Nascido em 15 de setembro, num campo de várzea de Porto Alegre - juntamente com o irmão gêmeo Fussball Club Porto Alegre -, aliás, falha imperdoável não ter feito post sobre os 108 anos do Imortal, aos 30 dias de setembro no longínquo ano de 1903, foi decidido que o clube fardaria Azul e Havana, conforme a foto abaixo.
Porém, nenhuma loja de aviamentos da capital gaúcha, no alvorecer do Séc. XX, possuía tecido nesta cor. Daí o Havana foi substituído pelo Preto e acrescido do Brando. Estava criado um dos mais tradicionais clubes tricolores do Mundo, pelas mãos do acaso.
Tu já parou para pensar no quão estranha é a nossa vida virtual?
Seguimos gente que nunca vimos, viramos melhores amigos de gente que por outro modo jamais conheceríamos, defendemos posições e idéias radicais que jamais defenderíamos ao vivo. O anonimato, ou pelo menos um "semi-anonimato", dá às pessoas a sensação de liberdade extrema. Sem essa de teorias sociológicas e psicológicas extravagantes, mas o fato é que a nossa vida virtual nem sempre guarda ligação com nossa vida real.
Um dos motivos é simples: com o crescimento da internet, os usuários acham cada vez mais perigoso expôr-se demais na rede. Outro motivo é também bem simples: algumas pessoas gostam e querem aquele momento de fama que conseguem sendo machões virtuais ou pelomizadores virtuais.
Agora rola na internet um vídeo muito interessante, mostrando o comportamento tido como "normal" na internet, aplicado ao dia a dia. Vejam abaixo. O vídeo enseja uma reflexão sobre nossos modos e comportamentos na internet.
Após apenas alguns segundos, a música dispensa apresentações. Após a famosa introdução "Nanananana" até o mais alheio ouvinte poderia saber de que música se tratava.
O que poucos sabem é que a música não passa de uma regravação de umestranhíssimo rack lançado em 1968 por Joe South, e inexplicávelmente vencedor do Grammy de Melhor Música em 1970.
A versão que todos costumamos conhecer é da banda de Pop Reggae Inner Circle, que protagonizou um meteórico sucesso em meados da Déc. de 90, com músicas como Bad Boys e Sweet (A La La Long).
Abaixo, a versão original e a regravação de Inner Circle.
Poucos povos podem se orgulhar de defender com a própria vida, e contra forças muito superiores em número e força, aquilo em que acreditavam.
Nas bandas ao sul do Mampituba, foi assim durante dez anos que um punhado de estancieiros e peões bateram-se com invejável denôdo as forças de um então Império Brazileiro, representado pela fina flor de seu então imperial Exército Brazileiro. E assim se fez o gaúcho. Nas agruras de uma campanha cortada de lado á outro pelo Minuano, e cravejada de guerras, escaramuças, revoluções, e que criaram e defenderam as fronteiras meridionais daquele que era então o Império Brazileiro transformado depois em uma ordinária República do Café com Leite, quando então tiveram os gaúchos novamente que intervir para que se restabelecesse alguma coisa que pudesse ser chamada decentemente "República". mas isto já é outra história. Voltamos para o fio da meada, e assim se fez o gaúcho. Longe das capitais, isolado e por vezes desdenhado pelos aristocratas cosmopolitas do centro do país. Éramos e somos vistos como "provincianos". Pois é bem isto que somos. Provincianos que ainda guardam o sentimento de liberdade, que devia ser inerente à todos, o sentimento de amor ao chão de onde veio e onde vive, o sentimento de orgulho das tradições, o sentimento de apego à honra, ao caráter, à todas essas coisas que são hoje uma coisa blasé e sem graça. Nos pagos meridionais deste país, a Lei de Gérson custa à "pegar". Aqui, vale a lei do esforço, a lei do mérito, a lei do caráter, a lei do valor. Sozinho, deixado a própria sorte pelo Império que o oprimia, rebelou-se um estado inteiro. E assim se fez o gaúcho, se forjou o gaúcho.
E assim também se fez, muito tempo depois, uma parte do Brasil. Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, principalmente, e outros estados que receberam hordas de migrandes vindos do Rio Grande para desbravar lugares nunca dantes desbravados naquela que já era, então, República Federativa do Brasil.
E é com essa deixa que postarei belíssima música, que conta a história dos muitos que deixaram para trás o chão que tanto amavam para construir, com a força do seu braço, com a astúcia da sua mente e a grandeza de seu espírito, um novo Brasil.
