoas poderem apreciá-lo, é o primeiro a beber, em sinal de educação,
já que o primeiro chimarrão é o mais amargo. Também é de praxe o
preparador encher novamente a cuia com água morna (sobre a mesma
erva-mate) antes de passar cuia, para as mãos de outra pessoa (ou da
pessoa mais proeminente presente), que, depois de sugar toda a água,
deve também renovar a água antes de passar a cuia ao próximo presente.
Não se esqueça de tomar o chimarrão totalmente, fazendo a cuia "roncar".
Se considera uma situação desagradável quando o chimarrão é passado
adiante sem fazer roncá-lo.
Curiosidades
- A banda gaúcha Engenheiros do Hawaii compôs uma canção chamada "Ilex Paraguariensis", em homenagem ao chimarrão.
- A microcervejaria Dado Bier lançou uma cerveja de mate, a "Ilex".
- Em 2003, a história do chimarrão virou enredo da escola de samba Aliança, de Joaçaba, em Santa Catarina, no Brasil. Na ocasião, a escola conquistou o seu terceiro título.
Eu juro que tentei escrever alguma coisa que valesse à pena. Mas o cérebro travou...
Portanto, sem muito nhém, nhém, nhém, vai aí uma música demais, da banda Focus, um rock progressivo, pesado e instrumental... Prestem bem atenção ao riff principal, muito tri...
Todo mundo gosta de sair por aí, dirigindo, às vezes sem rumo, certo? E todo mundo gosta de música, certo?
Então, era a hora de fazer mais um Top 10, as 10 Músicas para Dirigir.
10. Running on Empty - Jackson Browne
A décima posição fica com Jackson Browne, e sua canção com um poderoso refrão. A levada rápida trás a sensação de corrida, de ir em frente, e a letra fala exatamente disso: seguir seus sonhos, correr atrás, mas com uma quebrada melancólica, talvez nostálgica. Da perspectiva do rock star, a inocência de perseguir o sonho, cegamente, no vazio. Convém lembrar que uma das cenas de corrida de Forrest Gump usa esse somo como background.
09. Vital e sua Moto - Os Paralamas do Sucesso
Não é preciso maiores explicações para o nono lugar. A explícita luta entre o sonho da liberdade sobre duas rodas de um filho e o desejo de segurança de seu pai. O ritmo também crescente parece mostrar a personagem Vital em direção ao seu sonho.
08. The Passenger - Iggy Pop
Essa música, regravada pelo Capital Inicial, em seu "Acústico MTV" - numa versão até bem boa -, é a antítese desse Top 10. É o motorista que torna-se o passageiro, que agora pode olhar pela janela do carro e ver tudo, mas com isso perdendo o comando de qual caminho seguir. Fica com a oitava posição.
07. Me leva pra casa - Bandaliera
Uma das obras primas de Alemão Ronaldo, expoente do Rock Gaúcho, com sua música de liberdade e amor.
06. Take it Easy - Eagles
Apenas um country rock sobre um cara andando pela estrada com sua caminhonete, e assim tirando os problemas da mente, e quem sabe achar algum amor nas rodovias da vida...
05. Roadhouse Blues - The Doors
Não é, definitivamente, uma música com alguma idéia mais prounda. Mas é, como definiu Jim Morrison, "the ultimate bar song", ou a "música de bar definitiva". "Mantenha seus olhos na estrada e as mãos no volante", "essa é para as pessoas que gostam de ir bem devagar" e "deixa rolar, bêibe, rolar".
04. Born to Run - Bruce Springsteen
Um dos grandes artistas genuinamente patriotas dos EUA, com uma música que diz "Bêibe nós nascemos para correr", e com um som desses, tinha que estar na lista, e abocanhou o quarto lugar.
03. Infinita Highway - Engenheiros do Hawaii
Mais uma para a lista das que não poderiam faltar. Mais pelo ritmo e pela temática, porque eu honestamente nunca entendi a letra. Já li que é sobre o consumo de Cocaína, outros que fala sobre amigos que Gessinger perdeu vitimados por acidente de trânsito, enfim... Não sei, talvez nunca saberemos. Mas "a dúvida é o preço da pureza"...
02. Already Gone - Eagles
Uma das melhores do Eagles, a levada remete à estrada sem fim, à liberdade, e até, à encontrar a liberdade, fugindo daquilo que te prende.
01. Born to be Wild - Steppenwolf
Uma das clássicas, com certeza, e com um refrão que se encaixa com perfeição: "Nascido pra ser livre".
Bônus Track: Top Gear Theme
Ao escutar essa música ao volante, eu duvido que alguém não se arrepie lembrando das disputadíssimas corridas pelos quatro cantos do Globo.
