A banda americana MGMT ganhou notoriedade com seu som único, uma mistura ímpar de rock psicodélico com música eletrônica, conquistando fãs no mundo mais underground. Seu maior sucesso é "Kids", ao lado de "Electric Feel".
Num outro extremo, a banda de indie rock britânica, The Kooks, com um som que têm influências dos Stones, Beatles e Bob Dylan.
O que ambas têm em comum? Nada. Mas The Kooks gravou uma versão acústica do sucesso Kids, que ficou bastante bacana, mesmo sendo dois estilos totalmente diferentes de música. Veja abaixo as duas versões.
Hoje é um dia especial, quero desejar à todos vocês todos uma Feliz Páscoa, que todos possamos colher os frutos do verdadeiro sentimento de renascimento que deve vir nesta data.
O churrasco é a única coisa que um homem sabe cozinhar. Quando um homem se propõe a realizar um, a cadeia de acontecimentos é a seguinte:
01 - A mulher vai ao supermercado comprar o que é necessário.
02 - A mulher prepara a salada, arroz, farofa,vinagrete e a sobremesa.
03 - A mulher tempera a carne e a coloca numa bandeja com os talheres necessários, enquanto o homem está deitado próximo a churrasqueira,bebendo uma cerveja.
04 - O homem coloca a carne no fogo.
05 - A mulher vai para dentro de casa para preparar a mesa e verificar cozimento dos legumes.
06 - A mulher diz ao marido que a carne está queimando.
07 - O homem tira a carne do fogo.
08 - A mulher arranja os pratos e os põe na mesa.
09 - Após a refeição, a mulher traz a sobremesa e lava a louça.
10 - O homem pergunta à mulher se ela apreciou não ter que cozinhar e, diante do ar aborrecido da mulher, conclui que elas nunca estão satisfeitas.
DIREITO DE RESPOSTA
(Escrito por um homem)
01 - Nenhum churrasqueiro, em sã consciência, iria pedir à mulher para fazer as compras para um churrasco, pois ela iria trazer cerveja ruim, um monte de bifes, asas de frango e uma peça de picanha de 4,8Kg que o açougueiro disse ser "Ótima", pois não conseguiu empurrar para nenhum homem.
02 - Salada, arroz, farofa, vinagrete e a sobremesa,ela prepara só para as mulheres comerem. Homem só come carne e toma cerveja.
03 - Bandeja com talheres? Só se for para elas. Homem que é homem come com as mãos.
04 - Colocar a carne no fogo??? Tá louca??? A carne tem que ir para a grelha ou para um espeto que, a propósito, tem que ser virado a toda hora.
05 - Legumes??? Como eu já disse, só as mulheres comem isso num churrasco.
06 - Carne queimando??? O homem só deixa a carne queimar quando a mulherada reclama: "Não gosto de carne sangrando"; "Isto está muito cru"; "tá viva??"...Após a décima vez que você oferece o mesmo pedaço que estava ao ponto uma hora antes, elas acabam comendo a carne tão macia quanto o espeto e tão suculenta quanto um pedaço de carvão.
07 - Pratos? Só se for para elas mesmas!
08 - Sobremesa? Só se for mais uma cerveja.
09 - Lavar louça? Só usei meus dedos!!! (e limpei na bermuda).
No campo dos boatos e lendas urbanas, o terreno é sempre fértil. Em 1984, quando o Grêmio foi derrotado pelo Independiente - vale dizer, o maior vencedor da competição -, surgiram toda a sorte de histórias: o grupo havia rachado no intervalo por conta do Bicho pela vitória, os jogadores teriam boicotado o treinador, dentre outras menos cabeludas...
O fato é que o Grêmio enfrentava um adversário de muito valor, e em dois jogos muito equilibrados, saiu vencedor o time argentino, num gol de ninguém menos que Jorge Burruchaga, campeão com a Argentina na Copa de 86. Infelizmente para o Grêmio, não foi possível dar este título para o Capitão Froner, um dos artífices do clube e de seus anos mais gloriosos.