Brasil de Bombacha
Os Tiranos
Após muito tempo guardando
Os limites do Sul do Brasil
O gaúcho migrou para o Norte
E do Norte mudou o perfil
Deixou para traz a campanha
E a beleza dos campos dourados
E se foi a buscar nova vida
Numa terra de mato fechado
Este é o Brasil de bombacha
É a saga da raça guerreira
Nos fundões sesta pátria se acha
Um gaúcho abrindo fronteira
Só quem parte é quem sabe da dor
de deixar o seu pago e sua gente
As lembranças rebrotam ao redor
Só o forte consegue ir em frente
Nos pessuêlos vão laços de afeto
E a honra de ser o que são
Os centauros da banda do Sul
Povo guapo criado em galpão
Ao chegar no torrão de seu gosto
vão semeando alegria e respeito
O trabalho em seguida da fruto
E o fruto é um consolo pro peito
Mate quente ou mate gelado
Chimarrão ou então tererê
Os costumes vão sendo mesclados
Num País com sotaque de tchê
Quando bate a saudade Daninha
Nos gaudérios tão longe de casa
A cordeona resmunga num rancho
E o churrasco respinga na brasa
No alicerce de algum CTG
O Rio Grande campeiro floresce
Aos gaúchos de alma pioneira
Comovido o Brasil agradece
Representantes do Heartland Rock, Tom Petty and the Heartbreakers tem uma vasta coleção de hits. Uma delas, lançada em 1980, alcançou a 15ª posição do US Billboard, e contou com pelo menos quatro regravações dignas de nota: The Chipmunks, Melissa Etheridge, Amy Ray e Vains of Jenna.
Uma ótima música com ótima letra, muito desconhecida dos brasileiros onde Tom Petty nunca fez muito sucesso.
Vale à pena conferir. Comentem.
Refugee
Tom Petty And The Heartbreakers
We got somethin' we both know it
We don't talk too much about it
Yeah it ain't no real big secret all the same
Somehow we get around it
Listen it don't really matter to me baby
You believe what you want to believe
You see you don't have to live like a refugee
Somewhere, somehow somebody
Must have kicked you around some
Tell me why you wanna lay there
And revel in your abandon
Listen it don't make no difference to me baby
Everybody's had to fight to be free
You see you don't have to live like a refugee
Now baby you don't have to live like a refugee
Baby we ain't the first
I'm sure a lot of other lover's been burned
Right now this seems real to you
But it's one of those things
You gotta feel to be true
Somewhere, somehow somebody Must have kicked you around some Who knows, maybe you were kidnapped Tied up, taken away and held for ransom It don't really matter to me Everybody's had to fight to be free You see you don't have to live like a refugee I said you don't have to live like a refugee
No dia 10 de Setembro de 1836, os Farroupilhas e Imperiais travaram a Batalha de Seival, redundando em vitória farrapa. No dia seguinte, Bento Golnçalves proclamava a República Rio-Grandense, que por longos dez anos combateu forças superiores em número, mas não superiores em alma e denôdo, e sem permitir que os derrotassem. Minha humilde homenagem aos que nos precederam e que fizeram deste estado o que ele é hoje, e meu recado às gerações futuras: cultivem e conservem os sentimentos que impeliram os Farroupilhas contra as injustiças e a tirania. Copio abaixo texto de Olavo Bilac.
Esse nome, criado pelo desprezo, foi notabilizado pela glória; a inevitável glória da justiça do Tempo transformou o epíteto injurioso em título de suprema honra. Eram desgraçados, sim, eram pobres, eram maltrapilhos, aqueles guerreiros que para não morrer de fome, contentavam-se com um bocado de carne crua; acampavam e dormiam ao relento, com a face voltada para as estrelas; não tinham dinheiro, nem uniforme e não podiam renovar as botas e os ponchos que o pó das estradas, as balas, as cutiladas, as chuvas estraçalhavam e apodreciam; - mas prezavam seu nome de "Farrapos" e tinham orgulho da sua pobreza; - e eram mais ricos assim, possuindo apenas o seu cavalo, a sua garrucha, a sua lança e a sua bravura. Cenobitas da religião cívica, anacoretas da guerra, vivendo no imenso e fúlgido ascetério do "pampa", esses primeiros criadores da nossa liberdade política não olhavam para si: olhavam para a estepe infinita que os cercava, para o infinito céu que os cobria, - e nesses dois infinitos viam dilatar-se, irradiar e vencer no ar livre o seu grande ideal de justiça e fraternidade.
O ano era 1962, e a data simbólica, o 7 de Setembro.
Grêmio e Inter enfrentavam-se pela primeira vez fora doe Porto Alegre, deixando os domínios dos Eucaliptos e do Olímpico ainda não Monumental. Disputado em Rio Grande, pela Taça Ipiranga, numa clara alusão à data comemorativa, a equipe tricolor venceu por 2x1, gols de Élton e Mariano, descontando o Inter com Flávio.
Uma vez mais, mostrava-se vanguardista o time do Grêmio.
NÃO! Este não é um post meloso falando damor, blá, blá, blá, whiskas sachê! Este post é a Dica musical da Semana.