Abro este post para recomendar aos Três e Três Quartos leitores deste abnegado blogueiro, para recomendar o blog do Luciano Lessa, um grande amigo, proprietário da Origy Networks(para acessar o site, clique aqui), que oferta serviços de Criação de Sites, Hospedagem, entre outros, participante ativo da comunidade, entre JCI Novo Hamburgo, TV Pé no Saco (conheça clicando aqui), entre outras participações.
O caso é que o blog pessoal dele sempre têm alguns posts interessantes, e destaco aqui a postagem de hoje, primeira de uma série de oito, sobre as "regras" que norteiam o sucesso do Google, uma das maiores empresas de TI do mundo. Abaixo vai a primeira.
SEJA SIMPLES
A página inicial do Google (www.google.com) é um exemplo perfeito do compromisso da empresa com a simplicidade. Para eles, a simplicidade significa rapidez, facilidade de uso e melhor qualidade.
É por isso que os programadores e engenheiros de software que trabalham para o Google são ensinados que os melhores produtos “incluem apenas as funções que as pessoas precisam para alcançar seus objetivos.” Quando estão criando um novo produto, eles não procuram enchê-lo com a maior quantidade de funções possíveis.
A simplicidade é poderosa. (Filosofia da Google)
Por alguma razão, é do ser humano fazer as coisas mais complicadas do que precisam ser. Quando escrevemos, precisamos resistir á tentação de utilizar longas palavras e frases complexas. Mas escrever de forma simples é mais efetivo – e o mesmo vale, por exemplo, para os negócios!
Para ler as outras sete regras ou conhecer mais do site, acesse pelo endereço www.lucianolessa.com.br, ou acesse pelo link que fica no nosso blog, à direita, no setor "Lista de Blogs".
Vencer um jogo cujo objetivo é chegar em lugar nenhum é realmente um desafio homérico, e digno das pobres linhas desta seção do Blog do Finken: quem aqui, amigo, nunca perdeu horas do dia jogando River Raid?
Neste jogo sem fim, você pilotava um avião, chamado de StratoWing, que tinha que abastecer em "postos de gasolina" avulsos,destruindo navios e helicópteros que queriam te derrubar mas não atiravam em ti, por "desfiladeiros" cada vez mais estreitos, e alvejado por "pombos" que voavam de um lado à outro da tela. Pelo visto, nosso bravo piloto de caça voava rasante, podendo ser albarroado pelo navio.
A esperança de nossos inimigos era profundamente assentada em nossa boca-abertisse: só éramos derrubados se acertássemos nos helicópterios, navios ou bordas do que eu chamo e imagino ser um "desfiladeiro", ou não conseguíssemos destruir as pontes que, volta e meia, surgiam de um lado à outro, indicando o fim de uma fase e o início de outra.
Como não tinha um "fim", River Raid apenas somava indefinidamente pontos e mais pontos, para ver quem fazia mais e mais...
A jogabilidade era o "ponto alto" do game. Use o botão vermelho para atirar seus infinitos mísseis, mova o manche para a direita ou esquerda para manobrar, e para trás para reduzir a velocidade (o que torna o abastecimento mais eficiente), e para a frente para acelerar. No seu gênero "Shooter" ele foi o pioneiro do que se chamou posteriormente "Scrolling Shooter", ou seja, quando atirador ou alvo se movem. Antes disso, os jogos do gênero eram bem menos dinâmicos. Neste, o avião cruza a tela verticalmente.
Ao contrário dos jogos da época, o desenho deste era bem menos "pixelado", e com cores sólidas tornava o jogo um dos mais "bonitos" da época. Distingüem-se com perfeição os Helicópteros, os Navios, as Pistas de Reabastecimento com um grande "FUEL" escrito, as Pontes e as "casas" que ficam ao longo do curso do rio, além do próprio rio, com um lindo tom de azul.
O jogo não possui música ou trilha sonora, apenas os sons das ações que ali ocorrem, percebendo-se o som do motor do avião (que aumenta quando se acelera ou diminui quando se desacelera o caça), dos tiros e explosões, dos reabastecimentos (com um som que nítidamente se altera conforme o tanque fica mais completo), e um alarme de alerta para quando o tanque esteja ficando vazio.
Para jogar este jogo, é preciso treino e habilidade para escolher o caminho certo, desviar de inimigos, gerenciar o combustível, mantendo sempre num nível elevado, e atirar em tudo quanto for possível para somar os pontos necessários para ganhar novas vidas e claro, fazer mais pontos do que o seu amigo chato que acha que é melhor em todos os jogos, rsrs...