Aqui corta a cena, e passa para 1993, quando Luis Felipe Scolari, legítimo representante da Escola Gaúcha de Treinadores, de Otto Bumbel, Osvaldo Rolla e Carlos Froner, assumia um Grêmio então vencedor do Campeonato Gaúcho, substituindo Cassiá, sob protestos da torcida. Estaria ali iniciada uma tragetória que tiraria um clube do ostracismo ao qual havia sido efêmeramente condenado, para conquistas que tornariam aquele um período de Ouro. E à cada etapa conquistada, um novo desafio, ainda maior, era interposto, sempre vitoriosamente, até a fatídica final do Mundial Interclubes contra o Ajax, em que o clube foi derrotado nos pênaltis.
Menos de cinco meses depois, apenas, o clube estaria de volta ao Japão para disputar a Recopa Sul-Americana, contra o Campeão da Supercopa da Libertadores, um valoroso torneio vencido por eles, Cul Atlético Independiente. Justiça poética, do lado adversário fardava o vermelho ninguém menos que Jorge Burruchaga, o Carrasco de 84.
Dessa vez a história seria diferente. E por "diferente" entenda-se MUITO diferente. Primeiro com Jardel, em sua jogada característica, e criando contornos de legítima revanche, empatava de pênalti Burruchaga. Carlos Miguel tirava o empate do placar, e complementavam Adílson de pênalti e Paulo Nunes, fechando o elástico 4x1 que daria o título ao Grêmio.
Nascido Aírton Ferreira da Silva, por uma daquelas histórias que tornam-se lendárias e emblemáticas, receberia a alcunha que o acompanharia durante o restante de seus dias na Terra, quando o Grêmio trocou com o Força e Luz, então força esportiva do Rio Grande do Sul, um Pavilhão pelo zagueiro Aírton. Era iniciada uma trajetória que transformaria um simples jogador em uma lenda viva.
Deixando para trás as cores rubras do Grêmio Sportivo Força e Luz, agremiação ligada à Companhia Carris Porto Alegrense e à então CEERG (hoje CEEE), defenderia com êxito outro Grêmio, de tricolor de Negro, Azul e Branco, em quais cores escreveria para sempre o seu nome. Estreou num longínqüo 1954, em 1º de Agosto, contra o Cruzeirinho, de PoA, naquilo que era um Clássico da Cidade, num empate em 1x1, no antigo Estádio da Montanha.
Seu estilo clássico e elegante tornaram-se marcas reconhecidas de seu futebol. A marcação forte, mas leal e pouco faltosa, e a incrível capacidade para o desarme limpo o levariam para a Seleção Brasileira e para o Santos.
Por tudo isso, Pelé o elegeria, informalmente, como um dos maiores zagueiros de todos os tempos, dentre os que enfrentara. E não foram poucos os grandes marcadores que ousaram marcar o Rei Pelé. Ernst Happel, em 1958, Bobby Moore, Orlando de la Torre, Atilio Ancheta e Poletti, todos na Copa de 70, Raúl Machado, em 62, e Cesare Maldini, em 63. Tal admiração rendeu declarações de admiração.
Segundo alguns, Pelé teria dito que "(Aírton) era o melhor zagueiro do mundo". Não há comprovação, mas disse, quando da aposentadoria de Pavilhão que "Agora ninguém mais me marca sozinho". Ainda sobre Aírton, Alcindo Martha de Freitas, o Bugre Xucre, artilheiro do Grêmio, que jogou no Santos ao lado de Pelé, conta história abaixo:
"Quando cheguei no Santos, claro, eu falava muito com o Pelé. Ele tinha sido importante para a minha contratação. Numa dessas conversas, o Pelé quis saber sobre o Aírton. Ele nem sabia o seu nome. Me perguntou quem era aquele queixudo grande e elegante, que marcava sem fazer falta. O Pelé me disse que tinha jogado contra ele sem que fosse tocado uma vez sequer. Sem uma falta, nada. E, mesmo assim, o Pelé me garantiu que era quase impossível driblá-lo. Impossível não podia ser, porque Pelé é Pelé. Mas o Pelé se encantou com o Aírton. Dizia, impressionado: 'Aquele cara me marcou sem fazer falta! Sem nem me tocar. E me marcou, realmente me marcou' "
Ao lado de outros grandes atletas, como Arlindo, Alberto, Altemir, Áureo, Ortunho, Élton, João Severiano, Juarez, Paulo Lumumba, Sérgio Lopes, Milton, Vieira, Alcindo, Marino e Carlos Froner, dentre outros, marcou história no clube com uma seqüencia hegemonia quase insuperável de 11 títulos gaúchos em 12 possíveis, entre os anos de 1956 e 1967, classificações inúmeras para os torneios da Taça Brasil e Roberto Gomes Pedrosa. Venceu também o Campeonato Sul-Brasileiro de 1962, láurea nunca alcançada pelo auto-intitulado "Campeão de Tudo".
