domingo, 26 de agosto de 2012

Cover da Semana: Voodoo Child

Vamos deixar de lado a charlaiada à respeito de Jimi Hendrix: ele é reconhecidamente um dos maiores e mais influentes guitarristas da história da música. Seu estilo experimentalista, cru e psicodélico garantiu à ele tal reconhecimento e principalmente uma música absolutamente única. Identificar que uma música é de The Jimi Hendrix Experience é como tirar doce de criança.

Uma de suas mais famosas músicas é Voodoo Child, um Acid Rock de primeira qualidade. Produto do último álbum da banda - Electric Ladyland -, já então consagrada pela apresentação no Festival Pop de Monterey, de 1967. Em 1970, foi lançado como single, tendo como B Side as não menos famosas Hey Joe e All Along The Watchtower.

Em 1984, Stevie Ray Vaughan e The Double Trouble, donos de uma blueseira de respeito, regravaram para seu segundo álbum, Couldn't Stand The Weather. Apesar de estilos diferentes, Hendrix era a maior infliência de Stevie. "Eu amo Hendrix por muitos motivos. Ele era muito mais do que apenas um guitarrista de blues - ele tocou muito bem qualquer tipo de guitarra que ele quis. Na verdade, eu não tenho certeza se ele realmente tocava violão, ele tocava música", diria ele.

Com um som mais limpo, porém com a habitual habilidade no comando de sua Stratocaster 1959, ele tocou exatamente a mesma música que Hendrix havia escrito desesseis anos antes, durante uma jam session com Steve Winwood. Infelizmente, ambos foram pro outro lado ainda jovens, e já na condição de gênios da música. Hendrix permanecerá para sempre como um dos maiores expoentes da época de "Sexo, Drogas, Paz e Amor", enquanto Stevie foi responsável por revitalizar e trazer o Blues de volta para as paradas dos anos 80 e 90...

The Jimi Hendrix Experience - Voodoo Child (1968):


Stevie Ray Vaughan and The Double Trouble - Voodoo Child (1984):


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sábado, 25 de agosto de 2012

Top 10: Invenções Antigas Que Não Deram Certo

A Revista LIFE publicou uma lista das 10 Invenções que não deram certo. A insólita relação de bizarrices nunca chegou (para nossa alegria) ao circuito comercial, por assim dizer. Segundo a revista, o site Não Salvo (de onde pirateei este post) e este blogueiro que vos escreve, a maioria por ser simplesmente idiota e sem sentido. Veja à seguir e tire suas próprias conclusões.

Toca de cabeça – 1970 – Perfeita para a mulher que não quer lavar o seu rosto gorduroso ou borrar a maquiagem do dia anterior, apenas as outras partes devem ficar limpinhas, né?

Multi-Cigarros – 1955 - A invenção que tambem poderia ser chamada de “ganhe um cancer em 2 semanas” não foi pra frente já que provavelmente todos os usuarios morreram na fase de teste.

 Personal Sauna – 1962 – Imagina que você fica intalado nesse ziper, o que fazer? Nem usar as mãos você pode, elas são limitadas ao mesmo movimento de um Tiranossauro Rex de tão encolhidas. Não se tem o que fazer, apenas esperar ate seu corpo murchar. Sem contar que é um puta trambolho pra qualquer banheiro, pior que a barraca do Gugu!

Robô Bang bang – 1960 – Sim, é exatamente isso que eles fizeram, criaram um robô e deram uma arma pra ele. Genial! Um robô com uma arma carregada já não é algo muito seguro, agora, se você ainda o programar para “brincar” de quem atira mais rapido, ai sim é uma idéia completamente FAIL. (e mortal)

Guarda Chuva para cigarro – 1954 - Te impediram de fumar em ambientes fechados e ta chovendo la fora? Coloque um guarda-chuvinha em seu cigarro que ele não vai molhar! E você? Bom..o que é uma chuvinha perto de um cancer, né? Bobagi. [N.E.: Seria muito útil à um cidadão que certa feita avistei num jogo, chovendo, no Olímpico - com uma mão segurava e tragava o cigarro, enquanto a outra, à guisa de guara-chuva, protegia da água o precioso tabaco]

Metralhadora para cantos – 1953 – Você não consegue ver se na esquina tem um assaltante armado? Isso não é problema, use a arma com o cano contorcido para acertar seu inimigo sem precisar virar a esquina! Ou talvez acabe acertando um inocente….acontece..