A cada 10.000 pontos, ganha-se uma vida. Os pontos eram conseguidos da seguinte forma, em ordem crescente:
Navio: 30 pontos;
Helicóptero: 60 pontos;
Posto de Combustível: 80 pontos
Ponte: 500 pontos;
Caça de guerra: 100 pontos.
Curiosidades:
- Houve uma continuação do jogo, River Raid II, porém nunca obteve o sucesso do primeiro jogo;
- No início foi cogitado a idéia de controlar um barco ao invés de um avião;
- Foi o primeiro jogo a ser proibido na Alemanha, em 1984, pois eles alegavam que poderia desenvolver violência nas crianças, ficando proibido até 2002;
- Carol Shaw gostaria que o jogo acontecesse no espaço, o que foi rejeitado pela Activision, que achava que este tipo de idéia já estava bastante saturada devido a diversos jogos com essa idéia.
A graça deste jogo estava, rigorosamente, em continuar jogando. É o legítimo representante do "Video-Game Força", com seus gráficos quadrados e coperos. Quem nunca jogou jamais saberá a tensão e o desafio de escolher um dos lados em uma bifurcação, quando se está com pouco combustível.
Ficha Técnica:
Desenvolvedor: Activision
Distribuidor: Activision
Designer: Carol Shaw
Plataforma: Atari 2600
Lançamento: 1982
Gênero: Scrolling shooter
Modo: Single player
Mídia: Cartucho
E aí embaixo está o verdadeiro final, quando zera o placar, pois o jogo não conseguia contabilizar mais de 999.999 pontos. A lenda dizia que o fim do jogo era o Avião pousando num Aeroporto, ou ainda, encontrando um Paredão que não poderia ser destruído, chocando-se contra ele e explodindo.
Seum cronista esportivo é moldado por seus chavões, então o cronismo esportivo gaúcho e brasileiro ficou mais pobre na madrugada deste Sábado.
Faleceu no Instituto de Cardiologia, onde estava internado, vitimado por uma parada cardíaca, Cláudio José Quintana Cabral, alcunhado de "Mestre Cabral" no meio esportivo.
Distanciado do Olimpo onde muitos cronistas julgam ou crêem estar, Cabral tinha uma relação de simplicidade e proximidade com seu fiel público. Enquanto muitos dos cronistas da nossa geração são pouco afeitos à conversa com os torcedores comuns, ele se mostrava aberto e até satisfeito em ter o contato de seus admiradores. Posto aqui uma imagem que mostra isso, pois me recordo bem quando meu amigo Vinícius ajudou à marcar este encontro, salvo engano, no Tirol (corrija-me se estiver errado, Vinícius), em Porto Alegre, onde jantaram e conversaram sobre imprensa e futebol.
Dono de uma carreira admirável, nas duas facetas do Cronismo Esportivo, foi influente dirigente dos "Mandarins Colorados", que comandariam o clube recém mudado para o Estádio Beira-Rio, após uma imbatível seqüencia de 12 vitórias do Grêmio em 13 Campeonatos Gaúchos.
Junto com outras importantes figuras, como Ibsen Pinheiro, eles levaram para o Inter uma nova filosofia de futebol, abandonando o "futebol arte" e segundo Luis Fernando Veríssimo, aprendendo a lição de outro mestre, o Mestre Osvaldo Rolla, sobre o futebol competitivo, o futebol força, e assim moldando as vitórias do clube colorado.
No outro lado das entrevistas coletivas, Cabral também tem uma profícua carreira jornalística. Formado em Ciências Políticas e Econômicas, foi setorista da France Presse, uma das maus conceituadas agências jornalísticas do Mundo, e dentre outras, das Rádios Guaíba, Gaúcha, onde participou do programa "Sala de Redação", uma referência, e desde 1995, retornando à Rádio Bandeirantes, onde permaneceu até hoje.
Sentiu-se mal nas primeiras horas do Sábado, internou-se, mas não resistiu à parada cardíaca fulminante. Sempre que se vai uma figura, permanece o seu legado, e nada poderá ser mais reconhecido em seu legado do que suas frases de efeito e chavões. Ficam aí embaixo algumas de que me lembro.
"O Ferdinand no Brasil, estaria jogando no Madureira."
"Adebayor é o Adão do Togo."
"Rooney é o Badico inglês."
"O suicídio é um dever!
"Oremos..."
"Olha aqui ó, não vão me passar esse cachorro!"
"Quem pariu Mateus que o embale."
"Como treinador gosta de jogador ruim..."
"O presidente Obino está navegando na Lagoa dos Patos e procurando pelo Farol de Alexandria."