A história todos vocês conhecem.
Everaldo Marques da Silva, lateral-esquerdo campeão do Mundo com a Seleção Brasileira em 1970, foi homenageado com uma estrela dourada no Pavilhão Tricolor.
Era um atleta simples, de bom porte físico e boa aplicação tática. Sempre firme, porém disciplinado. Em virtude disto, em 1972, foi agraciado com o Prêmio Belfort Duarte, láurea destinada à atletas dos mais disciplinados.
Em Outubro daquele ano, porém, aos 18 dias, Grêmio e Cruzeiro enfrentariam-se pelo Brasileirão. Após marcar pênalti inexistente de Beto em Palhinha. Corriam 32 minutos de pertida. Ao apontar a marca de cal, correndo em direção à área, encontrou o punho cerrado de Everaldo. Foi nocauteado.
Everaldo nem quis conversa, sequer esperou o juiz apitar a expulsão, e foi saindo de campo, como quem com a alma lavada. Contra o que julgava um "roubo", esperou metódicamente ser laureado para desferir violento golpe contra a abritragem do sr. José Favilli Neto.
“Sei que cometi falta grave. Mas não agüentava tantos jogos, tantas viagens sempre longe da família, tanta injustiça dos juízes” Everaldo Marques da Silva
O vídeo abaixo foi achado de João Renato Alves, do blog "Van do Halen". Um precioso VT que mostra o fatídico lance.
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