É tragicômica a situação do jornalismo esportivo, no Brasil e no RS. Me saltou aos olhos o post do Wianey Carlet sobre o "ufanismo" brasileiro. Abaixo, trecho inicial, grifo meu:
"Nós, brasileiros, somos mesmo imbatíveis na soberba e presunção. Tivemos a petulância de anunciar Santos e Barcelona como sendo o jogo que o mundo esperava para ver. Fizemos pior: colocamos a dúvida: Messi ou Neymar?"
Senão vejamos, acusa alguns de soberba e presunção, mas o que se dirá de uma das comparações mais esdrúxulas já feitas em toda a hostória do cronismo esportivo?! Em certo post, ele foi capaz de perguntar, livre de qualquer ironia, sobre quem seria melhor: Taison ou Messi! Isso mesmo, leitor, TAISON ou MESSI. Não há motivos para maiores explicações. Leia o post clicando aqui.
Agora, o caso mais bizarro e divertudo dos últimos tempos foi a invenção de "Bruno R. Camargo". Criado pela torcida do Grêmio, com base num usuáriodo Orkut que anunciara sua ida para o Olímpico realizar um teste, uma peneira. Daí então, foi criada até página na Wikipedia foi criada, e com alguns e-mails lançados para a imprensa, a notícia se espalhou. Leia aqui.
Até vídeo criaram. Veja:
Veja a repercussão na mídia.
- ESPN
- UOL
A pergunta que fica é: onde está o profissionalismo da profissão, a busca de fontes, a busca dos dados? No mesmo lugar de onde tiraram, por uns cinco anos, a contratação dada como certa de Rivaldo pelo Grêmio. Se juntar todas as especulações da imprensa, nos intervalos entre as temporadas, talvez menos de 10% dos negócios sejam concluídos, ou existam. E a maior parte, barrigada da imprensa ou bola de empresário para valorizar jogador.
Que a imprensa possa se repensar diante destes fatos.