Lançado em 1985 por uma banda chamada "Huey Lewis and the News" (quer nome mais estiloso que esse, parecendo ter surgido em alguma banda de Rockabilly em 1950 e guaraná com rolha?!), como Single, ficou mais conhecido por entrar na Trilha Sonora de um dos filmes que definiram a Década de 80: De Volta para o Futuro.
Pois bem, a música não foge muito daquele Rockabilly que parecia ser o destino de banda com tal nome, com um incremento de sintetizadores ritimando a letra. Logo chegaria ao topo das paradas na US Billboard, e também no Canadá e Austrália.
Com vocês, The Power of Love, de Huey Lewis and the News.
The Power of Love
Huey Lewis and the News
The power of love is a curious thing
make a one man weep, make another man sing
Change a hawk to a little white dove
more than a feeling, that's the power of love
Tougher than diamonds, rich like cream
Stronger and harder than a bad girl's dream
make a bad one good make a wrong one right
power of love that keeps you home at night
Refrão 1:
You don't need money, don't take fame
Don't need no credit card to ride this train
It's strong and it's sudden and it's cruel sometimes
but it might just save your life
That's the power of love
That's the power of love
First time you feel it, it might make you sad
Next time you feel it it might make you mad
But you'll be glad baby when you've found
that's the power makes the world go'round
Refrão 2:
And it don't take money, don't take fame
don't need no credit card to ride this train
It's strong and it's sudden it can be cruel sometimes
but it might just save your life
They say that all in love is fair
yeah, but you don't care
But you know what to do
when it gets hold of you
and with a little help from above
you feel the power of love
you feel the power of love
Can you feel it ?
Hmmm
Refrão 2:
It don't take money and it don't take fame
don't need no credit card to ride this train
Tougher than diamonds and stronger than steel
you won't feel nothin' till you feel
you feel the power, just FEEL the power of love
That's the power, that's the power of love
You feel the power of love
you feel the power of love
feel the power of love
Listas são sempre um tema polêmico. Nunca haverá consenso, sempre haverá discordância e chiadeira.
Mas a lista da Kiss FM, anunciada pelo site Whiplash, foi feita pelos ouvintes da rádio. Isso mesmo, sem jurados e pseudo-intelectuais da música para palpitar. Eu diria que predominou o bom gosto dos ouvintes daquela rádio. Na lista tem muita coisa boa, e muita coisa que tu pode não gostar, mas não tem como dizer que é ruim.
Vamos dar uma palhinha, abaixo. Destaque para a banda brasileira de metal Angra, que faz mais sucesso em terras estrangeiras do que no Brasil.
1. Faça listas;
2. Leve um caderno de anotações para onde for;
3. Escreva livremente;
4. Fique longe do computador;
5. Seja transcendental;
6. Pare de se autodestruir;
7. Faça pausas;
8. Cante no chuveiro;
9. Tome café ou chá;
10. Conheça suas raízes;
11. Ouça novas músicas;
12. Esteja aberto;
13. Cerque-se de pessoas criativas;
14. Tenha feedbacks;
15. Colabore;
16. Não desista;
17. Pratique;
18. Permita-se cometer erros;
19. Conheça novos lugares;
20. Assista filmes estrangeiros;
21. Agradeça;
22. Descanse;
23. Assuma riscos;
24. Diminua as regras;
25. Faça mais aquilo que te faz feliz;
26. Não te cobre demais;
27. Leia dicionário;
28. Crie quadros;
29. Pare de tentar ser uma pessoa perfeita;
30. Teve uma idéia? Anote-a!
31. Organize seu local de trabalho;
32. Divirta-se;
33. Termine algo.
Em reunião do Conselho Deliberativo do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, a decisão tomada foi a de MANTER O ARQUIVAMENTO DO processo contra José Alberto Machado Guerreiro, presidenteo do clube que lesou a entidade em mais de R$ 500.000,00 (valores de 2000).
Destacamos os números: 101 conselheiros votaram em favor do arquivamento, 66 pelo desarquivamento e 10 não tiveram sequer cabelo no peito para votar pela manutenção do arquivamento - se abstiveram para não se queimar, mas não passam de covardes. Mais de 150 não compareceram.
Houve conselheiro COMEMORANDO. Túlio Macedo, histórico VP do Clube defendeu o imoral ex-Presidente nas rádios. Carlos Josias jogando a merda no ventilador nas rádios.
Infelizmente mais uma vez o torcedor e associado foi enrabado em nome de mesquinharias políticas. Uma coisa, no entanto, é certa: os conselheiros que se abstiveram, os que votaram contra e os que não compareceram merecem eterno patrulhamento do associado, bem como os que defenderam Guerreiro, que foi condenado em última instância pela Justiça tendo LESADO o Clube.
Esperamos que nas próximas eleições o torcedor se recorde desta merda toda.