Como se não bastasse, em 1956 a Seleção Gaúcha - e não o Internacional, como gostam de bradar os idólatras da mentira, alcançando alguns incautos - representaria a Seleção Brasileira no Campeonato Pan-Americano de Seleções, com jogadores de Grêmio, Inter e Renner, entre outros clubes. Sagraria-se Campeão, vestindo a camisa da Seleção Brasileira, honraria máxima para um jogador do país.
Além do estilo clássico, da elegância, da marcação pouco faltosa, do desarme limpo, outra característica marcaria um novo ponto da carreira de Pavilhão: sairia dela como entrou. A habilidade e intimidade com a bola eram marcantes. Sua jogada característica era levar a bola até a bandeirinha de escanteio, e recuar para o goleiro "de letra" ou "de Charles", como se dizia na época. Acabou cortado da Copa de 1962 conforme retrata a história abaixo.
"O ano é 1962. Os jogadores da Seleção Brasileira convocados para a Copa do Mundo do Chile estão treinando em Campos do Jordão, região serrana do Estado de São Paulo, escolhida a dedo para acostumar os jogadores do “escrete” ao clima e à altitude dos Andes. O zagueiro Aírton Pavilhão, do Grêmio (o único convocado de fora do eixo Rio-São Paulo) recebe uma bola na frente da área e dirige-se até a bandeirinha de escanteio, no que é acompanhado pelo adversário do treino. Chegando lá, Aírton parecia encurralado: atrás de si, o atacante; à frente, o final do campo. De repente, para surpresa de todos, ele gira o imenso corpo de 1m89cm e posicionando a bola do lado de fora do pé esquerdo, chuta-a com o peito do pé direito fazendo um lançamento para o goleiro Gilmar, a alguns metros dali. A isto antigamente chamava-se “dar de Charles” (hoje, chamaríamos “dar de letra”), e era uma jogada muito utilizada por atacantes habilidosos. Eu disse atacantes – nunca um zagueiro comum faria uma coisa dessas. Eu disse um zagueiro comum – não Aírton Ferreira da Silva. Todos ficaram boquiabertos com o lance, inclusive o treinador, Aymoré Moreira, que nunca vira nada parecido. E como nunca vira nada parecido, achou melhor dispensar Aírton do grupo que iria ao Mundial, com medo que ele repetisse e errasse a jogada durante o torneio. A verdade é que o único errado nesta história era o próprio Aimoré Moreira: Aírton nunca errou aquela jogada. Com isso, o Brasil perdeu a chance de ter tido o primeiro zagueiro, desde Domingos da Guia, a rivalizar em talento com os nossos melhores atacantes e a chamar a atenção do resto do mundo. A seleção de 1962 ficou mais pobre sem ele."
Foto do ClicRBS, durante o Velório coberto pela Bandeira do Grêmio, e ao lado, tendo segurada a camiseta Alvi-Rubra do Força e Luz.
Dessa forma, Aírton saía da Seleção Brasileira, com a qual poderia ter conquistado a taça, e à 3 de Abril de 2012, Pavilhão saía da vida, e tornava-se mais uma daquelas lendas, vivas ou mortas, que certamente serão cultuadas por décadas, ou mais tempo. E sobre grandes ídolos do passado, como manda o figurino, repousam grandes lendas. Veja algumas delas abaixo:
- Aírton fazia truques: um deles era jogar a bola para cima e, antes que voltasse ao solo, dar outro balão, fazendo-a subir e a torcida no Olímpico urrar. Na descida, Aírton aparava-a na ponta da chuteira.
- Em outro, arrastava a bola até a bandeirinha de escanteio e, de lá, mandava-a "de letra" sobre as cabeças dos atacantes, nas mãos do goleiro do Grêmio.
