quinta-feira, 23 de abril de 2009

Quando as coisas acontecem...

... e tem vezes que a gente não pode fazer nada.

E sempre rola um ressentimento, um arrependimento, uma mágoa. Mas o impressionante de tudo isso é que às vezes parece que as coisas acontecem por um acaso, como se fôssemos só um bote à deriva, ao sabor das correntes marítimas, dos ventos, do nada.

A gente gosta de acreditar, entretanto, que tudo tem um motivo, uma razão de ser e de acontecer. Por isso, gostamos tanto de juntar uma pecinha do lado da outra pecinha, na tentativa vã de montar um quebra-cabeças que não possue regras nem desenho certo. E às vezes vemos "pêlo em ovo", e sempre tem um querendo passar a Gilette.

Mas daí a gente aprende que, se é que existe um plano para as coisas, a gente pouco pode interferir, tampouco compreender. E a ilusão de que compreender este plano é comandá-lo, não passa de uma ilusão mesmo. Que a vida é só o menor caminho entre nascer e morrer, e que o que nos cabe é percorrer esse caminho.

Querem saber a moral da história? Não existe moral da história!

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