Laringafone – 1929 – O que ele faz? Ao inves de mirar a sua boca, o laringafone mira na sua garganta assim seu desgaste para falar ao telefone seria menor ja que ele vai capitar a vibração das suas cordas vocais…..perfeito para você parecer um robô ao conversar com sua esposa. Romantico.

BlindGlasses – 1950 – Não deu certo em 1950 e não vai dar certo agora, ok Kayne West? Motivos óbvios.

Prancha de surf motorizada – 1948 – Isso que da quando engravatados tentam mexer em esportes radicais.

Gaiola para bebê – 1937 – Quando eu digo gaiola, quero dizer: gaiola. La do lado de fora da janela! Pela cara do bebê ele está se divertindo! Só espero que a familia Nardoni não veja esse post para não ter uma alegação de defesa nova. -Nossa gaiola de bebê desmontou!

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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Dica da Semana: 1001 Discos Para Ouvir Antes De Morrer

O objetivo deste post não é exatamente falar do livro, mas dada sua extenção, a obra mostrou-se uma obra de referência. São 1001 discos, dos mais diversos ritmos, com lista puxada pelo Rock, Jazz e Blues.


O mais importante de tudo é: o site Radio 3 Net lançou para ouvir online TODOS os álbuns. São 49 páginas, organizadas cronologicamente, à começar com "In the wee small hours", do Sinatra, lançado em 1955. A seleta (ou talvez nem tanto, considerando a mais enxuta "500 álbuns definitivos do Rock 'n Roll", da revista Rolling Stone) e variada lista ainda conta com álbuns brasileiros de artistas como Tom Jobim e Caetano Veloso.

Para acessar a lista, clique aqui.

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domingo, 12 de agosto de 2012

10 Caricaturas Criativas

Eu adoro caricaturas, e acho que todos gostem. O legal da caricatura é conseguir captar o essencial de uma pessoa, e às vezes não somente da aparência, mas também da personalidade.

Inspirado no site Criatives, seguem 10 Caricaturas Criativas.


Charles Darwin:



Will Smith:

Usain Bolt:

Guga Kuerten:

Morre, Diabo:

Greg House:

Mick Jagger:

Papa Bento XVI:

Pelé:

Raulzito:
 

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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Filmes Recomendados: Clube da Luta

"The first rule of Fight Club is: you do not talk about Fight Club"


E você, definitivamente, não sabe NADA sobre o Clube da Luta, até que o ápice lhe tenha sido motrado. Confesso que nunca tinha visto o filme, apesar ser um filme quase cultuado por uma geração inteira (não imaginava que o filme era de MIL NOVECENTOS E NOVENTA E NOVE) como um filme cult. Na mesma proporção, há os que odeiam e desprezam. É um filme de extremos. Sempre desconfio de filmes com essa pecha, achava que era apenas um filme sobre homens de meia idade cansados de suas vidas medíocres que se juntam para lutar boxe à moda antiga.

"The second rule of Fight Club is: You do not talk about Fight Club"

Bom, na verdade o filme é EXATAMENTE sobre isso, mas de uma forma diferente. Toda a película é centrada em duas personagens. Um narrador sem nome, um cara comum, vivido por Edwart Norton. O típico trabalhador padrão, com seu emprego vivido entre um cubículo e viagens para os quatro cantos do país, cansado de seu trabalho, seu estilo de vida consumista, e acometido de profunda crise de insônia, que ele tenta solucionar de uma forma inusitada: freqüentando grupos de apoio de todo o tipo de situação, dos alcoólicos anônimos aos acometidos de câncer testicular, forjando assim uma vida paralela.


"Third rule of Fight Club: someone yells stop, goes limp, taps out, the fight is over"

A outra personagem é igualmente fascinante. Tyler Durden, fabricante e vendedor de sabão, um cético, um filósofo de botequim em toda sua grandeza e explendor. Uma filosofia da dialética, da contra-cultura, algo subversivo, talvez até marxista. Como um Mestre, Mentor, parece ser dele toda a idéia por trás do Clube da Luta. Tudo principia quando ele pede para o narrador anônimo golpeá-lo o mais forte que puder.

"Fourth rule: only two guys to a fight"

A interação entre uma personagem aparentemente em processo de colapso, catarse, e outro, aparentemente em profundo estado de loucura e psicodelia tornam o filme uma história de compreensão aparentemente difícil. Mas cada seqüencia do Clube da Luta revelada por Tyler parece ter um embasamento filosófico e lógico na pior das hipóteses perspicaz. Tyler parece guiar a personagen de Norton para uma viagem planejada à esta catarse, à esta purificação. "Apenas depois que você perder tudo é que você esta livre para fazer qualquer coisa.", diz Tyler. O que nos leva à uma das melhores facetas do filme: seus diálogos entre estas duas personagens exóticas. Ricos, sempre pontuando o oposto, a divergência, o embate entre dois entendimentos diferentes. É este conjunto que torna o filme surrealista.


