quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Futebol: profissionalização das atividades-meio

Abaixo, apenas um post que escrevi, nas andaçnas internéticas, com um pequeno apanhado de idéias sobre a profissionalização do futebol...

Não me parece que a profissionalização desmensurada e irrestrita traga benefícios de longo-prazo para o Clube, exemplos temos vários.

Porém, se a Atividade Fim de um Clube de Futebol É e DEVE ser o Futebol, ela é portanto o centro da atividade política de um clube. É aquela velha máxima, quem conquista o coração dos torcedores não são os Dirigentes que "pagam" títulos, mas aqueles que conquistam. Futebol é a CARA do clube para os seus torcedores.

Porém, nem só de Futebol vive um Clube, até porque o futebol como atividade econômica tornou-se palco de uma idiossincrasia fenomenal: comporta anacronismos dantescos com o fino da modernidade. E eles convivem em relativo equilíbrio.

Portanto, profissionalizar as atividades MEIO de um clube representa um esforço de, talvez, retirar o caráter político e a instabilidade que isso inevitavelmente trás, e permitir que o Mérito e a Competência sejam os fatores de avaliação das políticas aplicadas à cara uma das facetas da gestão de um clube.

O que sabemos é que planejamento de médio e longo prazo não resistem aos casuísmos políticos que à cada dois anos domimam o Grêmio. A solução é profissionalizar estas áreas, como Administração, Marketing, Finanças,Quadro Social, talvez até as Categorias de Base, num esforço para ampliar o horizonte de trabalho destas áreas.

Caso contrário, viveremos de casuísmos e tiros no pé. A gestão financeira da Gestão Duda representa isso. Ao invés de persistir num caminho que conscientemente trilhávamos, e para o qual sabíamos onde nos levaria, voltamos senão para a estaca zero para um estágio que achávamos já superado. Daí a importância de planejar com médio e longo prazo.

Futebol, porém, é uma área em que a Profissionalização ainda não se criou. Como criar indicadores que possam medir o sucesso de um Gerente de Futebol? Isso é assunto delicado, e aí não acredito que a profissionalização possa valer à pena.

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