- Aírton não fazia faltas. Na única vez em que cometeu esta infração, sobre o centroavante colorado Larry, saiu de campo lesionado.
- Em um Gre-Nal, virou lenda a história de ter tirado de cabeça 40 bolas da área gremista.
- Consta que o primeiro drible que levou de um centroavante foi no fim de sua carreira, quando estava prestes a se aposentar.
- Na Seleção Brasileira, Aírton dividiu o campo com outros gênios, como Garrincha, Pelé, Zagallo e Zito.
- Segundo o colega de Grêmio Alcindo, Pelé teria dito, sobre Airton: "Aquele cara me marcou sem fazer falta! Sem nem me tocar. E me marcou, realmente me marcou."
Pavilhão nascera colorado, e chegou à habitar as categorias de base do clube. Colhendo esse ensejo, aproveitamos para parabenizar o Sport Club Internacional, pelos seus 103 anos de "proficua existência", como se dizem nas solenidades. Não esconde-se de ninguém que este blogueiro é gremista, mas são personagens como o Aírton Pavilhão que nos lembram sempre que o respeito mútuo é movido sempre à base da grandeza que é reservada sempre aos grandes personagens. Grandeza de reconhecer a grandeza alheia. Como há muitos anos atrás um ainda humilde Fernando Carvalho dedicou um belíssimo texto ao centenário do Grêmio, que pode ser lido aqui, queremos celebrar tão importante data, porque há cento e três primaveras podemos medir forças com rivais à nossa altura.
A dica dessa semana, emplena Sexta-Feira, é valiossíssima. "Todos os Corações do Mundo", ou "Two Billion Hearts", na versão em inglês, é o vídeo oficial da Copa de 1994, dirigido pelo cineasta Brasileiro Murilo Salles.
A primeira Copa que assisti com interesse, e uma das melhores que houveram nos últimos anos. À começar pelos protagonistas das Seleções Azarão, como Gheorghe Hagi, da Romênia, Valderrama, da Colômbia, Larsson, da Suécia, Salenko, da Rússia, Roger Milla, de Camarões, Okocha, da Nigéria, Stoichkov, da Bulgária, Hugo Sanchéz, do México, Roy Keane, da Irlanda, o goleiro Preud'homme, belga, dentra tantos outros craques que de coadjuvantes muitas vezes fizeram-se protagonistas.
Stoichkov, que ajudou sua seleção à eliminar a Alemanha, então campeã mundial, numa virada digna de filme. Salenko, que tornou-se o maior artilheiro num jogo único da história das Copas, Roger Milla, que bateu seu próprio recorde tornando-se o homem mais velho à marcar um gol em Copa do Mundo.
Sem contar, claro, os grandes protagonistas de uma história inesquecível. O volante Dunga, imagem da derrota em 90, que daria a volta por cima. O artilheiro Romário, convocado quase no apagar das luzes das Eliminatórias para salvar o Brasil do vexame e não classificar-se para a Copa. Pelos vice-campeões, o craque Roberto Baggio, protagonista da derrota, e Gianluca Pagliucca, salvo pela num lance que tornou-se mitológico. Bergkamp e Ronald de Boer, pela Holanda. A Argentina, recheada de craques, eliminada nas Oitavas pela Romênia de Hagi, contando com Batistuta, Caniggia, Redondo e Maradona, o craque indomável, expulso da Copa por Dopping. A Fúria Expanhola, eterna candidata, envergando jogadores do porte de Zubizarreta, Hierro, Guardiola, eliminada nas Quartas. A envelhecida seleção alemã, com sua primeira Copa como país unificado, ostentando ainda o título, e contando com jogadores como Rudi "Tante Käthe" Völler, Jürgen "Golden Bomber" Klinsmann - ambos posteriormente treinadores da Nationalelf -, Lothar Matthäus, e Mathias Sammer, jogador da extinta Seleção de Futebol da República Democrática Alemã.
Na casa-mata, ficaram treinadores como Parreira, campeão, Berti Vogts, da Alemanha, lateral-direito campeão do Mundo em 74, Javier Clemente, pela Fúria, Alfio Basile, pelos hermanos.
Vejam abaixo o vídeo, que é um excelente vídeo, e que à quem tenha visto a Copa de 94, não poderá deixar de arrepiar.