"Fifth rule: one fight at a time, fellas"

A película vai representar três atos distintos. No primeiro, uma crítica contundente e - sim, sou eu escrevendo - brilhante crítica ao consumismo (diferente de tantas outras críticas baratas e fajutas, vale dizer), ao atual estilo de vida, à reificação das coisas. É aqui que o pacato trabalhador padrão com insônia vai começar sua jornada. "As coisas que você possui, acabam possuindo você."

"Sixth rule: no shirts, no shoes."

No segundo ato, o sangue escorre pela tela. Novos seguidores aglomeram-se, sedentos por socos, pancadas, sangue, suor e pela sua própria catarse. Tudo é violência, talvez como um meio de libertação, purificação. Neste momento é que cria-se uma liderança quase magnética de Tyler pelos colegas de Clube. Aumenta o entendimento entre o narrador e Tyler. "Auto-aperfeiçoamento é masturbação. Agora, auto-destruição..."

"Seventh rule: fights will go on as long as they have to"

No terceiro ato, volta à tona a contradição. O carisma e a liderança de Tyler o levam à um novo projeto, muito maior do que o Clube da Luta, ao qual lhe seguirão seus súditos, como se à uma Seita pertencessem. Segue o embate final entre Criador e Criatura, talvez a mais comum das temáticas do cinema e da literatura. É aqui onde a mágica acontece. "Dane-se o que você sabe. Você tem que esquecer o que você sabe, esse é o seu problema. Esqueça o que você sabe sobre a vida, sobre amizade e especialmente sobre você e mim"

"And the eighth and final rule: if this is your first night at Fight Club, you have to fight"

Além dos diálogos, a construção e narrativa do filme chamam a atenção, claro. Mas o ponto alto é definitivamente é a atuação de Brad Pitt e Edward Norton. Norton tinha uma carreira raoavelmente incipiente, com destaque para As Duas Faces de um Crime e A Outra História Americana. A personagem de Brad Pitt, para mim, parece muito conectada à outra pela qual foi vencedor de um Globo de Ouro e indicado ao Oscar como Ator Coadjuvante, em Os Doze Macacos, onde interpretava um louco num hospício. Tua carreira já era mais consolidada, contando ainda com atuações importantes por Thelma e Louise, Seven, Inimigo Íntimo e Encontro Marcado.

Por tudo isso, o filme é excelente. Recomendo fortemente. E tu, já viu? O que achou?

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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Dica: 5 aplicações Android REALMENTE úteis

Dica de hoje é artigo sobre aplicativos para Android do Blog do Luciano Lessa.

Uma realidade muito bem-vinda em nosso mundo são os smartphones.

Mas, toda tecnologia tem que vir para realizar mudanças positivas, e nos fazer ganhar tempo e produtividade, não?

Leia o artigo completo clicando aqui.

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sábado, 4 de agosto de 2012

Homem de Ferro, Disco de Ouro!

É muito fácil saber quando se têm uma Obra Prima nas mãos. Não é necessário maiores compreensões, basta sentir. É assim com o álbum Paranoid, do Black Sabbath. O mais vendido da banda, uma preciosa Obra Prima que tornou-se referência no estilo da banda, e para muitas outras bandas.

Um dos singles do álbum também tornou-se legendário. O riff da música é um dos mais conhecidos da banda e do Rock em geral. Trata-se de "Iron Man". A voz marcante de Ozzy também ajuda à moldar o que se tornou a música. Talvez seja possível afirmar que Iron Man, ao lado de War Pigs e Paranoid são responsáveis por moldar alguma parcela do Heavy Metal.

"Has he lost his mind?
Can he see or is he blind?"


Curiosidades:

- O single foi certificado Disco de Ouro no Canadá;
- O álbum foi certificado Disco de Ouro no Reino Unido, Platina no Canadá e 4x Platina nos Estados Unidos;
- A música venceu o Grammy Awards de Melhor Performance Heavy Metal em 2000 com uma versão Ao Vivo;
- Foi consideradapelo canal VH1 como a Melhor Música de Heavy Metal da história;
- Está entre as 500 Maiores Músicas de Todos os Tempos, da Revista Rolling Stone, com a posição 317;
- Muitos artistas já fizeram covers da música, entre eles The Cardigans, NOFX, Metallica e Marylin Manson.

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